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domingo, 16 de janeiro de 2011

Focalizando o Trabalhador Espírita Cláudia Santos

Cláudia Santos

Entrevista para Ismael Gobbo ao Notícias do Movimento Espírita


A entrevistada Cláudia Rodrigues Santos Nunes é uma trabalhadora espírita que reside na cidade de São Paulo. Jornalista com larga experiência, além de prestar dez horas de trabalho diário na CDI Comunicação Corporativa, encontra disposição para ser uma grande colaboradora do jornal Folha Espírita, dirigido por Dra. Marlene Nobre. Sempre entusiasmada, mesmo em meio aos seus inúmeros afazeres encontrou tempo para nos conceder esta entrevista falando de sua atuação profissional e no meio espírita.


Cláudia faça-nos sua apresentação por favor.

Vamos lá. Sou a Cláudia Rodrigues Santos Nunes, com o Nunes acrescentado quando me casei, em 1994, com o também jornalista Nélson Gonçalves Nunes. Temos dois filhos, o Gabriel, com 15, e a Laura, com 9. Sou paulistana do bairro da Vila Mascote, onde vivi 33 anos até me mudar para a Granja Viana, na Grande São Paulo, há 10. Neste 15 de janeiro, completo 43 anos. Tenho apenas uma irmã, cinco anos mais velha, e minha família atualmente é bem pequena. Eu diria que, a começar pelo meu pai, a maioria já retornou ao mundo espiritual.

Qual sua formação acadêmica e profissional?

Sou formada em Jornalismo pela FIAM, na capital paulista, e atuo na área há 22 anos. Meu primeiro emprego para valer foi aos 18, na TAM. Com a família toda atuando na aviação, natural que eu começasse por lá também. Mas um ano depois já trabalhava na produção do programa Ferreira Neto, na TV Record, e, na sequência, no então Diário Popular, hoje Diário de São Paulo, onde fiquei 10 anos e conheci o Nélson. Na época também fiz uns trabalhos para revistas, como a Istoé Gente, e P4 Comunicações, com comunicação empresarial. Com a minha saída do Diário, pelas mãos de uma amiga fui parar na CDI Comunicação Corporativa, onde estou há 12 anos. Na agência, atuo na comunicação de empresas do setor agrícola, que é uma grande paixão – nasci na cidade, mas atendê-las me cria um elo com o que costumo dizer que é o Brasil que o Brasil não conhece -, e saúde. Sou diretora de um núcleo há quase dois anos.

Como conheceu e desde quando é espírita?

Eu estudei em um colégio católico, o Emilie de Villeneuve, no bairro onde morava. Meus pais freqüentavam grupos de casais e éramos bem atuantes. Morávamos na porta da escola. Mas foi aos 18 anos, mais ou menos, que acabei indo parar no Centro Espírita Cairbar Schutel, no Jabaquara, na capital paulista. Quem começou a frequentá-lo primeiro foi meu pai, na época alcoólatra. Desconfiei no começo – por conta do alcoolismo, ele já havia ido a outros centros espíritas de umbanda e eu acabava os visitando -, achava que todos eram iguais, mas acabei indo conhecer, vi que era algo completamente diferente do que imaginava, gostei e comecei a freqüenta-lo. Tinha, na época, dois grandes amigos, que desencarnaram. Um assassinado em um assalto e outro num acidente de carro. Isso mexeu muito comigo, chorei muito, sofri, porém foram esses dois episódios que me fizeram começar a ler e a tentar entender a vida após a morte. Nunca acreditei que alguém “ficava sentado à direita de Deus Pai” aguardando algo acontecer sei lá até quando, como pregava a Igreja, entre outras coisas. Então, para mim foi muito fácil absorver o conhecimento espírita.

Poderia nos descrever sua trajetória pelo Movimento Espírita?

Nessa época comecei a freqüentar o Cairbar e por lá fiquei. Como o centro é ligado à Editora Folha Espírita, logo me candidatei a ajudar. No começo timidamente, depois mais. Em todos esses anos, tive picos de alto e baixo nas atividades, dependendo do momento no trabalho e com os filhos pelo qual passava, mas foi há mais ou menos 6 que assumi a Folha para valer, auxiliando a dra. Marlene Nobre, que tanto nos tem ensinado em todos esses anos. Mas ela é a nossa guia, sempre. Não faço nada sozinha, sem consultá-la, porque o conhecimento dela é infinitamente maior que o meu. Sou apenas uma mão a auxiliar a espiritualidade maior na divulgação da Doutrina. Sempre peço que os espíritos me auxiliem a fazer o melhor.

