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sábado, 6 de novembro de 2010

Focalizando o Trabalhador Espírita Leopoldo Zanardi


Leopoldo Zanardi



Entrevista para Ismael Gobbo ao Notícias do Movimento Espírita



O entrevistado Leopoldo Zanardi nasceu na cidade de Tabatinga, SP e hoje vive na cidade de Bauru. Espirita de berço sempre trabalhou na divulgação do Espiritismo desde os tempos da Mocidade. Tem participação ativa no CEAC-Centro Espirita “Amor e Caridade”, um dos maiores centros espíritas do Brasil e na medida das possibilidades presta sua valiosa ajuda ao movimento de unificação através da USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, na Intermunicipal e na Regional de Bauru.





Leopoldo pode nos fazer sua apresentação pessoal?

Sou Leopoldo Zanardi, nascido em 12 de fevereiro de 1941, em Tabatinga-SP, filho de família espírita. Meus pais, Luiz Zanardi e Leonilda Marins Zanardi, juntamente com meus avós e tios paternos, já atuavam ativamente no movimento espírita na região de Araraquara-SP. Somos sete irmãos, todos espíritas, pela ordem, Lirdes, Amair, Mercedes, Leopoldo, Lúcia, Gilberto e Luiz Alberto. Sou casado com Maria José Tavares Labão Zanardi, também de família espírita, e temos quatro filhos casados, Sônia Valéria, César Augusto, Paulo Roberto e Flávio Henrique. Eu e Maria José somos felizes em conviver com oito netos maravilhosos.



Qual sua formação acadêmica e profissional?

Sou licenciado em História, Estudos Sociais e Pedagogia (com habilitação em Administração Escolar), e atualmente aposentado.



Desde quando você é espírita e como conheceu a doutrina?

Como disse acima, sou espírita de nascimento.



Descreva-nos sua trajetória pelo movimento espírita

Não tive a oportunidade de frequentar as aulas de Espiritismo para crianças por falta dessa atividade em Ibitinga-SP, onde passei minha infância. Quando minha família mudou-se para Bauru-SP, comecei a frequentar a Mocidade Espírita de Bauru (MEB), onde desenvolvi várias atividades assistenciais e doutrinarias. Participei da diretoria dessa entidade, sendo presidente no ano de 1962, e participei ativamente de concentrações de jovens espíritas (COMENOESP, COMBESP, COMJESP, Auta de Souza, etc.). Quando me mudei para Tupã-SP, em 1966, ministrei aulas à Pré-mocidade, orientei a Juventude Espírita de Tupã (JET) e atuei ativamente na União Espírita Allan Kardec, exercendo vários cargos, inclusive de presidente. Fundamos, nessa cidade, o 2º. Clube do Livro Espírita do Brasil e também estive ligado ao Conselho Regional Espírita.



Quais os fatos e as pessoas que mais o marcaram durante esses anos?

Foram as concentrações de jovens espíritas e oradores, como Altivo Ferreira, Newton Boechat, Divaldo Pereira Franco, Jacob Holzmann Netto, José Raul Teixeira, Elisabeth Stegall e Richard Simonetti. Não posso me esquecer de jovens valorosos que conheci nesse período: Adhemar Previdello, Therezinha Oliveira, Antônio César Perri de Carvalho, José Antônio Luiz Balieiro, Felipe Salomão, Milton Ferreira, Nestor José Masotti, Abel Glaser, Ivan Dutra, Maria Cecília Alves, Aylton Paiva e tantos outros.



Você tem alguma obra escrita?

Em 1982 escrevi um livreto sobre o surgimento do “Parnaso de Além-Túmulo”, obra mediúnica de Chico Xavier, quando comemoramos o seu cinquentenário.



A que casa espírita você está vinculado presentemente e que atividades nela desenvolve?

Desde 1982, quando retornei a Bauru, estou ligado ao Centro Espírita Amor e Caridade (CEAC), onde exerço várias atividades: diretor da entidade, responsável pela Livraria Espírita e pelo Clube do Livro Espírita, coordenador do jornal “Momento Espírita”, dirijo reuniões públicas e grupo mediúnico.



Fale-nos sobre sua atuação no Movimento de Unificação e o trabalho como divulgador.

Como o CEAC é uma entidade com muitas atividades no campo social e doutrinário, não me sobra tempo para exercer com eficiência outros cargos no movimento de Unificação, mas dentro do possível colaboro com a USE Intermunicipal Bauru.



Como está enxergando o Movimento Espírita da atualidade e sua visão de futuro para esse movimento?

Vejo com otimismo o crescimento do movimento espírita na atualidade, principalmente neste ano de 2010, quando comemoramos o centenário de nascimento de Chico Xavier, concomitantemente ao lançamento de filmes espíritas, despertando um interesse invulgar nas pessoas. Devo ressaltar o empenho das entidades espíritas estaduais, da Federação Espírita Brasileira (FEB) e do Conselho Espírita Internacional (CEI) na divulgação doutrinária e da unificação do movimento. Verifico a necessidade das Casas Espíritas de se atualizarem para esse crescimento a fim de que os interessados no espiritismo encontrem propostas mais concretas sobre o movimento.



No que concerne à bibliografia espírita, mediúnica ou não, acha você que as produções são de boa qualidade?

A minha preocupação é a mesma de outras pessoas de bom senso que vêem com cautela a publicação de livros denominados espíritas sem qualquer cuidado de conteúdo doutrinário.



O que fazer?

A exemplo de Chico Xavier, que no início de seu mediunato solicitou a Manuel Quintão, da FEB, uma avaliação das poesias que vinha recebendo, no sentido de esclarecê-lo da autenticidade das autorias, médiuns e escritores em geral devem enviar suas produções literárias aos estudiosos para uma apreciação.



Algo mais que queira acrescentar?

Acho importantíssimo que todos nós trabalhemos unidos pela mesma causa, seguindo os preceitos do codificador, que tenhamos a moderação em tudo, sem alimentar polêmicas e discussões estéreis, visando a difusão do Espiritismo com ética e sabedoria, hoje e sempre. Julgo extremamente necessário que as casas espíritas dêem prioridade a educação espírita para crianças e jovens porque eles serão os líderes do movimento espírita.



Leopoldo Zanardi, primeiro à esquerda, com o pai Luiz e os irmãos


Leopoldo Zanardi com a esposa e os netos








Legenda das fotos: Leopoldo Zanardi, segundo à esquerda na primeira fila, no 1º. ano do Grupo Escolar em Ibitinga, SP; Leopoldo na ficha de inscrição ao exame de admissão ao ginásio; Leopoldo, quarto à esquerda, em Marília, SP, em uma concentração de mocidades em 1957; Leopoldo, primeiro à direita, na escadaria da Fafil em 1965; Leopoldo Zanardi na biblioteca de sua casa; Zanardi com espíritas do Rio de Janeiro em visita ao Hopistal Benedita Fernandes, em Araçatuba, em 24/07/1974 (a senhora da foto é Cordélia, sobrinha de Benedita Fernandes); em palestra no C.E. Amor e Caridade, em Bauru.


OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.

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