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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Espiritizar a educação

Eugenia Maria

Em uma entrevista, Divaldo Pereira Franco defende a necessidade de trazer para os centros espíritas os temas polêmicos mais abrangentes para discussão com as informações e a formação que temos.

O centro, como afirma Divaldo, tem que ser um lugar de doutrinação, de transformação moral do indivíduo, através dos estudos buscando compreender o que está acontecendo no mundo dominado pelas tragédias, corrupção e tantos outros problemas.

Mas para isso é preciso coragem e disposição para enfrentar o comodismo e as indecisões dos que não se preocupam com essas coisas, ou dos que acham que tudo é fruto do destino ou provas que devemos passar, resignados.

Umas as maiores tragédias que enfrentamos nos dias de hoje é o que está acontecendo com a educação, mas parece que o problema só pode ser discutido dentro dos muros escolares, nos gabinetes ou no interior das nossas casas.

Trazer um tema relevante como este para o centro espírita é o que Joanna de Ângelis, através de Divaldo Franco, chama de espiritizar, ou seja, levar para a discussão espírita uma questão que preocupa a todos.

Espiritizar a educação é estudar as formas de educar e ensinar a nova geração na busca de soluções pedagógicas competentes e votadas para o novo mundo, com o espiritismo contribuindo para encarar as dificuldades e enfrentar as diferenças que existem em cada ser, em cada criança.

A prática pedagógica fundamentada na doutrina espírita é exatamente a receita que começam a defender (sem perceber) os grandes pensadores da nova educação, só que essa relação que já começamos vislumbrar à luz do espiritismo são programações que devem começar agora e não daqui 20 ou 30 anos, como acreditam esses estudiosos não espíritas.

Estamos falando das mudanças que começam a ser pensadas também oficialmente, pelos governos, mas que nós, espíritas, sabemos muito bem que são resultados das imposições da nova geração, com essas crianças que chegam em número cada vez maior, exigindo transformações radicais, para entrarmos no novo mundo, como tanto nos alertou Kardec.

Se até agora nada fizemos para receber essas crianças de forma adequada, está passando da hora de começarmos a pensar essa situação, com novas propostas pedagógicas, tendo como base as informações da nossa doutrina e da moral imposta pelos ensinamentos dos espíritos que deixaram muito claro como devemos conduzir essa questão.

Se a situação parece perdida, os espíritas podem muito bem levar à reflexão do momento em que vivemos e reverter uma condição de dificuldades para um grande salto em busca da competência e da felicidade, com novos métodos e novos pensamentos.

Podemos começar falando da crise na educação e buscando soluções, de forma competente e responsável, com pessoas bem preparadas, para termos centros espíritas mais espiritizados, qualificados e humanizados, como recomendam Divaldo e Joanna.

Publicado no Boletim Esperança do Grupo Espírita Caminho da Esperança - RJ

PESTALOZZI E OS ÓRFÃOS. IMAGEM http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e2/Pestalozzi.jpg

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