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terça-feira, 22 de março de 2011

Focalizando o Trabalhador Espírita Manuel Claudiano Filho

Manuel Claudiano Filho

Entrevista para Ismael Gobbo ao

Notícias do Movimento Espírita

O entrevistado Manuel Claudiano Filho, também conhecido por Claudiano Zani é um brasileiro e trabalhador espírita na cidade de Milão, Itália. Sua existência de 85 anos é de uma riqueza e singularidade que fascinam. Claudiano nasceu no Rio de Janeiro, circulou pela Europa como cantor, conviveu com ricos e famosos e alcançou Milão para divulgar e vivenciar o Espiritismo na forma pura e responsável como sempre sonhou. Nesta entrevista realizada pela nossa companheira de ideal Regina Zanella, residente em Milão, na Itália, no dia do aniversário de Claudiano, este pôde nos contar lances singulares de sua vida de artista famoso e de espírita exemplar. Parabéns Claudiano, muitas felicidades.


Caro confrade Claudiano, poderia nos fazer sua auto apresentação?

Renasci Manuel Claudiano Filho, aos 20 de março de 1926 na belíssima Rio de Janeiro, filho de Delfina Francisca dos Santos e Manuel Claudiano. Meus pais não se casaram e de um relacionamento posterior minha mãe teve outros 4 filhos. Assim, por parte de pai, sou filho único. Tenho dois irmãos que ainda moram no Rio, Moacir Domingos de Castro e Mario Domingos de Castro. Minha infância influenciou toda a minha existência. Minha mãe era dama de companhia de uma jovem adolescente, Hilda Vasconcelos Silva, filha de uma família burguesa do Rio. A jovem veio a desencarnar acidentalmente e minha mãe sofreu muito uma vez que era muito unida à família Vasconcelos Silva.

E como foi sua infância no Rio?

Nasci muito doente, cego, e logo fui desenganado. A ex-patroa de minha mãe, a senhora Irene Vasconcelos Silva, mãe de Hilda, me batizou, contra a vontade do marido, porque ele era muito racista. Segundo os médicos, eu não sobreviveria mais de dois meses, mas graças as curas da madrinha, que se utilizou do conhecimento das ervas, recuperei a visão e a saúde. Por ela fui protegido e amado como um filho, tendo convivido com a família até meus 14 anos, período no qual visitava minha mãe biológica. Tive uma educação infantil sólida, estudei em ótimos colégios. Era apaixonado por cinema, assisti o primeiro filme aos quatro anos de idade. Era “O cantor de Jazz” com All Johnson. Naquela época se entrava no cinema só aos 6 anos e, como eu era alto, entrava na companhia da filha mais velha da minha madrinha. Aos 10 anos fui do Rio Comprido até a Urca a pé, para conhecer pessoalmente Carmem Miranda, que estava hospedada em um Hotel. Foi uma infância bonita da qual tenho grandes e boas recordações.

Você é casado, tem filhos?

Nao tenho filhos biológicos, mas tive um relacionamento muito importante ainda no Brasil, que considero o “meu casamento”. Conheci Julia Van Roger, alguns anos mais velha do que eu quando tinha por volta de 20 anos. Foi um amor à primeira vista. Ela era belga, acredito de origem hebréa, deixou sua família para se casar e residir no Rio de Janeiro. O casamento não funcionou, e mais tarde nos conhecemos. Mulher extraordinária, era pintora e escultora, grande inteligência e sensibilidade. Era uma mulher moderna para a época, já madura profissionalmente, e eu estava para atingir o ápice do meu sucesso, tentando me afirmar como homem negro. O racismo era muito duro ainda naquela época e Julia me incentivou muito à sair do Brasil, todavia ela preferiu ficar no Brasil, não quis retornar à Europa.


Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Cursei até o primeiro ano cientifico, hoje em dia não sei como se chamaria no Brasil. Posteriormente estudei datilografia e fiz cursos técnicos, para trabalhar no comércio, mas a minha veia era artística, então entrei para a escola de Arte Dramática, tendo completado curso na Escola Dramática do Serviço Nacional do Teatro. No que tangia a arte, tentei colher todas as oportunidades que me foram apresentadas, também na dança e no canto. Todavia, a dar uma guinada na minha carreira foi a bolsa de estudos que ganhei graças a Sara Kubitscheck, para estudar mimo com Marcel Marceau em Paris.

