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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Casas mal assombradas

Ary Brasil Marques

Em meu tempo de criança, era comum os comentários a respeito da existência de casas mal assombradas.

Esses comentários causavam muito medo às crianças, pois não havia muitos esclarecimentos a respeito da vida após a morte, e as pessoas em geral temiam os fantasmas, como eram chamados os espíritos que apareciam aos seres humanos.

Dizia-se que na Inglaterra os castelos mal assombrados eram procurados por turistas que os adquiriam, e o seu valor era tanto maior quanto a fama dos seus antigos habitantes que agora apareciam como fantasmas.

Eu ouvia tudo aquilo sem me preocupar com o assunto, até que um dia, quando tinha aproximadamente 9 anos de idade, acabei indo morar em uma dessas casas assombradas.

Meu pai era ferroviário e foi transferido para Alfenas, no Sul de Minas Gerais, onde seria o Chefe da Estação da Rede Mineira de Viação. Fomos morar em aprazível casa na antiga Rua da Pedra Branca, no centro da cidade.

A casa tinha um belo alpendre na frente, e uma linda pintura na parede. Nesse alpendre foram colocados um sofá, duas poltronas e uma mesinha, e ali a família se reunia apreciando o movimento da rua.

Papai, na época, gostava de sair à noite e ia ao Cassino jogar com os amigos. Mamãe, eu, minha irmã Irany e meu mano Fernando, além de meu primo Wilson que veio morar conosco, ficávamos sozinhos quando isso acontecia.

A casa era uma casa normal. Só que lá aconteciam fenômenos estranhos. Muitas vezes estávamos no quarto, e todos ouvíamos um barulho enorme na cozinha, como se alguém jogasse violentamente um punhado de pratos na pia. Corríamos lá, e tudo estava quieto, a pia vazia, em perfeita ordem. Outras vezes, ouvíamos passos pela casa e não tinha ninguém.

Certa vez, de medo, Mamãe e meu primo Wilson saíram em disparada para chamar o Papai no Cassino, deixando-me só em casa com duas crianças, meus irmãos. Imaginem vocês o medo que eu tive na ocasião, criança que era.

Esse fato ocorreu no ano de 1937, e tivemos que nos mudar daquela casa. Antes de efetuarmos a nossa mudança, alguém, não me lembro quem, levou o fato a um centro espírita da cidade. Parece que houve uma comunicação de duas irmãs, solteironas, que haviam morado naquela casa e que continuavam lá, ignorando sua nova situação de espíritos desencarnados.

O certo é que depois dessa comunicação e da ajuda que as mesmas tiveram, acabaram os barulhos na casa.

Naquela época, éramos católicos e morríamos de medo de espíritos.

Fatos como esses servem muitas vezes de chamamento para buscarmos no estudo e na prática da Doutrina Espírita o nosso crescimento espiritual.

Nos dias de hoje, ocorrências assim são raras. Todos nós sabemos que somos espíritos imortais, e pouca gente nos tempos atuais tem medo de espíritos.

SBC, 16/02/2011.

Ficheiro:Fox sisters.jpeg

AS IRMÃS FOX

NA CASA EM QUE MORAVAM, EM HYDESVILLE,

ACONTECERAM FENÔMENOS PROVOCADOS

POR ESPÍRITOS QUE QUERIAM SE COMUNICAR

Imagem: http://pt.wikipedia.or/wiki/Ficheiro:Fox_sisters.jpeg

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