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domingo, 25 de dezembro de 2011

FOCALIZANDO O TRABALHADOR ESPÍRITA (119) WALTHER GRACIANO JÚNIOR

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Walter Graciano Júnior

Entrevista para Ismael Gobbo ao

Notícias do Movimento Espírita

Hoje ouviremos nosso companheiro Walther Graciano Júnior, um dos colaboradores da Folha Espírita, em cujo jornal escreve as colunas “Cantinho do Evangelizador” e “Papo Cabeça”. Economista por formaçao, em cuja área trabalhou profissionalmente, Graciano acabou mudando de carreira graças ao trabalho com a evangelização infantil na Creche “Lar do Alvorecer”. Tornou-se pedagogo. Sempre ao lado da mãe, dona Anna, Graciano vem prestando seus relevantes serviços na propagação da Doutrina Espírita e granjeando a simpatia e respeito de todos aqueles que com ele convivem.

Walther pode nos fazer sua autoapresentação?

Meu nome é Walther Graciano Junior, nasci no dia 06 de janeiro de 1961 na cidade de São Paulo, onde resido, filho de: Walther Graciano e Anna Giorgetti Graciano. Tenho mais três irmãos e seis sobrinhos que são a alegria da nossa família. Sou professor de informática no Colégio Palmares onde trabalho há 18 anos

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Sou Economista e Pedagogo. Me formei em Economia pela PUC de São Paulo no ano de 1986. Após alguns anos, atuando na área financeira de uma empresa multinacional, me senti um pouco “cansado” da carreira de economista. Incentivado pelo trabalho com as crianças da Creche “Lar do Alvorecer”, resolvi mudar e partir para a área educacional. Prestei novamente vestibular e entrei na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, onde me formei no ano de 1995.

Como conheceu o Espiritismo e desde quando o freqüenta?

Venho de uma família católica, porém minha mãe foi sempre muito ligada ao espiritismo. Possuíamos muitos livros espíritas em casa. Desde o início da adolescência me interessei pela leitura dos livros. Outros grandes incentivadores do espiritismo em minha vida foram meus tios Maria Elisa e Sandro Giorgetti, este irmão da minha mãe e já desencarnado, que são espíritas e cuja casa frequentei durante muito anos pela grande afinidade que possuo com meus primos. O fato de estar com eles todos os fins de semana, fazia com que eu frequentasse o Centro que eles frequentavam em Campinas, o Centro Espírita “Jesus de Nazaré”, já desativado.

A que casa espírita está vinculado presentemente?

Ao Grupo Espírita Cairbar Schutel, no Jabaquara, na capital paulista, vinculado à Editora FE e Associações médico-espíritas do Brasil e Internacional, sob a presidência da Dra. Marlene Nobre

Poderia nos fazer uma síntese de sua participação no movimento espirita durante esses anos

Passei a frequentar o Grupo Espírita Cairbar Schutel no ano de 1978 juntamente com minha mãe.

Quando entrei pela primeira vez, senti que ali era o meu lugar, minha família espiritual, e nunca mais deixei. Além das atividades doutrinárias, o Grupo tem um grande trabalho nas áreas educacional e assistencial. Comecei frequentando os estudos e os trabalhos de passe na sede no Jabaquara. Posteriormente passei a frequentar o desenvolvimento mediúnico. Paralelamente iniciei-me no trabalho na Creche “Lar do Alvorecer”, na assistência social e passei por vários setores, até que um dia no ano de 1985 fui chamado para trabalhar na evangelização infantil. A partir daí dediquei-me a dar aulas junto com os evangelizadores na Creche assumindo tempos depois a área de Evangelização Infanto-juvenil.

E no trabalho de divulgação?

O trabalho de divulgação ocorreu de outra forma. Desde que passei a frequentar o Grupo Espírita Cairbar Schutel comecei a acompanhar a Folha Espírita. Quando assumi a coordenação geral da evangelização, a Dra. Marlene me perguntou se eu gostaria de contribuir escrevendo a Folhinha Espírita juntamente com minha mãe na parte da música. Passados alguns anos comecei a escrever o “papo-cabeça” e o “cantinho do evangelizador” e minha mãe Anna Giorgetti Graciano continua publicando músicas de sua autoria. Há também o trabalho dos Congressos da Associação Médico Espírita do Brasil que eu e meus companheiros do Grupo Espírita Cairbar Schutel colaboramos com a supervisão da Dra. Marlene Nobre.

Quais os temas de sua preferência nesse trabalho?

Para escrever meus temas preferidos são: educação, juventude espírita e atualidades interpretadas à luz da doutrina. Estes são assuntos que levam as crianças e os jovens a ler e refletir, discutir com os pais, professores e evangelizadores.

