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domingo, 21 de março de 2010

FOCALIZANDO O TRABALHADOR ESPÍRITA WELLINGTON BALBO


WELLINGTON BALBO



Entrevista com Wellington Balbo, escritor, articulista e palestrante residente na cidade de Bauru, SP. Wellington é vinculado ao Centro Espírita Joana D’arc, participa de programa espírita no Rádio e é 2º. Secretário da USE Intermunicipal de Bauru. (Ismael Gobbo igobi@uol.com.br)





Wellington, por favor, apresente-se aos nossos leitores?

Sou Wellington Balbo, completei 35 anos em 8 de março. FILHO DE Antonio Ângelo Balbo e de Fátima do Carmo Rocha Balbo. Nasci em Cafelândia, interior de SP. Minha família, tanto da parte de pai como mãe é da referida cidade, mas fiquei pouco tempo por lá - cerca de 1 ano. Meu pai era bancário e por isso rodamos muito, moramos em várias cidades do interior de São Paulo até que fomos parar em Imperatriz - MA, local em que ficamos por 10 anos. Lá fizemos muitos amigos que mantemos contato até hoje. Foi uma época muito boa. Em 1990 viemos para Bauru porque a saudade falava alto e a família de minha mãe já residia aqui. Casei-me em 1997, com Aline Borges e em 1998 nasceu nossa primeira filha, Olivia. Em 2003 nasceu meu segundo filho, João Antonio. No entanto, mesmo com a chegada do garoto, a separação da esposa foi inevitável.



Qual seu trabalho profissional?

No campo profissional atualmente trabalho na área comercial de indústria de embalagens plásticas e a noite leciono em faculdade de Administração de Empresas, porquanto minha formação é nessa área.



De que forma conheceu o Espiritismo?

Como a maioria dos adolescentes de minha idade eu sonhava em ser jogador de futebol. Fiquei alguns anos nas categorias de base do Esporte Clube Noroeste, época em que um companheiro de clube, hoje grande amigo, apresentou-me a Doutrina Espírita. Interessante porque no meio futebolístico, pelo menos na época, meados dos anos 90, o Espiritismo não tinha penetração entre os atletas, pois era a religião evangélica - protestante - que prevalecia com um movimento chamado: Atletas de Cristo. Parei com o futebol, ou melhor, o futebol parou comigo, mas levei na bagagem os rudimentos do conhecimento espírita, e então comecei a ler romances espíritas, mas não me integrei ao movimento.



Como se aproximou do Centro Espírita e do Movimento Espírita?

Em 1999, minha mãe desencarnou ainda jovem - 46 anos - vitimada por fulminante AVC. A sua partida levou-me a procurar um centro espírita. Fui ao CE Joana D’arc e lá encontrei todo o suporte necessário para alguém que chega de fato à doutrina por intermédio da dor. No ano de 2001 fui convidado pelo então presidente do CE Joana D’arc, Marcilio Brosque, a fazer palestras todas as segundas feiras no centro. Gostei e desde então não parei mais. No ano de 2003 conheci Orson Peter Carrara, tornamo-nos amigos e Orson me abriu as portas da imprensa espírita. Fizemos parcerias em artigos e escrevemos no ano de 2005 uma séria comemorativa do livro “O Céu e o Inferno” que foi publicada pelo jornal Verdade e Luz da USE de Ribeirão Preto. No ano de 2009 foi publicado nosso livro – Wellington e Orson - “Arena de Conflitos”, pela Mythos Editora.




Quais outras atividades que desenvolve no meio espírita?

Sempre estive ligado ao Centro Espírita Joana D’arc, da cidade de Bauru. O trabalho que desenvolvo no CE Joana D’arc é o de palestras mensais. Já fiz parte da diretoria, atuei por 3 anos como secretário. Foi uma boa experiência, todavia não tenho habilidade para seguir na área administrativa. Pode parecer uma incoerência, já que profissionalmente atuo nesse ramo, no entanto posso afirmar que sei de minhas limitações. Nossas atividades na doutrina estão relacionadas às palestras e publicação de artigos e livros. Por bondade dos amigos tenho tido artigos reproduzidos em diversos órgãos da imprensa espírita e não espírita. Podemos afirmar que é um trabalho em conjunto, eu escrevo e os amigos abrem as portas e divulgam, o que nos tem possibilitado a imensa alegria do contato com o público, colhendo experiências e enriquecendo a existência. Colaboramos também com o programa de rádio Diálogos Espíritas, tanto na locução quanto na redação do programa, que é produzido pelo Centro Espírita Amor e Caridade de Bauru e transmitido pela RÁDIO BANDEIRANTES, todos os sábados das 11:00 às 12:00. Como nosso trabalho está ligado à imprensa espírita escrita fazemos parte da equipe do Jornal Olhar Espírita da USE Intermunicipal de Bauru.




Você atua no Movimento de Unificação vinculado a algum órgão?

Atualmente estou como 2º secretário da USE Intermunicipal de Bauru – SP.




Quais os livros de sua autoria e do que tratam?