Como você conheceu o Espiritismo?

Aos 6 anos tive a primeira visão mediúnica, vislumbrando a minha avò materna, que não havia conhecido.

Aos 14 anos meu pai biológico pretendeu que eu fosse morar com ele sua esposa, pois eu não era adotado legalmente, ele queria um filho mas sua esposa não podia haver, por isso ele me procurou e a partir daí minha vida mudou completamente. A ele devo a benção de ter conhecido a primeira Casa Espírita Bezerra de Menezes que frequentei. Os anos 50 foram difíceis para o Espiritismo, ainda nos perseguiam, não éramos livres para praticá-lo. Eu vivia caindo, como se tivesse ataques de epilepsia portanto fui logo admitido para a educação mediúnica e comecei a trabalhar. No afã de me ajudar meu pai me levou também em sessões que se chamavam de mesa branca. Desenvolvi a mediunidade como podia, sempre gostei de ler, tinha fome de saber e li de tudo, para conhecer melhor, mas como disse, era jovem, sonhador, e ansiava por crescer na vida artística. Na nova vida todavia não tive mais nenhuma regalia. A dificuldade de relacionamento com minha madrasta e o meu amor pela arte me levou a deixar a casa paterna muito cedo. Foi um período em que passei por muitas privações, inclusive dormindo nos bancos de praça na Cinelândia. Mas não maldigo esse trato da minha vida porque ele valeu a pena.


Gostaríamos que nos falasse sobre essa sua atividade artística, por onde passou, do qual participou.

Espero não entediar os leitores com meu percurso artístico, pois a arte é a minha vida. Meu primeiro amor foi o cinema, pois assisti a todos os filmes inspirados nas obras de Cecco, Oscar Wilde, Garcia Lorca e também a cinematografia de Ingmar Bergman, Visconti, Fellini. Assisti a todas as versões de Ana Karenina e através do cinema conheci a musica clássica e também a dança. Fui bailarino de danças folclóricas brasileiras e também sapateado, exercendo a atividade até aos 70 anos. Assisti 40 vezes o filme “Dançando na chuva”, com Fred Astaire.

No teatro iniciei com peças infantis, tendo ingressado mais tarde no Teatro Experimental do Negro, com Abdias do Nascimento. Considero até hoje como grandes amigas Lea Garcia e Ruth de Souza, com as quais tive a oportunidade de contracenar. E também com Cacilda Becker, Maria dela Costa, Tonia Carrero. Aprendi muito com Grande Otelo. Conheci Fabio Sabag quanto tinha 18 anos e nos tornamos grandes amigos, a ponto de eu visitá-lo no Rio e ele a mim quando viajava para a Europa. Na música comecei participando em programas de calouros até passar para o semi profissional. Fui muito ajudado pela compositora baiana Babi de Oliveira. Da década dos anos 50 me recordo de Norma Sueli, Silvio Caldas, Orlando Silva, Francisco Alves com o qual passeava à noite na Avenida Rio Branco. Era corriqueiro irmos até o Café Nice, onde se reuniam os compositores e cantores da época.

Desde quando está na Europa?

Estava encenando a Peça Mulher de Briga, de Pedro Bloch, e fui indicado para um prêmio de reconhecimento artístico. O racismo no Brasil era forte e uma jornalista tentou boicotar o recebimento. Foi quando minha companheira, Julia, que era belga, convenceu-me de que poderia desenvolver a minha carreira no exterior com mais tranquilidade. Ela tinha uma amiga em comum com Sarah Kubitschek, esposa do ex presidente Juscelino, que havia conhecido meu trabalho quando fazia uma peça com Alda Garrido. Conseguiu-me por conta da amizade uma bolsa de estudos na Europa. Sai do Brasil de navio e durante a viagem conheci o grupo artístico que se apresentava a bordo e a ele me integrei. Isto foi no ano ano de 1956. Ainda não sabia que iria conhecer o mundo cantando e dançando para as platéias dos incontáveis navios que conheci. Vivi em Paris por 6 anos, por via da bolsa de estudos e dos trabalhos que consegui, indo e vindo da Inglaterra, Bélgica, Holanda, Alemanha, onde divulgava o folclore brasileiro. Nestas oportunidades pude conhecer muitos dos meus ídolos como Simone Signoret, Yves Montand, Jean-Paul Sartre, Dolores Del Rio, Simone Simon, Ingrid Bergman dentre outros. Tudo era muito simples na época, encontrávamos as pessoas na rua, parávamos, conversávamos. Após os estudos em Paris vim para a Italia, e aqui me estabeleci, apesar de continuar viajando. Portanto, vim para a Europa há 55 anos para o trabalho e não mais retornei para morar no Brasil. Cheguei na Italia proveniente de Budapest, com 36 anos e era membro de um grupo chamado “A Brasiliana”.

