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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Focalizando o Trabalhador Espírita (No. 93) Alcione Peixoto

Alcione Peixoto. Foto Internet

Entrevista para Ismael Gobbo ao Notícias do Movimento Espírita

Nesta entrevista vamos ouvir nossa companheira de ideal espírita Alcione Peixoto, de Campos, cidade do estado do Rio de Janeiro. É escritora e oradora que se apresenta por todo país e também no exterior, Alcione aqui nos conta lances de sua vida e também da trajetória de seu pai Francisco Peixoto Lins, o “Peixotinho”, considerado um dos maiores médiuns de efeitos físicos que o Brasil conheceu.

Alcione você pode nos fazer sua apresentação?

Nasci em Macaé (RJ) onde morava a família de minha mãe, em plena guerra. Meu pai nesta época estava em Santa Catarina, guardando a costa brasileira já que era militar do exército.

Meu pai é Francisco Peixoto Lins, mais conhecido no movimento espírita como PEIXOTINHO e minha mãe é Benedita Vieira Peixoto. Tiveram uma prole numerosa - 9 filhos- e mais muitos agregados. Assim, fui criada num lar muito especial, convivendo com os desencarnados quase como convivia com os encarnados e trabalhando pelos sofredores desde criança. Casei, constitui família, tive quatro filhos. Dois deles partiram para a Vida Maior cedo. Adriana com 17 anos desencarnou num desastre de carro. Leonardo, meu Leo, partiu aos 27 anos num desastre de moto e me deixou um casal de netos Estela e Yan. Deles cuidei com carinho. Yan já está com 18 anos e Estela com 16. Meu filho Gervásio Neto é casado e meu filho Bruno é ator e professor de artes cênicas, como eu. Eles nunca foram trabalhosos . Foram o meu grande estímulo á vida e ao trabalho. Outra grande fonte de alegria na minha fase adulta foi a minha profissão. Dirigi escolas e até mesmo a educação do município onde vivi algum tempo, mas a sala de aula sempre foi a minha alegria maior. Lidar com crianças e jovens é prazeroso demais. Amo minha profissão.

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Sou professora licenciada em Língua Portuguesa e Literatura.

Como você conheceu o Espiritismo e desde quando o freqüenta?

Como já disse, nasci em lar espírita. Diziam os meus pais que eu já me materializava nas reuniões de efeitos físicos em Macaé antes de nascer. Já era amiga do Grupo. Então já estava nas fileiras espíritas antes mesmo do nascimento.

A que casa espírita está vinculada presentemente e quais os trabalhos que nela desenvolve?

A Escola Jesus Cristo, fundada pelo Prof. Clóvis Tavares e ao Grupo Espírita Ismael aqui na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Seria possível nos fazer um relato de sua atuação no movimento espirita nesses anos?

Na adolescência já trabalhava na Evangelização de crianças. Aos 21 organizei com um grupo de amigos do movimento espírita o I Curso de Evangelização de Crianças e Jovens na Liga Espírita de Campos. Como podem ver, comecei cedo meus compromissos. Aos 14 anos já evangelizava. Aos 12, em função de um processo obsessivo difícil travei conhecimento com minha mediunidade.

Atuo mediunicamente nos trabalhos desobsessivos, na psicografia, nos passes magnéticos, além das palestras e dos livros (não mediúnicos) que escrevo, e estudo quanto posso. Desenvolvo, com um grupo de companheiras dedicadas, assistência espiritual a doentes portadores de HIV internados na Associação Irmãos da Solidariedade que ampara os doentes afastados da família. Muitos deles são profissionais do sexo e se afastaram dos vínculos familiares, outros foram mesmo abandonados pelos familiares em função da doença.

Com o mesmo grupo de companheiras que de mim se aproximou , por haverem, como eu, perdido seus filhos, distribuímos enxovais de bebê em hospitais em nome de nossos rebentos que partiram antes de nós para a Vida.

Iniciei a tarefa cedo. Menina, ainda, visitava com minha mãe os lares pobres onde levávamos alimentos e orávamos com as famílias. Também o teatro faz parte desta caminhada. A manutenção de nossas tarefas em favor dos sofredores, por orientação de meu pai, vinha de atividades culturais. Era a forma de trabalhar também a sensibilidade das pessoas.

Alcione, vamos agora falar de seu pai, o conhecido médium Peixotinho. Diga-nos sobre as

Origens de seu pai.

