BLOG DE NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA.....ARAÇATUBA- SP

Atenção

"AS AFIRMAÇÕES, INFORMAÇÕES E PARECERES PUBLICADOS NESTE BLOG SÃO DE RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DE QUEM OS ELABOROU, ASSINA E OS REMETEU PARA PUBLICAÇÃO. FICA A CRITÉRIO DO RESPONSAVEL PELO BLOG A PUBLICAÇÃO OU NÃO DAS MATÉRIAS, COMENTÁRIOS OU INFORMAÇÕES ENCAMINHADOS."

sábado, 25 de dezembro de 2010

Focalizando o Trabalhador Espírita Célia Xavier Camargo


Célia Xavier Camargo

Entrevista para Ismael Gobbo ao Notícias do Movimento Espírita


A entrevistada Célia Xavier Camargo nasceu em Gália, no estado de São Paulo e reside atualmente na cidade de Rolândia, no estado do Paraná. É casada com Joaquim Camargo e tem quatro filhos. Célia é filha de importante vulto do Espiritismo, o dentista Urbano de Assis Xavier, que manteve belíssima convivência com o Bandeirante do Espiritismo, Cairbar Schutel. Célia tem uma grande folha de trabalho realizada em prol do movimento espirita e na condição de médium de psicografia tem recebido belas obras de autores espirituais.


Célia, pode nos fazer sua auto apresentação?

Sou natural de Gália (SP), filha de Urbano de Assis Xavier (desencarnado em 1959) e de Albertina Ferreira Xavier, que tiveram oito filhos, dois já falecidos. De Gália, nos mudamos para Tupã (SP), Matão (SP) e depois para Marília (SP), onde a família ainda é radicada. Ali cresci e estudei; meus irmãos e minha mãe continuam lá. Casei-me com Joaquim Norberto de Camargo, também de família espírita, em outubro de 1985, e tivemos quatro filhos: Sérgio, Adriana, Alexandre e Eliane Cristina. Bacharel em Direito, tenho a honra de ser da primeira turma da Fundação Eurípedes Soares da Rocha, daquela cidade, hoje UNIVEM, da qual meu esposo foi um dos fundadores, e que são as primeiras faculdades espíritas do Brasil. Por contingências da vida, em julho de 1974 fixamos residência em Rolândia (PR). O Joaquim era funcionário do Banco do Brasil S/A, em Marília, e um dos fundadores da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de Rolândia (FACCAR), da qual seria o primeiro diretor. Assim, ele pediu transferência para a agência do Banco do Brasil de Rolândia (PR) e passamos a residir nessa pequena cidade, onde estamos até a presente data, trabalhando no Movimento Espírita e nos esforçando para sermos úteis à seara de Jesus.





Como conheceu o Espiritismo e desde quando é espírita?

