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sábado, 28 de agosto de 2010

Trabalhadores de Última Hora

Ary Brasil Marques



A Terra é uma escola. Aqui estagiamos pelo tempo necessário para que cada pessoa alcance o grau necessário para seguir nos planos elevados de vida para os quais caminham todos os filhos de Deus, espíritos imortais que são.

Durante todas as épocas da humanidade, Deus tem nos enviado seus mensageiros para nos convidar ao trabalho espiritual.

O trabalho espiritual leva os seres humanos à prática do amor e da fraternidade, fazendo com que haja o progresso de cada um, o que acontece de forma irreversível mas não ao mesmo tempo. Cada ser progride a seu tempo e Deus criou a todos com o irrevogável destino de alcançar a perfeição.

Usando sempre de uma linguagem simples, Jesus, o grande mensageiro do bem que nos foi enviado por Deus, nos fala do pai de família que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para sua vinha. Esse pai de família voltou em várias horas diferentes e em cada uma contratou trabalhadores. Ao final do dia, pagou a cada um deles o valor combinado de um denário. Os trabalhadores que chegaram primeiro reclamaram por terem recebido o mesmo que os que chegaram nas últimas horas. O patrão lhes mostrou que foi dado a cada um tudo o que lhes fora prometido, e que ele queria dar a cada um o valor que era de seu agrado. Falou ainda que os últimos serão os primeiros e que os primeiros serão os últimos, porque muitos serão chamados e poucos os escolhidos.

Essa parábola é entendida como o chamamento que sempre os homens tiveram, e a recompensa que obtiveram na prática do bem. Custei a entender o verdadeiro sentido da parábola, porque a nossa maneira de ver as coisas é precária, alcançando apenas o tempo de trabalho de cada um e não a intensidade da aplicação de cada trabalhador.

Estamos todos sendo chamados, cada um de nós a sua hora. Do empenho e da boa vontade com que encararmos esse convite divino vai depender o nosso salário.

Temos reclamado muito da qualidade de vida do planeta, do desnível social, da violência, da fome, da miséria, da corrupção. O que temos dado de nós para que tudo melhore?

Cabe a cada um dos trabalhadores de última hora a responsabilidade da mudança e da implantação do futuro reino de amor que deverá ser a Terra do porvir, quando realmente nos propusermos ao trabalho de renovação.

SBC, 25/08/2010.

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