Papai nasceu em Pacatuba, no Ceará. Com um ano de idade perdeu sua mãe e foi criado por um casal de tios solteiros junto com outros primos órfãos. Chegando à adolescência sua mediunidade eclodiu. Os espíritos infelizes influenciavam-no (era médium sonambúlico) e dele fazia um valentão. Logo ele, tão pacífico! Numa festa, após enfrentar muitos homens numa briga da qual ele nada registrava, apareceu numa praia deserta, ileso. Esse fato chamou a atenção de todos e até dele. A partir daí, dono de uma grande força de vontade, ele pede ao pai que o prenda num quarto para que ele não saia. No dia seguinte, quando o pai vai vê-lo, ele estava morto. Vence a morte após mais de 20 horas de amortalhado.

Na verdade era só uma crise de catalepsia, muito semelhante a que acometeu a médium Yvone Pereira em sua infância. Foi aí que o grande tribuno espírita, Major Viana de Carvalho, tomando conhecimento do fato retumbante, procura a família para dar assistência ao jovem, que após esse episódio ficara paraplégico. Com Viana ele recebeu as primeiras orientações espíritas. Foi muito bem orientado quanto à mediunidade. Ele tinha muita gratidão a esse benfeitor e desenvolveu em nós um grande respeito por esse espírito iluminado. De Viana herdou, também, a fidelidade aos princípios esposados por Kardec, defendendo as instituições onde trabalhou mediunicamente de intromissões estranhas aos reais princípios espíritas. O amor a Jesus e ao seu Evangelho era sua marca. Desde pequeninas estudávamos em nossa casa o Novo Testamento. Crescemos sob a guarda santa do Evangelho de Jesus. Sua prática nos era ensinada cotidianamente por esse casal que abraçou o cristianismo desde o III século cristão e que são personagem do livro Ave Cristo, psicografado por Chico Xavier. Na época, viviam a personalidade dos padeiros Lucio Agripa e Domícia, e, hospitaleiros, abrigaram em seu lar a cristã Lívia e o menino órfão Quinto Celso, que conhecemos no Brasil, mais tarde, na doce personalidade de Dr. Bezerra de Menezes.

E o Peixotinho no seminário?

No seminário em que estudou, Peixotinho questionava muito os padres sobre as injustiças sociais num nordeste dominado por terríveis coronéis. Como eles não tinham respostas convincentes e ele continuasse inquirindo e debatendo, recebia muitas penitências. Saiu de lá ateu.

Como se iniciou a trajetória mediúnica de Peixotinho?

Tão perfeita era sua clarividência que ele não distinguia bem, no início, os encarnados dos desencarnados, chegando a viajar em pé nos bondes porque os via sempre cheio. Até que notasse sua diferença das pessoas comuns, ele se recusava a sentar sobre os espíritos. Sua atuação mediúnica mais produtiva inicia-se após a morte de sua filha Aracy, espírito muito iluminado que já fazia parte do movimento cristão em seus primeiros séculos. Alma ligada ao casal que renasceu só para encaminhá-lo na tarefa a desenvolver.

E o major Vianna de Carvalho teve um papel importante no direcionamento da vida espírita

de seu pai?

Meu pai teve um bom desempenho de sua tarefa na terra graças a minha mãe, ao major Viana de Carvalho, e ao espírito Aracy, alma iluminada que tutela e orienta nosso grupo familiar em aprendizado por vezes difíceis na terra. Ressalta-se, ainda, os companheiros encarnados que acompanharam o casal em Macaé, no Rio e em Campos. Havia incrível fraternidade nesses grupos o que facilitava, em muito, o trabalho dos amigos espirituais.

Equilíbrio, retidão, seriedade, honestidade, paciência para esclarecer espíritos e autoridade moral para orientar médiuns foram marcas de Peixotinho. Interessante é que todos que com ele conviveram ressaltam sua humildade, sua simplicidade, sua alegria e sua fé em Deus, nas pessoas e no mundo. Era meigo, suave, voz baixa sempre e muito magnético. Meus amigos jovens adoravam conversar com ele. Contava muitas histórias de seu nordeste e encantava a todos.

Alcione, fale-nos dessas faculdades que tornaram Peixotinho conhecido como um dos maiores médiuns de efeitos físicos do Brasil.

Meu pai detinha muitas formas de expressão mediúnicas. Clarividente, clariaudiente, médium de efeitos físicos de grandes possibilidades, médium de transporte, médium de psicografia (receitista) que podia receber mensagens simultâneas de diferentes teores porque era médium mecânico também. Não era canhoto, mas mediunizado escrevia com as duas mãos. Não gostava de ocupar a tribuna. Quando insistiam, falava totalmente mediunizado e inconsciente. Podia ver também através dos corpos.

Como aconteciam as chamadas materializações luminosas?