Quando nasci meus pais já eram espíritas. Aconteceu um fato muito interessante com meus pais e que os obrigou a repensar a condição religiosa tradicional deles. Meu pai, natural de Timbó (BA), terminou o Curso de Odontologia e resolveu embrenhar-se pelo Estado de São Paulo para iniciar-se na vida profissional. Escolheu Santa Ernestina (SP), pequena cidade próxima de Araraquara (SP). Em seis meses estava casado com Albertina. Ambos eram muito jovens; Urbano tinha 25 anos e Albertina apenas 17. Bastante ligados à Igreja Católica, ele logo se tornou Presidente da Congregação Mariana e ela, Filha de Maria. Logo que se casaram, fenômenos estranhos começaram a acontecer. Urbano, durante a noite, punha-se a falar em voz alta, tão alta que, segundo minha mãe, vinha gente do final da rua ver o que estava acontecendo. Começou a correr a notícia de que o dentista da cidade estava ficando louco. Todavia, Urbano, ao voltar a si, não se lembrava de nada, e quando lhe contavam o que estava acontecendo, afirmava: Vocês estão ficando loucos!... Em virtude desses fatos, que se repetiam todas as noites, o casal, que já morava próximo da igreja, resolveu se mudar para mais perto da igreja, julgando que assim eles estariam mais protegidos. No entanto, ao contrário do que esperavam, a situação piorou. O jovem casal não sabia o que fazer. Até que um dia, um conhecido de meu pai, tomando coragem lhe disse: Dr. Urbano, isso é coisa de “espíritos”. Só sei de uma pessoa, nesta região, que pode resolver o seu problema. É o farmacêutico de Matão, o Senhor Cairbar Schutel. Meu pai, apesar de católico, mostrou ter uma mente aberta e lúcida. Não teve dúvidas. O jovem casal foi para Matão e, lá, Cairbar Schutel tranqüilizou Urbano afirmando-lhe que não estava ficando louco, como o povo dizia. Explicou-lhe o que estava acontecendo, falou-lhe da vida após a morte e da mediunidade, como faculdade de ser intermediário entre os dois mundos, de perceber aqueles que já deixaram a vida terrena; que a mediunidade comporta grande variedade de fenômenos e que, no caso particular de Urbano, era transe sonambúlico inconsciente. Que ele viesse outras vezes para tomar mais contato com a Doutrina Espírita e entender melhor o que estava acontecendo na sua vida. Passou-lhes algumas obras, de Allan Kardec, que iriam auxiliá-lo no estudo do Espiritismo. Depois disso, após os atendimentos no consultório, Urbano fechava a porta e, junto com Albertina, tomavam o ônibus para Matão, de modo a participar de reuniões no Centro Espírita Amantes da Pobreza, com Cairbar Schutel. Particularmente, acho extraordinária a atitude de meu pai porque, apesar da forte ligação com o catolicismo, não hesitou em abraçar o Espiritismo, entendendo e aceitando as novas idéias, o que denota um espírito com grande lucidez e preparado espiritualmente para o trabalho. Desde esse episódio, agarrou no arado sem olhar para trás. Assim iniciou-se uma bela amizade com Cairbar Schutel. É fato bastante conhecido que, por ocasião da desencarnação desse expoente do Espiritismo no Brasil, durante o velório Urbano entrou em transe mediúnico e o espírito do falecido falou, através dele, a todos que estavam presentes. Só para finalizar o relato: A entidade que se comunicava no início da mediunidade de meu pai, era um padre que, ignorando já ter feito a grande viagem, pensava estar no púlpito da igreja falando aos seus fiéis. Deu até seu nome: Padre Loureiro de Aguiar.



Fale-nos sobre a sua trajetória pelo movimento espírita paulista e paranaense?

Nas primeiras imagens que me acodem à lembrança na fase infantil, está o Centro Espírita Amantes da Pobreza, de Matão, onde eu participava das Aulas de Moral Cristã desde muito pequena. Quando minha família mudou-se de Matão para Marília, já com 7 anos, passei a frequentar evangelização infantil no Centro Espírita Luz e Verdade, casa onde também participei da Mocidade Espírita dessa cidade. Casei-me e, com a chegada dos filhos, não podia dedicar-me à doutrina como gostaria, ainda mais que era funcionária pública, lotada na Secretaria da Fazenda, depois, Secretaria Regional Tributária. Com a mudança para Rolândia, tudo ficou mais fácil. Eu lecionava na FACCAR, Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Rolândia, da qual Joaquim foi o primeiro diretor. Demorei um pouco até adaptar-me ao movimento espírita da cidade. Quando um grupo, liderado por um casal, o médico Dr. Luiz Carlos Pedroso e sua esposa Luzita Pedroso, fundou um novo centro, a Sociedade Espírita Maria de Nazaré, hoje Centro Espírita Maria de Nazaré, fomos convidados para a inauguração e comparecemos, mas poderia terminar por aí, se não acontecesse um fato interessante. Pouco mais de um mês depois da inauguração, fui convidada por uma amiga, Maria Helena, para ajudá-la nessa Casa Espírita, nas terças-feiras à tarde, quando iria começar uma atividade com crianças carentes, oferecendo-lhes um lanche e dando uma aulinha de moral cristã. O interessante é que ela nem era espírita realmente, mas aceitei com prazer. Logo no primeiro dia, enquanto ela tentava acalmar as crianças e levá-las para a sala de aula, eu, que não entrara na sala ainda, do lado de fora comecei a ouvir uma música suave que me atraiu de forma irresistível. Subi alguns degraus e entrei num pequeno auditório. Duas ou três pessoas estavam sentadas, em recolhimento. O ambiente me envolveu de tal maneira, que me sentei e não consegui mais sair de lá. Logo começou a reunião; feita a prece inicial, alguém fez pequena palestra evangélica e, em seguida, a aplicação de passes. Nunca mais consegui deixar aquele trabalho, que é o mais antigo da Casa e que eu dirijo há pelo menos 20 anos. Maria Helena perdeu uma auxiliar, mas o Centro ganhou uma colaboradora em tempo integral. A atividade com as crianças acabou logo, poucas semanas depois. Creio que, naquele horário a algazarra infantil atrapalhava a reunião. Nunca me desculpei com a amiga, já no mundo espiritual a vários anos, e o faço agora. Mas, na verdade, entendi que aquele trabalho com as crianças tinha por única finalidade me atrair para a Casa Espírita, e arregaçar as mangas para começar a servir. Passei a frequentar regularmente essa Casa, onde estamos até hoje e à qual dedicamos profundo amor. Dr. Pedroso desencarnou há muitos anos e Luzita está em outra Casa Espírita, também fundada por eles, mas continuo sendo muito grata a ambos.



