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domingo, 16 de outubro de 2011

O Filme dos Espíritos iniciou sua produção há mais de 60 anos

André Marouço entrevista Silvio Simonaggio, investidor social que possibilitou a produção do Projeto Mundo Maior de Cinema.


André Marouço: Como se deu sua entrada como um dos patrocinadores do Projeto Mundo Maior de Cinema?

Silvio Simonaggio: O ingresso de recursos em qualquer sistema atende à qualidade do projeto disponível para o investimento. Por outro lado, a disponibilidade dos recursos depende do nível de consciência social do investidor. Trato como investidor e não como patrocinador porque o fim a ser alcançado é de interesse social e de retorno universal, alcançando, inexoravelmente, o ponto de partida, ainda que muitos anos à frente. A disponibilidade dos recursos para o “Projeto Mundo Maior de Cinema” se iniciou há mais de 60 anos com a fundação do Centro Espírita Nosso Lar e da obra assistencial “Casas André Luiz”, que se tornou gigantesca, alcançando 1.500 pacientes dia, entre internos e rotativos, com 2.000 empregos e desenvolvimento de medicina de excelência no tratamento da deficiência física e mental, em conjunto.

Mostra Mundo Maior de Cinema, em 2099

Apoiado nessa obra, detive-me na seguinte indagação: como reduzir até eliminar a fila de espera para tratamento e internação nas “Casas André Luiz”, de forma a atingir o melhor resultado social e moral? A resposta veio de forma simples: inibir os equívocos de nossa vida cotidiana, dos quais somos vítimas e algozes de nós próprios. Percebendo a força do conjunto composto (i) pelo tratamento de qualidade nas “Casas André Luiz”, que já rompeu os limites da instituição, produzindo efeitos nas universidades e (ii) pelas orientações do cristianismo, alargado pelos princípios espíritas, desenvolvido no “Centro Espírita Nosso Lar”, constatei que restava, agora, alcançar maiores distâncias, o que se faz por meio da comunicação disponível, como é o caso do cinema e da televisão. Assim, a obra se completa com a “Fundação Espírita André Luiz” produzindo conteúdo de qualidade para cinema e TV, desenvolvendo pela força da imagem a força do regramento moral e intelectual necessários ao desenvolvimento social coletivo. Portanto, a solução é alcançar a todos para oferecer a oportunidade de, na atual encarnação, realizar práticas cristãs que esvaziarão a necessidade de existirem centros de amparo às reencarnações expiatórias em breve futuro no tempo do Plano Espiritual.

Othon Bastos entrega prêmio de melhor atriz coadjuvante a Etty Fraser



Nesse contexto, ouvindo atentamente às propostas de geração de conteúdo oferecidas pelos competentíssimos profissionais André Marouço e Eduardo Dubal, não tive a menor dúvida sobre a eficácia de se investir no “Projeto Mundo Maior de Cinema”, que levariam trechos de “O Livro dos Espíritos” a diretores e roteiristas não espíritas, para produzirem as obras segundo o alcance de sua compreensão. Daí veio o bom resultado quando três regras de sucesso foram respeitadas: (i) o investidor não interfere no trabalho e nas idéias dos produtores que são os verdadeiros artesãos da obra, apenas se incluiu ou não no projeto; (ii) a base do trabalho tinha consistência de seriedade e passou pela prova da vida encarnada há mais de 150 anos, que é “O Livros dos Espíritos”, trazendo cada vez mais informação ao desenvolvimento intelectual de nossa sociedade atual; e (iii) desvincular a mensagem espírita e cristã, acima de tudo, que deve chegar indistintamente a todos os espíritos encarnados da realidade ultrapassada de que somente espíritas poderiam saber dinfundi-la.

Portanto, balizada por esses princípios, a decisão de investir demorou segundos para ser tomada. O retorno do investimento se fará em séculos e já se iniciou com os primeiros passos do Projeto.

André Marouço: A etapa final da primeira parte do projeto, foi a mostra de curtas metragens. Naquele dia, foram premiamos os envolvidos nos 8 curtas metragens. O que você como pessoa e patrocinador, viu e sentiu naquele dia.

Silvio Simonaggio: Conteúdo de qualidade moral e intelectual indisputável à disposição da coletividade. Por trás do resultado, a mistura de trabalho de muita gente com os sentimentos aflorados das formas diversas que o Senhor nos permite. Havia aqueles que estavam com seus brios de profissionais acolhidos pela qualidade de suas produções; havia aqueles que olhavam para o que viam e começavam a ver os frutos de sua vida avançada na Terra sendo premiada pela alvissareira antecipação do futuro mundo de regeneração; havia aqueles que, expoentes da televisão e do cinema brasileiros, se emocionaram com a mensagem que se materializava na forma de conteúdo moral a contrastar com anos de esperança; havia aqueles que se apequenavam, em seus conteúdos espirituais, para simplesmente servir na obra em que os artistas eram outros, servindo como porteiros, aguadeiros e bedéis do espetáculo. Enfim, a obra e, desde logo, os efeitos benéficos na forma do trabalho a ela dedicado; um espetáculo de materialização sem a necessidade de ocupar tempo dos Nobres Mentores Espirituais.

Ana Rosa, seguida de Othon Bastos e Nicete Bruno

André Marouço: Você já assistiu O Filme dos Espíritos. Na sua opinião o que este filme tem de diferente dos filmes espíritas anteriores?



Silvio Simonaggio: “O Filme dos Espíritos” retrata a vida comum de espíritos comuns em seu caminho de desenvolvimento moral e intelectual, passando pelos mesmos caminhos comuns a que todos os encarnados estão sujeitos, dentro das Leis do Criador. Não há heróis, mas há vitórias. Não há paradigmas seculares, mas há exemplos úteis. Enfim, torna a nossa vida encarnada possível, ainda que enfrentando os temas que abalam o pequeno homem ao longo dos séculos, como a morte, os vícios, a caridade que vibra dentro de cada e a vontade de amar e a justa querença de ser amado. Não há escolhas de modos de vida, pois “O Filme dos Espíritos” atinge quase todas as profissões e todas as condições sociais em nossa realidade do Planeta Terra. É o filme de nossas vidas, feito para nossas vidas.

Os primeiros filmes espíritas, que merecem todo o respeito pelo arrojo, a partir do nunca mais esquecido “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito”, trouxeram narrativas de vidas pessoais específicas, que, não obstante sirvam de balizadoras de um modo de conduta salvador, podem afastar-nos da realidade em que estamos. Alguns de nós, seguramente, podem se atemorizar diante das dificuldades vencidas por esses ícones ou podem se acomodar alegando que há uma distância tão grande que não vale a pena ser vencida.

Pois bem, embora as duas formas de pensar devam ser revistas, o fato é que o “O Filme do Espíritos” nos iguala a todos ao tratar dos fatos diários de nossas existências e informa e dá fundamento para que os nossos espelhos nos induzam ao avanço moral e intelectual. Enfim, o lenitivo para as dores, o compartilhar de quão difíceis são as dores, mas, acima de tudo, a indicação de que nós somos donos do nosso destino e temos a capacidade de impulsionar nossas superações, sempre tendo em conta que o erro anterior não inibe o êxito futuro, futuro imediato e não de séculos.

Fonte: http://mundomaiorfilmes.blogspot.com/

(Informação em email de csespirita@grupos.com.br; em nome de; nazarenofeitosa@gmail.com)

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