Havia grande preparo. No dia da reunião ele não podia se aborrecer. Imagine com 8 crianças em casa!... Quem assistia a reunião não comia carne, não bebia nem fumava 3 dias antes dela.

Muitos espíritos por ele se materializavam: Sheilla e José Grosso os mais íntimos de nossa casa.

Dr. Bezerra de Menezes, Nina Arueira, que fora noiva do prof. Clóvis Tavares, Garcês (o exigente diretor espiritual da reunião), Camerino, Carlos Augusto ( jovem desencarnado aos 17 anos em Campinas-SP), e muitos outros. Até o ministro Clarêncio, de Nosso Lar, se materializou uma vez lá tão iluminado que os que assistiam tiveram que fechar os olhos até se habituarem com tanta luz. Além desses, muitos parentes das pessoas que vinham de longe para se tratar ou fazer cirurgias aqui. Nossa casa era sempre cheia de pessoas doentes que lá se hospedavam.

Muitos aparelhos médicos foram lá materializados para o tratamento dos doentes. No livro “Na Madureza dos Tempos” de Dr. Gilberto Perez Cardoso e Newton Boechat, há uma fotografia de tomografia computadorizada feita no ano de 1952 ou 1953. Sabe-se que o primeiro tomógrafo só chegou ao Brasil em 1977, na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Outros aparelhos médico, conhecidos nessas reuniões, ainda não chegaram ao mundo. Mas chegarão, com certeza. Conheci bem criança, nos anos cinqüenta, o raio laser, nas mãos suaves do espírito Scheilla. Na minha inocência infantil, imaginava que tais fatos eram comuns a todas as casas. Era tão natural para nós a convivência com esses espíritos que os sentíamos como parte de nossa família.

E a aproximação de Peixotinho com Chico Xavier?

Não me lembro da data, talvez em 1948 ou 1950, nem sei precisar, mas sei que ele costumava visitar Chico anualmente por ocasião da Páscoa. Lá faziam reunião para beneficiar Chico que teve os olhos cuidados por Sheilla. Chico escrevia sempre para meu pai e chamava-o meu filho. Dizia que já fora mãe de meu pai e nos tratava por netos. Enviava presentinhos para todos nós, os netinhos. Chico ficava feliz ao ver os espíritos materializados. Dizem os que assistiram a tais reuniões dos dois médiuns juntos, que era algo divino. Andando pelas ruas de Pedro Leopoldo de braços dados com Chico muitas flores se iam materializando e sendo atiradas sobre eles e o grupo que os acompanhava. Aliás, por onde Peixotinho estivesse acontecia essa chuva de flores, fruto da delicadeza dos espíritos benévolos.

Fale-nos dessas sessões das quais Chico Xavier participou.

Eu era criança e não as assisti. Mas o livro do Dr. Raniere, “Materializações Luminosas”, pode bem ser consultado por quem quiser se aprofundar nesse estudo. Agora temos o excelente livro do Prof. Humberto Vasconcelos “Materiallização do Amor”, já esgotado, a ser brevemente lançado pela Instituição“Servidores de Jesus”, de São Paulo, sob a responsabilidade do Dr. Dorival Sortini, que também assistiu a uma dessas reuniões de Peixotinho com Chico Xavier em sua juventude.

Quem eram as entidades que se materializavam? Eram pessoas conhecidas?

Já enumerei algumas, mas lembrar-me de todas é impossível. Eu era muito jovem. Recordo-me, entretanto, de que certa vez o espírito José do Patrocínio lá se materializou e noticiou sua reencarnação.

Certo dia, eu ouvi falar deste grande abolicionista na escola e, empolgada, revelei que ele era amigo de meu pai e que ia a minha casa. Concluí dizendo que ele iria reencarnar. Nossa! Foi uma situação horrível! Falar de materialização e reencarnação naquela época para pessoas católicas era demais. Levaram-me à sala da direção. Submeteram-me a uma “santa inquisição”. Mas eu, com meus oito anos, não sabia explicar o intrincado processo que envolve a materialização de um espírito. Passei por apuros e muito medo. Aliás, recebi castigos na infância só por ser filha de Peixotinho. E silenciava em casa por medo de que minha mãe reclamasse e piorasse minha situação por vezes humilhante. Mas eu devia merecer todos esses castigos!!! Rsrs

Sabemos que Peixotinho encontrou muita resistência por parte de alguns críticos. No que

consistia essa resistência e a que atribuí-las?