Poderia nos descrever sua trajetória pelo movimento espirita?

Ainda no Brasil comecei a pratica mediunica no Centro Bezerra de Menezes, no Rio, hoje em dia talvez existam outros com o mesmo nome. Naquela época éramos muito mal vistos, não praticávamos ainda o Espiritismo com total liberdade, pelo menos esta é a recordação que tenho. No ambiente artístico vivia constantemente os contrastes da profissão, não participava das festas, evitava certos ambientes e comportamentos e isso não me ajudava profissionalmente. Se hoje na Europa as Casas Espiritas estão em formação, na minha época simplesmente não existiam.

Tentava me relacionar com as pessoas, mas era visto como uma pessoa diversa, atípica. Me fechei muito, dedicando-me ao estudo individual.

Quando cheguei na Itália não foi diferente. Homem, negro, artista e médium. Era difícil para eu me controlar, digamos assim, não trabalhar. Mas aqueles que tinham conhecimento da minha faculdade mediúnica me procuravam por interesses imediatistas e queriam resolver problemas pessoais de toda ordem. Eu queria trabalhar, mas não daquela maneira.

Foi quando conheci o casal Anna Lamonica Zani e Alfredo Lamonica que não tinham filhos. Compreendendo a minha dificuldade me ajudaram muito, inclusive com o trabalho, já que tinham conhecimentos no ambiente artístico. Com eles pude me abrir e compartilhar as minhas dificuldades. Praticamente fui adotado por eles, tanto que hoje em dia uso o mesmo sobrenome, “Zani”.

Conheci a comunidade Vita Nuova, que posso dizer, a primeira Casa Espirita de Milão, dirigida pelo italiano Antonio Rosaspina, no inicio dos anos setenta.

Foram anos inolvidáveis. Eu estava afastado das atividades espíritas e eles estavam começando. Digamos que a parte doutrinaria, religiosa, interessasse menos, pois eram mais afeitos ao lado cientifico e dos fenômenos. Inicialmente era o único médium da Casa mas aos poucos foram surgindo outros. Tentei transmitir o pouco que conhecia.

O Sr. Rosaspina começou a visitar o Brasil, a trazer oradores brasileiros e para nós foi uma ótima experiência.

Com o passar do tempo porém, fui me afastando, vendo que os estudos permaneciam projetados prevalentemente para o lado cientifico. Paralelamente continuava minha carreira, ainda fazia tournées em outros países. Com meu estilo de vida e conhecendo a realidade local, não cogitava de fundar uma Casa espirita. Quando deixei de freqüentar o Vita Nuova me reunia em grupos, na casa de amigos. Preferi então direcionar uma parte do meu trabalho em obras assistenciais. Realizei um numero impreciso de shows destinando o lucro para orfanatos, casas que abrigavam pessoas idosas e Hospitais, onde quer que fosse chamado. E durante muitos anos me dediquei levando alegria através da musica e também consolo a quem havia perdido uma pessoa querida, fazendo visitas e destinando uma palavra amiga, ou simplesmente fazendo o Evangelho no Lar, para as famílias que visitasse. Tudo isto foi feito com simplicidade e amor. Não fiz um curriculum, nao mantive um diário da minha experiência espiritual, pessoas que encontrei e lugares que visitei, não pensava que um dia poderia servir para alguém, no meio de tanta gente ero ao mesmo tempo só, porque a maioria eram pessoas estrangeiras, que nunca haviam ouvido de Espiritismo, ou pelo menos não conheciam Allan Kardec. Era como se eu tentasse de levar um pouco de Espiritualidade em um ambiente que por vezes pode ser superficial e de trazer a alegria do espetáculo para alegrar quem estava triste, sofrendo. Eu não mantinha contatos estreitos com o Brasil, não existia a tecnologia de hoje, portanto não sabia o que estava acontecendo no Espiritismo no Brasil. Naquelas circunstâncias foi o modo que encontrei para preencher a necessidade que sentia de me dedicar e fazer o bem ao próximo. Sempre me esforcei por espargir alegria pelos locais onde estive, principalmente para as crianças, sempre merecedores da nossa atenção e do nosso sorriso.