Quando começou os trabalhos de psicografia?

Em 1980 recebi minha primeira psicografia. Era uma mensagem curta, que trazia o título “Bendito Sejas!”, do Espírito Celso. Creio até que seja um nome fictício, pois nunca mais tive notícias desse espírito, nem conheço alguém desencarnado com esse nome. Mas serviu-me como ponto de partida. Passei a receber mensagens, poesias, músicas, contos, histórias infantis. Em 23/02/1984 comecei a receber os textos daquele que seria o primeiro livro de Jésus Gonçalves: PERDOA!... Como esclareço na abertura da obra, a princípio pensei que fosse um conto. Porém não acabou naquele dia, nem no outro, nem no outro. Julguei que seria um conto maior, mas o relato prosseguiu por quinze meses. Esse primeiro livro causou-me imensa emoção, marcando de forma indelével a minha vida.



Sua mediunidade é consciente?

Sim, sou consciente. Percebo o Espírito se aproximar e dizer: Escreva. Antes, eu relutava, fazia-me de desentendida. Com o tempo, passei a aceitar sem problemas. Então, a entidade começa a ditar, eu vou escrevendo, e as imagens daquilo que ele está ditando vão aparecendo em minha tela mental. Logo, não percebo mais a voz que fala, apenas escrevo. Talvez, nesse momento, se torne um processo mais automático. Atualmente, dedico-me à recepção dos textos que, posteriormente, serão transformados em livros, e às histórias infantis, uma vez que sou responsável pela página “Espiritismo para crianças”, do Jornal “O Imortal”, de Cambé (PR), desde 1985. Também sou responsável pela página “Espiritismo para crianças”, da Revista Eletrônica “O Consolador” (semanal), desde 18/04/2007.





Quais os livros que psicografou e os de maior tiragem pela ordem?

Confesso que até hoje não sei a tiragem dos livros que recebi psicograficamente. Quanto aos títulos, pela ordem, são:

01. Perdoa!... – de Jésus Gonçalves

02. Aves sem ninho – de Jésus Gonçalves

03. Em Busca da Ilusão – de Jésus Gonçalves

04. Perante Deus – de Erick

05. Céu Azul – de César Augusto Melero

06. Mamãe, estou aqui! – de Marcelo

07. Preciso de ajuda! – de Eduardo

08. A Eterna Mensagem do Monte – de Léon Tolstoi

09. Mansão dos Lilases – de Léon Tolstoi

10. De Volta ao Passado – de César Augusto Melero

11. Erros e Acertos – de Marcelo

12. Os Sinos Tocam – de Erick

13. O Menino ambicioso (infantil) – histórias publicadas no Jornal O Imortal, de Cambé (PR).

14. Comunicação entre dois mundos – Eduardo

15. Leon Tolstoi por ele mesmo – Leon Tolstoi

16. Só o amor liberta – de Paulo Hertz

17. Asas da liberdade – de Jerônimo Mendonça

18. Correntes do destino – de Maria Cecília Alves.

Além destes, tenho dois que estão em fase de finalização, devendo sair em 2011.



De que forma concilia suas atividades em Rolândia e os deslocamentos para palestras?

Não é fácil. Temos muitos compromissos em Rolândia e isso dificulta um pouco. Mesmo porque, normalmente o Joaquim me acompanha e é obrigado a deixar suas atividades, que não são poucas. Ele é presidente do Lar Infantil João Leão Pitta, uma creche que abriga 120 crianças de zero a seis anos. Toma conta da Casa da Sopa, que funciona diariamente com almoço e jantar. Além disso, também dá cursos e dirige três reuniões mediúnicas por semana. É muita coisa! Então, quando a cidade é próxima, vou sozinha; pouco mais distante, ele me acompanha. Quando é muito longe, não tem jeito. Vou de avião, sozinha.



Tem sido possível atender a todos os convites?

Atendo na medida do possível. E não é pelo tamanho da Casa Espírita ou da cidade, como talvez possam pensar. Tenho feito palestras em centros que mal cabem vinte cadeiras e outros que cabem seiscentas. É questão de possibilidade mesmo. Nem sempre dá para conciliar meus afazeres, compromissos com a família e as palestras. Mas, faço o que posso, sempre com muito amor. Sou alguém que gosta de conhecer lugares novos, pessoas, conversar. Isso me faz um bem enorme!



