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sábado, 16 de janeiro de 2010

DESAFIO DO DIRIGENTE ESPÍRITA:APROXIMAR KARDEC DO POVO

Wellington Balbo - Bauru - SP



A grande missão do escritor é se fazer entendido. De nada adianta vir à Terra com tarefa transcendental no campo literário e perder-se em divagações complexas depositando no papel verdadeiras charadas sem resolução.

Quanto mais simples o escritor, mais eficaz a transmissão de sua idéia. Todavia, um lembrete importante é não confundir simplicidade com mediocridade. A simplicidade pode caminhar ao lado da qualidade.

E quando se fala em escritor, simplicidade, missão e qualidade, é impossível não mencionar o nome de um francês que viveu no século XIX: Allan Kardec.

O inesquecível intérprete da espiritualidade foi um dos grandes filósofos de nosso planeta. Abordou temas profundos com simplicidade.

Incompreensível, portanto, quando comentam que ler Kardec é complicado! Ele é claro demais!

Dentre os diversos exemplos de clareza de idéia do notável pedagogo francês selecionamos um parágrafo que consta em A Gênese, capítulo “Os fluidos”. Diz Kardec:

“Tenha um homem a idéia de matar outro, embora seu corpo material esteja impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento, do qual reproduz todas as variações; executa fluidicamente o gesto...”

Exemplo simples e prático, compreensível para pessoas dos mais diversos níveis culturais.

Este é apenas um, pois a obra de Kardec é recheada de exemplos deste quilate. Não há como considerar seu legado difícil de entender. Espírito lúcido oferecia-nos pérolas preciosas de conhecimento de maneira didática e coerente.

O admirável codificador da Doutrina Espírita possuía a capacidade de encantar com suas palavras simples e profundas.

Isso precisa ser divulgado! A simplicidade que Kardec lidava com as palavras necessita chegar ao povo, desmistificando a idéia de que estudá-lo é complexo. Lembro-me do velho paradigma da matemática. Todos consideram estudá-la complicado, todavia a dificuldade das pessoas não é em matemática, mas, sim, na interpretação de texto. Entende-se de forma equivocada um problema e sua resolução será obviamente incorreta. Portanto, fácil concluir que a dificuldade não está no cálculo, mas na compreensão do texto. É o velho paradigma da matemática que por vezes estende-se para a Doutrina Espírita.

Devemos considerar, entretanto, a importância do estímulo às obras da codificação. Aliás, a questão do estímulo compete ao dirigente espírita. Se o centro espírita não se aprofunda no estudo e pesquisa dos livros daquele que foi seu maior expoente é óbvio que o principiante nas lides doutrinárias o considerará difícil de entender. Tudo gira em motivar as pessoas a ler as obras de Kardec, pois assim, com certeza o dirigente espírita cumprirá uma de suas muitas funções: aproximar o notável codificador do povo!

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