Na sua opinião a visão dos italianos acerca do Espiritismo coincide com aquela visão que os brasileiros dele tem? Se for diferente qual a explicação?

Absolutamente não. Veja, acredito que até mesmo no Brasil cada Casa Espirita tenha a própria identidade. Eu fiquei muito ligado àquela onde iniciei, na adolescência. Na Europa nao frequentei Centros Espiritas como no Brasil, porque simplesmente não existiam. Quando aportei na Itália Espiritismo era uma palavra que nem podia ser pronunciada. Tive enormes problemas, razão pela qual já disse, me sentia sozinho. As motivações foram tantas e sempre duras e amargas, seria longo detalhar. Hoje estamos tendo uma abertura maior, graças a Deus, mas veja, o Brasil era uma pais relativamente jovem e o terreno estava pronto para receber o Espiritismo, não obstante tudo teve dificuldades iniciais, recorde as lutas de Bezerra de Menezes. A Itália em comparação era já antiga, havia recebido o Cristianismo e praticamente o transfiguraram. Longo período de conquistas, derrotas e ambições varias que distanciavam sempre mais do caminho espiritual. Derrubar barreiras construídas em séculos não é fácil, não é impossível mas leva tempo. Considere também que aqui tem muitos médiuns espontâneos, que nao desejam se educar, instruir, pois acham que é suficiente quanto recebem dos espíritos. O que diz respeito aos espíritos sofredores é triste, são tratados como espíritos baixos, resquício do catolicismo, do exorcismo, médiuns existem em todas as culturas e credos, mas acho que somente o Espiritismo os vêem tais espíritos como irmãos e sofredores. Portanto o Espiritismo não poderá ser erradicado como no Brasil, o processo é diferente e temos que ser cientes disso. Hoje estamos vivendo um clima de guerra, estamos todos acompanhando todos que esta acontecendo deste lado do mundo. Estamos tensos e mais do que nunca precisamos de espiritualidade. Desejo que sempre mais pessoas aqui na Itália venham a conhecer a doutrina dos espíritos, urge. Luto por isso à 55 anos, tantos quanto estou aqui e se Deus me permitir continuarei trabalhando até o meu ultimo respiro neste mundo.

Fale-nos da casa espirita a que esta ligado presentemente, quais as atividades nela desenvolvidas e nas quais tem participação.

Frequento o Grupo Sentieri dello Spirito, em Milão. É a minha segunda casa, se transformou quase na minha razão de viver, é um dos poucos lugares que freqüento com muita alegria. Não vejo a hora que chegue segunda-feira para ir ao Centro. Sinto come se ele fosse em parte, meu também, pois o frequento desde o seu inicio. Posso dizer que colaborei para o seu nascimento, pois conheci Regina, a sua dirigente, quando nem espírita ela era. Fui eu que lhe apresentei o Sr. Rosaspina, jà desencarnado e Divaldo Pereira Franco, quando de uma de suas viagens à Itália. A ela emprestei os primeiros livros para leitura, as Obras Básicas, os de André Luiz, Ernesto Bozzanom entre outros. Expus-lhe também o meu mundo, a minha maneira de viver o Espiritismo, bastante solitária. Regina conheceu o movimento espirita do Brasil e aos poucos criou com seu marido Massimo as bases para a formação do Sentieri dello Spirito. Para mim é motivo de orgulho e de alegria, pois são eles a minha família, a família espirita exemplar que me deu uma razão a mais para continuar vivendo.

