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sábado, 28 de agosto de 2010

O que os Pais devem saber

Richardsimonetti@uol.com.br



O termômetro marca quarenta graus. A criança debate-se em convulsões próprias de tão elevada temperatura. Constatada a in­fecção pelo clínico da família, a medicação antibiótica é aplicada sem demora, sob a expectativa ansiosa dos pais, que não se afas­tam do leito bem cuidado.

A febre parece não ceder, e, enquanto a madrugada avan­ça lentamente, eles permanecem em dolorosa vigília e ardentes orações.

Acompanhando a silenciosa luta do frágil ser contra a morte, indagam de si mesmos como pudera a enfermidade assumir ca­racterísticas tão avassaladoras! Evidentemente, uma causa houvera! Algo que enfraquecera as defesas orgânicas, permitindo a incursão dos bacilos geradores do grave processo patológico! Como teria acontecido, se todos os cuidados eram dispensados ao rebento que­rido, desde a rigorosa higiene ao mais perfeito regime alimentar?

Nunca poderiam imaginar, no entanto, que fora um lamen­tável descuido de sua parte que envenenara a criança, comprome­tendo a ação dos agentes imunológicos. Mas um envenenamento que não deixara vestígios... Dias antes tiveram violenta discussão, dessas comuns em lares que não são habitados pelo respeito e pela compreensão. Enquanto trocavam palavras ásperas e impensadas, suas mentes, descontroladas pela ira, emitiam vibrações que tornavam deleté­ria a atmosfera psíquica da casa. Ao sofrer o impacto do ambien­te viciado, o pequeno ser tornou-se vítima da insensatez de seus genitores.

Não podemos olvidar, para perfeita compreensão do fenô­meno, que a nossa mente funciona qual autêntico gerador de for­ça magnética, a expandir-se por pensamentos e palavras.

Quando nos mantemos equilibrados na serenidade, suas emissões são sempre salutares, favorecendo harmonia em nosso derredor. Entretanto, se nos dominam a cólera, o rancor, o ciúme, ou qualquer outro sentimento de agressividade, desregulamos os centros de energia mental e passamos a emitir, qual instalação elétrica em curto-circuito, forças destruidoras que comprometem nossa estabilidade espiritual e a salubridade do ambiente em que nos detemos.

Sendo estas explosões mais frequentes na intimidade do lar, onde se rompe com maior facilidade o leve verniz de civiliza­ção que a vida em sociedade impõe, as crianças são as primeiras a sofrer as consequências, em virtude de sua frágil constituição.

Há mulheres que envenenam o leite materno com pen­samentos menos dignos; homens que levam para seus filhos as mais nocivas influências colhidas no vício, e casais que, em cons­tantes desavenças, formam lares psiquicamente negativos para os pequenos.

Quando aconselhados a sofrear seus maus impulsos, mui­tos dizem, simplesmente: “Impossível, pois meu gênio é assim! É a minha natureza!”

Todavia, tal afirmativa encerra um absurdo inconcebível, inspirado em raciocínio simplista. Aceitá-la seria admitir que Deus criasse Espíritos violentos e viciados.

A Doutrina Espírita é muito clara ao revelar que para o perfeito desenvolvimento físico e espiri­tual dos rebentos queridos, a alimentação sadia, o vestuário ade­quado e os cuidados higiênicos são importantes, mas a harmonia no lar, garantida pelo esforço da vivência cristã, é indispensável.

Recusar atender-lhe às advertências seria demonstrar a triste cegueira de quem não quer ver!



Foto Ismael Gobbo

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