Como fazer o agendamento?

Para quem interessar, meus telefones são: (43) 3256-1312 (res.) e

(43) 9972-0803. E-mail: cxcamargo@uol.com.br.



A que Casa Espírita está vinculada presentemente e os trabalhos nela desenvolvidos?

Há mais de 30 anos estamos no Centro Espírita Maria de Nazaré, à Rua Maria de Nazaré, 200-Jardim Planalto, Rolândia(PR) – CEP 86.600-000.

Temos palestras públicas às 5ªs feiras às 20h30m., e aos domingos às 10h; às 3ªs feiras temos um grupo de Estudo do Evangelho às 14h.30m.

Reuniões mediúnicas e de desobsessão, às 2ªs, 3ªs, 4ªs e 6ªs feiras.

Cursos e Grupos de estudo; Evangelização Infantil e Mocidade.

Atendimento às gestantes, com curso e entrega de enxovais no final.

Casa da Sopa – que atende diariamente (de 2ª a 6ª feira) no almoço e no jantar, a todos que tiverem fome, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos. No sábado, a sopa é levada para casa.

Na periferia (onde fica a Casa da Sopa), temos a CEMANA II, local onde atendemos crianças de todas as faixas etárias, com Evangelização Infantil.

Lar Infantil João Leão Pitta, creche para 120 crianças, de 0 a 6 anos, (fundada em 1982), inclusive com turno da noite, para mães que trabalham à noite e não têm com quem deixar os filhos.

Além disso, temos também um Centro Espírita Maria de Nazaré- Virtual, que é coordenado por Alexandre Xavier de Camargo, psicólogo, onde a programação é semanal, com palestras, cursos e estudos interativos.

Quem quiser participar dos estudos na internet, com áudio e teclado, é só baixar o programa no site WWW.paltalk.com e entrar na área Central e South America/Brazil. Sala: Centro Espírita Maria de Nazaré.

Conheça também o site: HTTP://semana.multiply.com .





Qual sua visão do Movimento Espírita na atualidade?

Vejo com bastante otimismo o avanço das idéias espíritas que ganham cada vez mais espaço. Hoje a procura pelas Casas Espíritas aumentou bastante, mostrando o interesse das pessoas pelas coisas espirituais. E é realmente importante que isso aconteça, pois nunca houve tanta necessidade de Deus. Pela desinformação existente, mantida pelas religiões tradicionais, a criatura humana não pode entender as razões da vida, nem o sofrimento; sente-se insegura quanto ao futuro e teme a morte, que é inevitável e que a apavora. Com aos conhecimentos espíritas tudo fica mais fácil, tudo se encaixa. A visão se amplia e podemos entender melhor o Projeto Divino, do qual somos partes integrantes. Viajando, vemos em todos os lugares grupos trabalhando, realizando atividades interessantes e educativas, ajudando na área social e assistencial. No entanto, conversando, vamos ver que são sempre os mesmos, meia-dúzia que carregam o piano e se doam com infinito amor. O Movimento Espírita avança sempre, porém acredito que precisamos conscientizar mais as pessoas que frequentam os Centros, fazer com que haja mais interesse pelo trabalho no bem, pelo amor aos semelhantes. Parece estranho falar tal coisa, justamente para nós que gostamos de nos considerar “os trabalhadores da última hora”, segundo a expressão evangélica. Mas é uma realidade. Temos muitos frequentadores, mas poucos trabalhadores. Parece-me que nós, espíritas, a quem tanto foi dado, não estamos muito preocupados em corresponder às bênçãos que temos recebido. Em termos de fraternidade, solidariedade, amor ao próximo, poderíamos fazer muito mais, e nos acomodamos na inércia. Estou falando pelo que vejo em nossa Casa e em outras pelas quais tenho passado. A reclamação é sempre a mesma: grande parte quer receber, poucos se prontificam a enfrentar realmente o serviço, assumir responsabilidades. Para encontrar pessoas que desejem trabalhar dando aulas de Evangelização Infantil, por exemplo, não é fácil. E o pior, é que tenho notado esse comportamento vindo de companheiros que têm bastante conhecimento da Doutrina, que frequentam a Casa à décadas, mas que se acomodaram a assistir palestra uma vez por semana, tomar seu passe, tal se fossem à igreja católica ou a qualquer outro segmento religioso. Acho lamentável. Todavia, sabemos que os tempos são chegados e que as grandes transformações já estão ocorrendo. Peço a Deus que nós, que temos os conhecimentos da Doutrina Espírita e tanto temos recebido deste planeta que habitamos, nos compenetremos da nossa tarefa: trabalhar pela própria evolução, mas também sermos agentes de mudança da sociedade em que estamos inseridos, para no futuro vivermos num mundo melhor, mais justo, com paz e amor. Enfim, um mundo mais feliz.





