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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Conflitos

Richard Simonetti

richardsimonetti@uol.com.br


1 – Uma série de coisas ruins estão acontecendo em minha vida. O que é isso? Até onde irá?

Não seria melhor dizer que há uma série de coisas boas em sua vida? Pense bem e as encontrará. Por exemplo, a capacidade de pensar e agir e até de mudar a ótica da Vida para compreender que coisas ruins são as que decorrem de nosso envolvimento com o mal. Tudo o mais será muito bom, se aprendermos com nossas experiências.

2 – O que devemos fazer quando percebemos muita inveja e antagonismo em nosso ambiente de trabalho?

Partindo do velho princípio de que vemos nos outros o que está em nós, seria interessante lembrar com Jesus (Mateus, 7:3-5) que costumamos ver ciscos em olhos alheios e não enxergamos lascas em nossos olhos.

3 – Por que o ser humano, quando sob pressão em seu dia-a-dia, se vê incomodado e descarrega em outras pessoas?

As pressões são naturais em nosso cotidiano, envolvendo saúde, profissão, trânsito, família, negócios, problemas, dificuldades… Tiraremos de letra, se as válvulas de nosso psiquismo estiverem funcionando de forma adequada, a partir da fé irrestrita em Deus, a confiança em nós mesmos e o exercício da boa vontade em favor do próximo. Com semelhante postura, evitaremos explosões de impertinência e agressividade que nos fazem perder as estribeiras, conturbando o ambiente e perturbando as pessoas.

4 – Participo de um Centro Espírita há algum tempo, mas enfrento sérias dificuldades com meus pais. Eles alegam que o Espiritismo é obra do diabo e me criticam muito. O que devo fazer?

Demonstre-lhes que o Espiritismo o faz mais estudioso, mais alegre, mais confiante, mais cordato, mais atencioso, mais amoroso, mais compreensivo, mais amigo. Eles concluirão que tudo isso só pode vir de Deus. Talvez até se interessem em conhecer a Doutrina. A melhor pregação é a do exemplo.

5 – Como lidar com adolescentes que se vestem de negro, não gostam da luz, da vida ao ar livre e reverenciam tudo o que é negro, escuro?

O espírito humano é um prodígio de versatilidade. Há quem seja capaz de adaptar-se até às trevas do umbral, de tal forma que ao reencarnar conserva hábitos, digamos, umbralinos, sustentados pelas tribos urbanas das quais participam, formadas por gente que veio de lá. Normalmente essa impregnação tende a desaparecer na vida adulta, quando o adolescente cai na real, chamado às responsabilidades da vida em sociedade. Até lá, e para que logo venha esse tempo, é ter paciência, procurando ajudar sempre, sem discriminar nunca.

6 – Como agir diante de um patrão com excesso de poder e orgulho, que persegue e maltrata seus subordinados, humilhando-os?

A besta responde aos coices escoiceando. Se quisermos agir racionalmente, devemos ensinar boas maneiras aos que não as possuem, exemplificando respeito, tolerância, compreensão… Por mais deseducado seja um patrão, não conseguirá ser rude, indefinidamente, com alguém que o trata com urbanidade, sem deixar-se afetar por suas impertinências. Não obstante, não se imagine vivendo um carma. Nada o impede de procurar outro emprego.

7 – Tenho a mente conturbada. Penso em suicídio, mas não tenho coragem. Acho que do outro lado é bem melhor e lá vou encontrar a paz com o homem de minha vida, pois tenho a sensação de que ele não está aqui. Peço a morte a Deus, todos os dias. Por que não me atende?

Certamente porque o Senhor tem outros planos, esperando que você crie juízo e se compenetre de que a paz não depende de encontrar o homem de sua vida. Muito mais importante é encontrar seu Destino, definir o que veio fazer na Terra, já que não é por acaso que se encontra aqui e muito menos para criar macaquinhos no sótão.

8 – Por que quanto mais crescemos espiritualmente, mais influências espirituais nos envolvem para nos derrubar?

Conforme velho ditado popular, ninguém atira pedras em cachorro morto. Enquanto estamos mortos para os valores espirituais, não incomodamos Espíritos interessados em explorar nossas fraquezas. Nossa ressurreição, o acordar para os objetivos da existência, mudando os rumos de nossa vida, é que os irrita e motiva. A solução é perseverar, melhorando sempre nosso padrão vibratório, com o que nos livraremos de sua influência. E é sempre bom lembrar com o apóstolo Paulo (Rm, 8:31): …se Deus é por nós, quem será contra nos?

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