São 5 livros:

Lições da História Humana – síntese biográfica de grandes personalidades que passaram pelo planeta Terra e deixaram marcante contribuição. Vale lembrar que a vida dessas notáveis pessoas são analisadas à luz da Doutrina Espírita. Meu primeiro livro, uma grande emoção em publicá-lo pela Mythos Editora. A propósito gostaria de registrar minha gratidão à Sonia Marli de Dois Córregos e Orson Peter Carrara, pelo envolvimento desses amigos na publicação desta obra.

Reflexões sobre o mundo contemporâneo: são crônicas que falam da atualidade. É um livro não explicitamente espírita, mas obviamente que todos os assuntos utilizamos as lições doutrinárias como pano de fundo para os comentários.

Espiritismo atual e educador – publicado pela CEAC Editora de Bauru, traz assuntos da atualidade analisados sob o ponto de vista espírita. São diversos temas, tais como: bullying, jogos, sexo, carnaval, casamento, beleza física, cuidado com idosos e etc.

Memórias do Holocausto – publicado pela Mythos Editora, em realidade é um romance ditado pelo Espírito Rudolf ao médium e amigo Arlindo Rodrigues. Fala sobre a Segunda Guerra Mundial e eu ganhei de presente a participação neste livro, porquanto inseri biografias de personagens ligados ao histórico e lamentável acontecimento.

Arena de conflitos – publicado pela Mythos Editora, em parceria com o amigo Orson Peter Carrara. É um romance que inserimos bastante Doutrina Espírita. Arena de conflitos fala sobre relacionamento humano, traição, perdão, amizade, companheirismo, superação e preconceitos. A história gira em torno de três personagens: um espírita, um pastor evangélico e um padre. Eles são amigos e desenvolvem atividades no campo do Bem.




Para quais veículos você escreve artigos?

A espiritualidade por intermédio de nossos amigos encarnados tem nos aberto muitas portas. Hoje escrevemos para diversos jornais e sites, tais como: revista eletrônica O consolador – www.oconsolador.com, Fundação André Luiz, Revista Verdade e Luz, esta de Portugal, Jornal Verdade e Luz – USE Ribeirão Preto, Idealista – USE Jaú – O Clarim, Jornal O Comércio de Jaú, este um jornal não espírita que publica nossos artigos espíritas, Jornal Independente de Dois Córregos, Jornal da Cidade de Bauru, enfim, são diversos periódicos. E por isso gostaria de deixar registrado nosso agradecimento aos amigos pela confiança em nosso trabalho. Não posso também esquecer do blog – http://wellingtonbalbo.blogspot.com/, criado e mantido pela amiga Fátima Antunes, de Bauru, que muito tem nos ajudado nessa tarefa de divulgação doutrinária.




Como tem sido sua atuação na tribuna espírita?

Experiências enriquecedoras! Muitos amigos e a oportunidade de conhecer bem próximo o pensamento dos espíritas das diversas regiões que visitamos. Realizamos atualmente palestras em diversas cidades do estado de São Paulo e em Minas Gerais, pois no momento a atividade profissional limita viagens mais longas.




O que acha do Movimento Espírita presentemente?

O movimento espírita caminha de maneira progressiva, obedecendo, naturalmente, a própria condição humana de lutas constantes e dificuldades. Mas o fato é que estamos caminhando. Em suma, por onde passo vejo muito trabalho sendo realizado. Todavia, a consciência me obriga a reprovar algo recorrente, não apenas no movimento espírita, mas também nas mais diversas áreas de atuação do ser humano: são as críticas maldosas. Não falo aqui da crítica que visa a melhoria, mas, sim, da crítica ferina que pretende derrubar ao invés de levantar o outro. Infelizmente isso muitas vezes ocorre no movimento espírita. Uma pena! Se tenho algo a falar para alguém de que não gostei ou concordo, qual deveria ser minha atitude? Reportar-me à pessoa e discorrer sobre os pontos divergentes. Feito isso daríamos grande passo para sermos, de fato, ouvidos em nossos argumentos.




Algo mais que queira acrescentar?

Gostaria de agradecer a você, Ismael, pelo belo trabalho de divulgação da Doutrina Espírita e por acreditar em nosso trabalho, possibilitando-nos a oportunidade de conhecer pessoas e centros espíritas. Deixo meu abraço aos amigos da USE Intermunicipal de Bauru e minha gratidão a Jesus por permitir trabalhar em sua Causa.









FOTO: O MENINO WELLINGTON EM FORMATURA; WELLINGTON, O SEGUNDO A PARTIR DA DIREITA, COM O PAI, PRIMEIRO NA MESMA ORDEM E AMIGOS; COM O LIDER ESPIRITA BAURUENSE SEBASTIÃO PAIVA, QUANTO ESTE COMPLETAVA 100 ANOS DE VIDA; COM LEITORA E UM DE SEUS LIVROS; WELLINGTON COM ORSON PETER NA CARRARA NO LANÇAMENTO DE ARENA DE CONFLITOS; EM PALESTRA NA CIDADE DE JALES. (FOTOS: ACERVO DE WELLINGTOM, ADELVAIR DAVID E JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS.



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