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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mensagem de Jose Martins Peralva Sobrinho

Chico Xavier e Martins Peralva (Foto Geraldo Lemos Neto)

Iêda, filha, rogo a Deus, nosso pai amoroso e compassivo nos abençoe os

caminhos evolutivos para sempre.

Agradeço a você as flores amorosas que me ofertou ao pé da campa.

Na verdade, o pensamento de amor e saudade não encontra barreiras físicas

que o obstaculize a encontrar o objeto da afeição genuína. Você compreende,

Iêda, que não seria necessário comparecer ao cemitério de meus despojos

físicos para comigo dialogar. Bastaria que me ofertasse o seu pensamento em

forma de oração, na poltrona de sua casa, para que eu o recebesse em

transportes de alegria.

Assim é que não apenas lhe agradeço o sentimento dedicado e fiel de filha

querida, mas também as orações e as lembranças carinhosas de Basílio e

Nelsa, de Alcione, de William, e de todos os netos queridos, flores do jardim de

minhas saudades santas.

O natalício do corpo na face da terra é sempre uma ocasião para

agradecermos a Deus a benção da vida e as muitas oportunidades gloriosas

que a bondade do Pai nos faculta, dia a dia, hora a hora, no aprendizado

ascensional.

Seu Peralva está com todos vocês, guardando-os todos no relicário da alma

eternamente grata a Deus pela felicidade de possuí-los como tesouros de

amor, de inestimável valor. Vocês são e continuam sendo minha alegria e meu

reconforto espiritual.

O que se foi, desintegrando-se na natureza, querida Iêda, é apenas o corpo

físico que a terra reclamou aos seus domínios. O papai, no entanto, está e

prossegue mais vivo do que nunca, hoje guardando endereço certo na

residência do plano espiritual, nossa verdadeira casa, de onde partimos para a

experiência terrestre e para onde retornamos ao fim da jornada.


Estimados irmãos e companheiros do ideal cristão-espírita do ambiente querido

do Luz, Amor e Caridade, permitam-me dirigir-lhes também a minha saudação

singela de irmão e amigo que não os esquece. Cara Cotinha, aqui tive

momentos muito caros de preces e espiritualidade e peço-lhe transmitir ao caro

Badyzinho o nosso abraço de companheiro que permanece disposto a

colaborar com todos vocês em nosso abençoado recinto de oração e trabalho.

Permitam-me fazer referência ao ano que se finda hoje, 1º de abril de 2011,

ano tão caro aos nossos ideais de fraternidade e entendimento na

revivescência do Cristianismo redentor.

Em todos os quadrantes de nosso amado Brasil e mesmo em muitas partes do

mundo, no plano terrestre e na vida espiritual, celebramos com emoção e

carinho o transcurso de centenário daquele que foi entre nós um verdadeiro

apóstolo de Jesus, nosso amado amigo e médium Francisco Cândido Xavier,

ou simplesmente Chico Xavier, como carinhosamente o chamávamos.

Foram 100 anos que mudaram os horizontes espirituais da vida humana,

ofertando- nos centenas de janelas novas ao entendimento dos problemas do

ser, do destino e da dor. Foram décadas de vero aprendizado com o amor

genuíno exemplificando para todos nós a necessidade de amarmo-nos uns aos

outros como Jesus nos amou.

Foram sublimes lições de pureza de alma e propósitos, na simplicidade e na

humildade dos verdadeiros sábios emissários da Vida Maior, mostrando- nos

que o Espiritismo se implanta passo a passo na face da Terra como arauto da

verdade consoladora de Jesus, nosso Senhor, que veio ao mundo para

dialogar e esclarecer, consolar e amparar o povo.

O abnegado apóstolo que foi e continua sendo Chico Xavier soube cumprir

com fidelidade absoluta o mandato de amor que lhe fora outorgado do Mais

Alto, deixando para todos nós um legado do mais alto valor de espiritualização,

consubstanciado nos seus exemplos de disciplina ao dever, de dedicação às

tarefas da mediunidade com Jesus, de solidariedade constante para com a dor

alheia.

Ao encerrarmos este ano de carinhosas recordações, nas homenagens

sinceras de nossos espíritos reconhecidos, estamos nos curvando, genuflexos,

à misericórdia infinita de Deus, a quem aprouve permitir-nos participar, ainda

que de forma diminuta, como testemunhas oculares dos fatos e realizações

alcançadas pelo servidor incansável do Cristo : Chico Xavier.

Justas, muito justas todas as lembranças e honrarias que lhe foram

hipotecadas no plano terrestre e além túmulo, em múltiplos conclaves

fraternos, seminários, congressos, encontros e reuniões festivas.


Respeitosamente, nós todos que lhe acompanhamos os passos na Terra, hoje

domiciliados no além, participamos e colaboramos nas justíssimas

homenagens.

Registra-se contudo, que, em nenhuma delas, por mais delicada e sincera,

fomos capazes de registrar a presença física do servidor incomparável.

Esquivou-se ele de presenciar todos os encômios e elogios, homenagens e

lembranças.

Recusou-se a colher os louros de sua vitória espiritual para preferir situar o

próprio coração na continuidade do socorro às furnas mais sombrias, na

assistência aos sofredores anônimos e infelizes dos umbrais que circundam a

Terra, tão sobrecarregados de angústias e sofrimentos imensuráveis.

Uma vez mais tivemos nós, na espiritualidade, a força de seu exemplo

dignificante, como a mostrar-nos que a verdadeira alegria do servidor cristão é

a alegria de continuar amando e servindo aos necessitados de toda ordem.

Por esta razão volto hoje, nas vésperas do seu 101º aniversário para registrar

aos irmãos da carne mais este exemplo de amor e humildade de nosso amado

Chico.

Iêda, filha, o relógio não pára e precisamos encerrar por hoje. Na presença do

ausente, fico no imo de sua alma querida com o beijo e o abraço do papai que

não a esquece.

Seja para nós a portadora de nossas saudações aos amados Basílio e Alcione,

ao lado de todos os entres queridos.

Faço-me o mensageiro também do beijo e do abraço de Dona Jupirita a todos

vocês.

Aos amigos do Luz e a todos os familiares amados dedico meus votos de

respeitosa saudade e gratidão imorredoura.

Iêda, receba o beijo sempre grato do papai.

José Martins Peralva Sobrinho.

(Mensagem recebida em 01.04.2011, pelo médium Geraldo Lemos Neto, no

Centro Espírita Luz, Amor e Caridade – Belo Horizonte – MG, por ocasião do

aniversário de nascimento de Martins Peralva)

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