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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Obediência

Em uma Epístola aos Hebreus, Paulo de Tarso dissertou sobre a obediência de Jesus a Deus.

Salientou que o Cristo manifestou Sua obediência ao Criador até o mais extremo sacrifício.

E que, após a consumação do martírio, tornou-Se o meio de salvação para todos os que por sua vez O seguirem.

É interessante refletir a respeito da obediência.

Toda criatura obedece a alguém ou a alguma coisa.

Ninguém permanece sem objetivo.

A própria rebeldia está submetida às forças corretoras da vida.

O homem obedece a toda hora.

Contudo, por vezes não consegue definir a própria submissão por virtude construtiva.

Não entende a necessidade de submeter-se com dignidade ao cumprimento dos deveres que a vida lhe apresenta.

Ressente-se com os encargos que lhe competem e busca abandoná-los.

Então, atende, antes de mais nada, aos impulsos mais baixos da natureza.

Por resistir ao serviço de autoelevação, torna-se um rebelde.

Quase sempre, em seu coração, transforma a obediência que o salvaria na escravidão que o condena.

O Senhor da vida estabeleceu as gradações do caminho.

Instituiu a lei do próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida.

Em Sua extrema bondade, elaborou formosos roteiros para que o homem encontre a felicidade e se plenifique.

Deus determinou que o homem, para ser verdadeiramente livre, aceite os Seus sagrados desígnios.

Contudo, a criatura frequentemente prefere atender à sua condição de inferioridade e organiza o próprio cativeiro.

O discípulo precisa examinar atentamente o campo em que desenvolve a sua tarefa.

Quanto a você, a quem obedece?

Acaso, atende, em primeiro lugar, às vaidades humanas?

Cuida, acima de qualquer coisa, das opiniões alheias?

Ou consegue acomodar o seu sentimento no tranquilo cumprimento dos deveres que lhe competem?

São frequentes as tentações que o mundo apresenta no caminho de quem deseja viver retamente.

O discurso mundano fornece desculpas para quase tudo.

Seja o abandono do lar, a traição conjugal, a sonegação de tributos ou a pouca dedicação aos filhos.

Sempre é possível achar alguma justificativa, ainda que pífia, para passar pela porta larga da perdição.

O problema é que nessa passagem compromete-se a própria dignidade.

Como cada qual é o artífice do seu destino, sempre chegará o momento de assumir as consequências.

Em termos morais, não há atos despidos de consequências.

O sacrifício das próprias fantasias e vaidades em favor do bem rende plenitude e luz, logo adiante.

Já a vivência de paixões, em clima egoísta, traz uma inevitável cota de dores e desilusões.

Jesus ensinou e exemplificou a vivência do amor, em regime de pureza.

Apenas a obediência aos Seus ensinamentos permite quebrar a escravidão do mundo em favor da libertação eterna.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 16 do livro Pão nosso,

pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Em 26.11.2010.

Jerusalém antiga em miniatura. Ao fundo à esquerda o parlamento de Israel “Knesset”e à direita a cúpula do Museu do Livro.

Foto Margarida Lopes de Araújo, 10/2010

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