Temos palestras publicas, estudo e trabalhos mediúnicos, estudo sistematizado e recentemente uma nova atividade, a evangelização infantil. Desenvolvemos também atividades de divulgação espirita fora da nossa Casa. Colaboro no Passe, mas com um pouco de reservas devido a minha saúde. Não sou afeito a realizar palestras, gosto muito do atendimento fraterno, de conversar com as pessoas, orar juntos, como sempre fiz.

Quais os fatos e pessoas que mais o marcaram durante este anos?

Mais os anos passam e mais nos recordarmos do passado. Os fatos recentes parecem mais distantes. Tenho muitas recordações e pessoas para mim importantes e sinto falta daqueles com os quais não convivo hà muito, como a minha companheira de vida, Julia Van Roger, desencarnada ha 12 anos. Sinto falta do nosso amigo Frank Tuohy, que até nos dedicou um livro e da dra Maria Euterpe Nogueira, pessoa maravilhosa do setor cultural do Consulado em Milano há uitos anos. Tenho um enorme reconhecimento e amor pela Sra Anna Zani, para mim como uma mãe prestimosa secundada pelo seu exemplar marido.

Do meio espírita não posso me esquecer de Chico Xavier, embora não o tenha conhecido pessoalmente, Divaldo Pereira Franco, o qual agradeço profundamente pelos anos de amizade e pelo trabalho que vem desenvolvendo perante a Doutrina Espirita. Um carinho especial vai também a Sra Valdelice Salum que desenvolve o trabalho de pintura mediunica.

Tendo chegado aos 85 anos, que completei no último dia 20 de março, tenho somente a agradecer pela vida, aos amigos, à abençoada Doutrina dos Espíritos e os emissários amigos que nos tem acompanhado por todos esses anos.

Uma palavra aos nossos leitores por favor

Dentre as palavras que poderia deixar aos leitores e companheiros de ideal, me recorre um pensamento de Chico Xavier que dizia não haver encontrado ensinamento mais completo como aquele deixado por Jesus: “Amai-vos uns aos outros...”. Neste momento de transição, vigiar, orar, amar, mas amar profundamente, é quanto desejo a todos.

Um forte e fraterno abraço a todos.

Manuel Claudiano Zani

mail: claudiano@sentieridellospirito.it

Legenda: Manuel Claudiano Filho (Claudiano Zani), à direita, com o intelectual, ex-politico e ativista social brasileiro Abdias do Nascimento; Claudiano Zani com a cantora Babi de Oliveira (1913-1993); Claudiano em publicidade em Paris; apresentação de Claudiano, na Bélgica, em 1982; Claudiano Zani ao lado de Giulietta Masina (1921- 1994), mulher de Federico Fellini (1920-1993), no filme “Camilla”; Claudiano com algumas crianças que mantinha com seu trabalho; Claudiano se apresenta cantando a bordo de navio; O tribuno Divaldo Pereira Franco com Claudiano no Centro Espírita Vita Nuova; Claudiano no SDS entre a médium Valdelice Salum e a dirigente do SDS, Regina Zanella; No SDS- Sentieri dello Spirito Claudiano ao lado do orador Emanuel Cristiano que proferiu palestra naquela casa em janeiro de 2011; Dra Irvênia Prada ao lado de Claudiano no SDS; Claudiano e o orador espírita Adenauer Novaes; Na foto Mirella Abriani, poetisa e tradutora, responsável pela tradução do francês para o italiano de O Evangelho Segundo o Espiritismo e diversos livros de mensagens de Chico Xavier. È considerada a melhor tradutora dos textos de Cecília Meireles. Mirela festejou com Claudiano também o seu aniversario, ocorrido no dia 19, também com Regina Zanella na fotoà direita; Claudiano aplaudido pelos amigos na festa de seu aniversario no dia 20/3/2011. Claudiano posando com companheiros do SDS

OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.


1 comentários:

El Bufon disse...

Grande Manuel Claudiano!
Trabalhamos juntos na peça "Rapsódia Negra", musical de Abdias Nascimento. Éramos ainda muito Jovens (1952). Manuel no início da carreira artística e eu atuando como iluminador.
Parabéns para o autor dessa matéria.
Aproveitem e visitem:

www.manekolopp.blogspot.com

Meu blog, onde abordo a história do teatro do Rio de Janeiro daquele tempo.

Abração pra todos.