Como enxerga os dias futuros para a Doutrina Espírita?

Certamente os conhecimentos que a Doutrina Espírita nos trouxe, através do trabalho magistral de Allan Kardec, o Grande Codificador, permanecerão no futuro para as novas civilizações. Kardec afirmou não ter criado nada, apenas estudou, analisou, pesquisou os fenômenos e organizou em um corpo de doutrina os ensinamentos dos Espíritos Superiores. As grandes verdades já eram conhecidas desde épocas remotíssimas, mas permaneciam esquecidas das grandes massas, com exceção de uns poucos estudiosos. Na época prevista, surgiu o Consolador Prometido por Jesus, que iria, através dos avanços da Ciência, comprovar as Leis Naturais de Deus. Hoje, vivemos numa época em que, a cada passo, as afirmações trazidas pelos Espíritos da Codificação, vão sendo provadas à medida que os conhecimentos se expandem, que os cientistas e pesquisadores vão avançando nas descobertas. Por isso acredito, como já foi dito, que o Espiritismo não será a religião do futuro, mas o futuro das religiões.





Algo mais que queira acrescentar?

Quero agradecer a sua gentileza, Ismael, proporcionando-me esta oportunidade. Também desejo lembrar aos companheiros espíritas que nossa responsabilidade é muito grande. Não é a toa que estamos vivendo nesta época de grandes transformações e com o conhecimento da Doutrina Espírita. Esse fato sinaliza que todos temos uma tarefa a cumprir, seja ela qual for. E que, essas informações terão que servir para nos ajudar e para ajudar a todos os que nos rodeiam. Certamente, não iremos andar pelas ruas, batendo de porta em porta para falarmos de Espiritismo; não fazemos proselitismo. No entanto, também não podemos sonegar informações a quem precise. Emmanuel disse certa vez que, a maior caridade que se possa fazer à Doutrina Espírita é a da sua própria divulgação. E disse mais: Na dúvida, entre fazer ou não fazer a caridade, faça-a! Que Jesus o abençoe, Ismael, pelo notável esforço de manter esse trabalho de divulgação pela internet. A você e a todos os que vierem a acessar esta página, desejo um FELIZ NATAL e um ANO NOVO DE BOAS REALIZAÇÕES!






LEGENDA: Urbano de Assis Xavier, pai de Célia; o Centro Espírita Amantes da Pobreza, em Matão, SP; Cairbar Schutel; capas dos livros: Perdoa, Aves Sem Ninho e Em Busca da Ilusão, grandes sucessos da psicografia de Célia Xavier Camargo, ditados pelo espírito Jésus Gonçalves.

FOTOS DO ACERVO PARTICULAR DE CÉLIA XAVIER CAMARGO









LEGENDA DESCRITA POR CÉLIA: Bienal/2006-São Paulo, no estande da Petit Editora; Lançamento do livro Correntes do Destino, em 19/11/2009, no Centro Espírita Maria de Nazaré, Rolândia (PR); Vista do salão do Lar Infantil João Leão Pitta, durante o 1º Encontro de Jovens Espíritas de Rolândia, cujo palestrante é o medico Dr. Júpiter Viloz da Silveira (Londrina); Vista do saguão, onde os jovens estão entregando as inscrições; Cozinha, onde as nossas irmãs estão preparando o almoço; Pátio, onde reúne-se um grupo de jovens; Este é o pátio da nossa Casa Espírita, à direita fica o portão de acesso, temos um lindo jardim e esta árvore é a nossa paixão. Começando da esquerda: Célia, Sílvia (uma amiga que reside na Alemanha) e Maria Campos (de Jaguapitã(PR); A partir da esquerda: Sílvia, Alexandre (meu filho), Rossana (nora) e Filipe( neto); Vista do portão da entrada. Joaquim e o neto caçula (Pedro); Minha filha Adriana e o neto Pedrinho, no jardim da nossa residência; David, filho de Alexandre e Rossana; Sérgio, filho mais velho, Pedrinho, Arthur e Filipe (sentados) e David; Netos Rafael e David, filhos de Alexandre.

OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.


0 comentários: