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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Registro. Fórum Nacional de Paranormalidade e Mediunidade Florianópolis, SC

(Texto de Paulo Salerno e fotos de Jorge Moehlecke)

O 1º Fórum Nacional de Paranormalidade e Mediunidade foi realizado em Florianópolis no dia 1º de outubro de 2011. O evento promovido pelo Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis - ICEF e pela Associação Educacional Terceiro Milênio – AETM, foi desenvolvido na Associação Catarinense de Medicina.

Médicos, psicólogos, pesquisadores, escritores e estudiosos do Brasil e da Itália participaram do Fórum que contou com a presença de Divaldo Pereira Franco. O evento teve um conteúdo científico, filosófico e moral. O público participou nos debates realizando várias perguntas aos expositores. Alamar Régis foi o mediador da atividade.

Divaldo Pereira Franco proferiu a palestra de encerramento. Com seu talento peculiar abordou o tema Depressão: uma visão acadêmica e espírita. Asseverou o Embaixador Mundial da Paz que, desde recuadas épocas, o grande problema da criatura humana é ela mesma. Analisando o indivíduo antroposociopsicológico e seu imenso processo de evolução, constata-se que ele nada mais é do que a soma das suas próprias experiências.

O homem ainda não foi capaz de autoconhecer-se. Viajou para fora de si mesmo, mas não conseguiu realizar a viagem à sua intimidade. Assenhorou-se do conhecimento sobre o macro e o microcosmo, mas ainda se debate sobre a problemática íntima. O ser humano apresenta uma paisagem paradoxal na geopolítica de sua realidade. É vencedor do mundo externo mas ainda transita nas amarguras e conflitos existenciais.

Divaldo discorreu sobre a depressão, apresentando dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde – OMS, sua incidência, números de depressivos no Planeta e o esforço da ciência em apresentar uma solução a esta pandemia, assim classificada pela OMS. Os estudiosos afirmam que a depressão possui origem em duas naturezas, a endógena e a exógena.

O nobre conferencista baiano discorreu sobre o medo, a ansiedade e a solidão. Esses fatores são utilizados para explicar a depressão e a síndrome do pânico. Apresentou os estudos e pesquisas realizados por eminentes cientistas, ao longo da história do homem, visando debelar esta patologia, desde há muitos anos. Dentre os neuropeptídeos descobertos - mais de sessenta -, três ganharam destaque por estabelecer o estado de alegria da criatura humana: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.

Sobre a depressão, Divaldo disse ser uma síndrome devastadora. Destacou o Cap. XXIII de O Livro dos Médiuns, onde Allan Kardec asseverou que nem toda loucura é obsessão e que nem toda obsessão é loucura. A fronteira entre estes dois transtornos é muito tênue, às vezes confundindo-se.

O espiritismo veio contribuir para que o ser humano desenvolva a saúde integral. Ante as perturbações de toda ordem deve, a criatura, ter coragem de viajar para dentro de si mesma, ter a coragem de descobrir o sentido psicológico, um significado de natureza psicológica da vida, e acima de tudo vivenciar o Evangelho de Jesus, o mais notável tratado de psicoterapia.

Reconhecendo o excelente trabalho apresentado por Divaldo Franco, o Arauto do Evangelho e da Paz, o público aplaudiu-o de pé, entusiasticamente. Assim foi encerrado o 1º Fórum Nacional de Paranormalidade e Mediunidade, coroado de êxito, com as palavras finais de agradecimento proferidas pelo Dr. Ricardo Di Bernardi.




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