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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

AINDA OS SONHOS

Richard Simonetti

Richardsimonetti@uol.com.br



1 – Existem sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos futuros?

A experiência diz que sim. A Bíblia é um repositório de fatos dessa natureza. Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por José, filho de Jacó, sobre anos de fartura e de escassez que se aproximavam.

2 – Os sonhos do faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo nebuloso. É assim mesmo?

Sonhos proféticos exprimem, geralmente, intervenção de mentores espirituais. Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa registra como simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma experiência extracorpórea para o cérebro físico.

3 – Por que isso acontece?

Nosso cérebro tem registro objetivo apenas para experiências que passam pelos cinco sentidos – tato, paladar, olfato, visão e audição. Essa é uma das razões pelas quais não lembramos das existências anteriores. Ao reencarnar, ficamos na dependência de um cérebro zero-quilômetro, sem registros do pretérito. Algo semelhante ao que ocorre em relação às nossa atividades no plano espiritual, durante o sono.

4 – É sempre assim?

Há exceções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial, chamada onirofania, que permite o registro objetivo das experiências vividas no mundo espiritual durante as horas de sono. Exemplos típicos são os sonhos de José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi orientado durante o sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada hierarquia que o acompanhava.

5 – Pode não se cumprir um sonho profético?

Sim, mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios apenas exprimem uma fantasia relacionada com nossas preocupações. Um familiar viaja. Apreensivos, sonhamos com um acidente.

6 – Quando ocorre um legítimo sonho premonitório, fatalmente se concretizará?

Não, necessariamente. A premonição pode apenas exprimir um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos. É como se nossos mentores avisassem: “Há problemas na estrada. Seja prudente! Vá com cuidado!” Lembro, ainda José. Se ele não seguisse as orientações de Gabriel, a história de Jesus ficaria limitada a alguns dias.

7 – Há premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente ocorrerá?

Sim, envolvendo situações difíceis, doenças, problemas e até a morte. A literatura psíquica é pródiga em exemplos dessa natureza. O presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se para o salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório. Perguntou a um soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora assassinado. Comparecendo a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi morto num atentado.

8 – Há pessoas que têm horror a esses sonhos, situando-os “de mau agouro”. Afinal, constituem um bem ou um mal?

Vêm para o bem, a fim de que a pessoa haja com prudência no que possa ser evitado, ou se prepare para o inevitável, com a convicção, neste caso, de que não terá sido fruto de circunstâncias fortuitas. Era algo programado, envolvendo o seu carma.

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