A resistência maior era dos religiosos católicos daquela época. Certa vez um padre, em palanque armado na praça da cidade, chamou-o de “Capetão”, aludindo ao seu posto de capitão do exército brasileiro. Esse padre, mais tarde refez esse conceito e quando meu pai desencarnou ele veio abraçar-nos. Era nosso professor de latim na escola pública onde estudávamos. Pediu licença a minha mãe para fazer um “Pai Nosso” e orou por meu pai e por nós diante da urna funerária em que o corpo de meu pai se alojava. Soubemos que também reuniu os alunos do Colégio Católico que dirigia e com eles orou em plena forma dizendo que naquele dia voltava ao céu um justo.

No meio espírita nunca soube de rejeição, até porque ele era muito humilde e se dava com todos. Era um pacificador. Aprendi muito com ele nessa virtude. Ele apaziguava o movimento espírita em muitos lugares escrevendo, como Paulo de Tarso, muitas cartas. Eu ajudava nessa tarefa, corrigindo possíveis equívocos ortográficos.

Seu pai se abalou, deixou de trabalhar por conta das agressões?

Ingratidão e calúnias ele recebeu de almas infantis e desconhecedoras do fenômeno de materialização em seu processo. Infelizmente há pessoas que não se dedicam ao estudo o quanto deveriam. Mas nunca se deixou abalar. Nunca permitiu que aludíssemos a tais pessoas com palavras maledicentes. Diziam que elas estavam na Terra para aprender e pedia-nos que orássemos por elas.

Diga-nos sobre os derradeiros anos da existência de Peixotinho.

Com o cansaço pela idade e pela doença, os fenômenos mais intensos foram se reduzindo e os espíritos já não se materializavam de corpo inteiro para não gastar ectoplasma desnecessariamente, a fim de que pudessem atender a mais pessoas. Às vezes materializavam só as cordas vocais para falarem, outras vezes as mãos para fazerem as cirurgias. Ressalte-se que a mediunidade de efeitos físicos de Peixotinho só foi utilizada para servir aos doentes. Jamais concordou em fazer reunião para ser pesquisado ou para satisfazer a curiosidade de quem quer que seja. Há muitos fatos interessantes de comprovação da vida além da morte e da transcendência do amor daqueles que partem por seus familiares que aqui ficaram. Não dá para redigir aqui tantos casos.

Algo mais que queira acrescentar?

Acrescento a importância de minha mãe BABY na condução da mediunidade de meu pai. Ela foi o grande esteio dele na terra. Foi a companheira vigilante, a amiga de todas as horas, a trabalhadora incansável da doutrina. Misturavam risos e lágrimas. Muitos risos e poucas lágrimas porque eram ambos muito alegres e nunca deram muito tempo à tristeza e à dor. Eles se amavam muito mesmo. Minha mãe nunca o deixou só. Foram muitas transferências no exército, mas para onde ele fosse ia a família inteira.

Certa vez, ao acordá-lo após a sesta, minha mãe se depara com um pequeno aviso preso ao peito do papai, escrito algo assim: “Médium em serviço, não o acorde. Estamos beneficiando Ferreira que fez um AVC.” Minha mãe pega um livro e começa a orar pelo amigo. Depois, soube pelos espíritos, que foi feito um transplante de células no beneficiado e que nenhuma seqüela restou do AVC. Ferreira era um grande companheiro de trabalho na seara espírita. É hoje nome de Grupo Espírita em Macaé.

Lá em casa era assim mesmo. O ambiente tinha que estar sempre preparado pois a qualquer hora meu pai era requisitado pelos benfeitores espirituais ao trabalho em favor de alguém. São muitas as histórias e não cabem numa entrevista. Só posso dizer que dentre tantas virtudes que emolduravam seu espírito, eu admirava sua humildade, sua gratidão, sua alegria constante, a sua honestidade e sua fidelidade ao Evangelho de Jesus, que estudávamos diariamente em nosso lar, concordando com todos aqueles que conviveram com esse casal tão especial. Agradeço sempre a Deus a oportunidade de refazer meu espírito

após tantas quedas, junto de almas tão valorosamente cristãs.

As suas despedidas dos nossos leitores.

Agradeço a oportunidade de falar dessas almas generosas e rogo o amparo do Mestre Jesus a

todos os medianeiros em tarefa na terra.

Alcione autografando


Alcione Peixoto em palestra em Portugal


Peixotinho em fenômeno de materialização. Foto Internet


Peixotinho. Foto Internet


DVD - Peixotinho e a Materialização dos Espíritos. CEI-Conselho

Espírita Internacional


Alcione Peixoto proferindo palestra. Foto Internet

Uma das página do site da Fraternidade Peixotinho:

http://www.fraternidadepeixotinho.org.br/memorial/index.php?id_gal=8


OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.



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