A que casa espirita está vinculada e as atividades que nela desenvolve?

Centro Espírita Cairbar Schutel, no Jabaquara, na capital paulista, vinculado à Editora Folha Espírita e associações médico-espíritas do Brasil e Internacional.

Como tem aliado sua experiência de jornalista profissional ao trabalho na imprensa espírita?

No Diário Popular fui editora por quase 10 anos, então para mim é tranqüilo tocar o fechamento de um jornal. Gostaria apenas de dedicar mais do meu tempo a ele, mas não é muito fácil porque tenho o trabalho, os filhos, a casa. Mas desde sempre somos um grupo unido de publicitários, jornalistas, educadores e outras pessoas de boa vontade, que fazemos o jornal acontecer, claro com o total apoio da espiritualidade. Disso, não temos dúvida. Acho importante ressaltar aqui o nome de todos que fazem o jornal acontecer todos os meses: dra. Marlene Nobre, Sidônio Matos, Conrado Santos, Giovana Campos, Walther Graciano Jr., Sandra Marinho, Marjorie Aun, Andre Égido, Fábio Gandolfo Severino, Marcelo Nobre e o Ismael Gobbo, além de nossos colunistas, que há anos colaboram com o jornal. Dentre eles, Fernando Ós, Richard Simonetti, W.A Cuin, entre outros. E tem também o grande Paulo Rossi Severino, diretor da FE, a Ana Carolina Gandolfo Severino e tantos outros colaboradores que ajudam a embalar a FE e a distribuí-la. Enfim, são muitas mãos a serviço de um bem maior. Todos têm suas profissões, seus trabalhos diários, mas todos se dedicam e muito à FE.

Qual suas funções no jornal Folha Espírita?

Sou a editora do jornal, fazendo uma grande dobradinha com sua diretora, Marlene Nobre, também presidente das Associações Médico-Espíritas do Brasil e Internacional, no dia a dia, na definição dos assuntos a serem abordados. Trocamos vários e-mails por todo o dia nesse sentido.

Como tem dado conta de conciliar sua função profissional com a colaboração à FE?

É uma questão de metas e de importância das coisas. Tenho meu trabalho, que me suga pelo menos 10 horas do dia. Em casa, à noite, divido meu tempo entre as tarefas de casa, com os filhos, com a FE. Como meu marido trabalha em redação de jornal e fico sozinha à noite, em casa, faço tudo sozinha. Mas há muitos anos é assim. Então, como disse, vou dando prioridade às coisas e cumprindo tudo de acordo com as necessidades. Este foi o trabalho que escolhi desenvolver e ele tem de ser, se não perfeito, quase perfeito.

O que você acha que falta ou que poderia ser melhorado na divulgação do Espiritismo?

Gosto muito de tratar o Espiritismo no nosso dia a dia, com os amigos, em tudo que faço. Acho que falta isso nas pessoas. Pessoas de outras religiões fazem isso muito bem, mas os espíritas parece que ainda são meio acanhados. Deveriam se unir mais para fazer com que a Doutrina chegasse às massas.

Para finalizar que mensagem enviaria aos nossos leitores?

Quem, mesmo com o excesso de tarefas que temos no dia a dia, sempre devemos encontrar tempo para fazer coisas que revertam a um bem comum, seja lá o que for.






LEGENDAS: Cláudia e o marido Nelson Nunes; Claudia fotografa o marido, jornalista Nelson Nunes com os filhos Laura e Gabriel, em jogo do Corinthians, no Pacaembu; entrevistando Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, no MEDINESP, realizado em São Paulo, no ano de 2007; Claudia em trabalho pela CDI- Comunicação Corporativa, na Farm Progress Show, a maior feira agrícola dos EUA; Geraldo Lemos Neto sendo entrevistado por Claudia Santos no I Encontro Nacional Amigos de Chico Xavier, em Uberaba, no ano de 2008; Cláudia à direita de Dra. Marlene Nobre, no lançamento do livro O Dom da Mediunidade, no Shopping Eldorado, em São Paulo; Cláudia, na extrema esquerda, com seus colegas de trabalho, na entrega do Prêmio Aberje, de Comunicação, ganho pelo trabalho de um de seus clientes.

OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.


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