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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Olhar o centro espírita de fora para dentro

Wellington Balbo – Bauru - SP

Uma sugestão para o sucesso na divulgação do espiritismo consta na obra do renomado autor da ciência da administrativa, Idalberto Chiavenato, que legou ao público o livro Administração para não administradores editora Saraiva de São Paulo.

Naturalmente que Chiavenato não abordou temas como espiritismo e centro espírita, porém é notória a possibilidade de aplicar seus conhecimentos no que tange à administração da casa espírita.

A partir dos ensinamentos do notável Peter Drucker, o autor em determinado capítulo propõe que se olhe a empresa de fora para dentro para que o administrador descubra qual a visão que o cliente tem de sua organização.

O mesmo se aplica à realidade do centro espírita, que não é uma empresa, todavia possui bens tangíveis e intangíveis a serem gerenciados, portanto, pode se apoderar desses conhecimentos para olhar de fora para dentro e saber qual é a visão que a sociedade tem do centro espírita.

Aproveito, pois, o ensejo e convido o dirigente espírita a olhar a casa sob sua coordenação com o olhar de alguém que está de fora do centro espírita e também do movimento espírita.

Comecemos, então, por nós mesmos a desenvolver esse olhar com algumas indagações, para só depois sairmos a campo, em pesquisa, objetivando saber, de fato, como as pessoas vêem o centro espírita.

Eis algumas indagações pertinentes que podemos elaborar para resposta íntima:

Como eu considero que as pessoas vêem o centro espírita? Como eu julgo que a sociedade o enxerga? Será que pensam ser o centro um local onde se reúne para a prática da mediunidade apenas? Será que a comunidade onde a casa espírita está inserida a observa como um local de prática da caridade? Será que as pessoas sabem sobre o tríplice aspecto da doutrina espírita?

Enfim, a questão não é como nós vemos e entendemos o centro espírita, mas como consideremos que a sociedade o observa. E para isto, obviamente, é imprescindível sermos muito honestos e isentos de visão preconcebida nas respostas que daremos a nós mesmos.

Estas são apenas algumas das muitas interrogações que poderemos fazer quando experimentarmos olhar o centro espírita de fora para dentro.

E no que concerne à divulgação do espiritismo o tema desenvolvido neste texto é interessante por que proporcionará ferramentas para traçar os caminhos a seguir, de modo que poderemos, a partir das respostas de nossa consciência, remodelar ou não a forma de atuação do centro espírita que está sob nossa coordenação.

Ademais, se começo a olhar o centro espírita de fora para dentro logo constatarei que tenho a necessidade de sair a campo, ou seja, aferir por meio de pesquisas realizadas em ambientes não espíritas com pessoas não espíritas a visão que elas têm do que é o espiritismo e o centro espírita.

E ao criar o hábito salutar do questionamento a nós e a sociedade sobre o centro espírita, indubitavelmente poderemos traçar novas atividades a serem desenvolvidas para que o centro espírita tenha a máxima eficácia sob o aspecto de servir às pessoas.

E este diálogo com a sociedade nos propiciará, por exemplo, saber quais os temas que ela – a sociedade – quer ver debatidos à luz dos princípios espíritas.

Poderemos, ainda, desenvolver palestras, seminários e outros eventos que sejam do interesse público, sempre, porém, analisados sob a ótica espírita e o Evangelho de Jesus.

Quanto mais atendermos aos apelos da comunidade onde a casa está localizada, certamente mais pessoas atrairemos e conseqüentemente, mais gente terá contato com os postulados espíritas, com a imortalidade da alma, a reencarnação, mediunidade e etc.

Além do que inteirar-se do que as pessoas pensam da casa espírita denota profundo respeito e sentimento cristão em relação ao ser humano.

Relembrando, pois:

Primeiro passo: indagar a mim mesmo e responder com sinceridade como eu acho que a sociedade enxerga o centro espírita.

Segundo passo: sair a campo e pesquisar como as pessoas vêem o centro espírita.

Com esses parâmetros teremos, como dirigentes responsáveis, importantes ferramentas para a tomada de decisão visando aperfeiçoar e melhorar sempre as atividades desenvolvidas na casa espírita para melhor atender e servir a todos.

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