Como pedagogo que é acha que nosso sistema de ensino vai bem?

Vejo o sistema atual de ensino no Brasil com uma grande lacuna entre suas propostas. Filosoficamente e metodologicamente falando parece um ensino de “primeiro mundo”, mas na prática, principalmente dentro da sala de aula, a coisa é bem diferente. Falta comprometimento e os resultados estão aí para comprovar.

Graciano lembro-me que algumas décadas atrás os próprios pedagogos e psicólogos pregavam que a criança devia ter liberdade. Hoje o que mais se vê falar são nos limites. Acha que foi equivocado aquele direcionamento?

Não vejo como um equívoco, vejo como uma mudança de paradigma. Uma experiência que deu errado.

Nós devemos entender que sem regras, limites e educação, jamais conseguiremos viver em sociedade. Muitos pais pensam que satisfazer todas as necessidades dos filhos é a forma mais certa de educá-los. Com a experiência e a vivência percebem que a falta de regras e limites acaba por prejudicar seus filhos, e as consequências são desastrosas para a criança, a família, e a sociedade de uma forma geral.

Uma coisa muito importante a ser observada pelos pais, professores e educadores em geral é que ao estabelecer limites, é importante adotar uma postura firme, coerente, e exemplificar. A criança aprenderá muito mais através dos exemplos do que simplesmente pelas palavras.

Hoje a criminalidade é grande e parece que vem passando de pai para filho independentemente da posição Social. Isto pode ser reflexo daquela forma de criar na liberdade total?

O que o Espiritismo nos ensina é que o espírito ao reencarnar, de uma forma geral, é preparado e orientado para uma reencarnação onde sairá vencedor. Porém precisa de uma educação adequada, que, a princípio, é dada pelos pais. Quanto à questão da liberdade, Emmanuel no livro O Consolador esclarece: a pretexto de que a criança deve desenvolver-se com a máxima noção de liberdade pode dar ensejo a graves perigos. Já se disse, no mundo, que o menino livre é a semente do celerado. A própria reencarnação não constitui, em si mesma, restrição considerável à independência absoluta da alma necessitada de expiação e corretivo? Deve nutrir-se o coração infantil com a crença, com a bondade, com a esperança e com a fé em Deus. Agir contrariamente a essas normas é abrir para o faltoso de ontem a mesma porta larga para os excessos de toda sorte, que conduzem ao aniquilamento e ao crime.

Pode nos falar sobre sua experiência como evangelizador espírita?

Minha experiência como evangelizador é muito rica porque atuo em frentes diferentes. Temos dois grupos de evangelização: um na Creche Lar do Alvorecer com crianças carentes e outro no Grupo Espírita, com os filhos dos frequentadores. Em todos os momentos o trabalho é enriquecedor. Ao longo dos anos tenho aprendido muito com as crianças e com meus colegas. Desde as questões básicas relativas ao horário, à assiduidade, à freqüência, ao amor e interesse que dispensam ao evangelizando de qualquer idade, até as questões mais complexas ligadas ao estudo e tarefas doutrinárias. Há também a Folha Espírita que me proporciona momentos de reflexão e muito estudo.

Acha importante os pais encaminharem seus filhos para as aulas de evangelização?

Costumo dizer que os grupos espíritas são locais especiais para as crianças. Trabalhamos e estudamos muito para atender a criança em suas necessidades de espíritos a caminho da luz. Cobro incansavelmente dos pais assiduidade e freqüência das crianças nos horários estabelecidos.

Outro ponto que costumo “pegar no pé” é a continuidade do estudo em casa através do diálogo e do Evangelho no Lar.

Ouvimos frequentemente de alguns pais: “eu não forço meus filhos a religião alguma, sou liberal vou deixá-lo crescer e depois ele escolherá”. Lembro a esses pais que eles tem o dever de oferecer aos filhos o que há de melhor. Se são espíritas e frequentam reuniões, por que não levar as crianças?

Frequentando as e exemplificando, podemos evitar que mais tarde eles caiam em toda sorte de vícios cujas consequências são terríveis e dolorosas. Ao se tornarem adultos, aí sim, farão as suas opções de ordem religiosa. Convido-os a lerem as explicações de Emmanuel quanto à educação infantil.

Acredita que esse trabalho vai indo bem em nosso meio espírita?

Acredito que o trabalho está crescendo. Através da internet conheci muitos grupos com os quais tenho me comunicado. Ao longo dos anos foram criados muitos sites com informações para troca de experiências, inclusive cursos online para aqueles que se interessam. Com boa vontade e trabalho podemos criar um grande banco de dados educacional espírita.

O que sugere?

Minha sugestão é comunicação. Aproveitar ao máximo todo o aparato tecnológico que dispomos atualmente para troca de experiências e material. E trabalho, muito trabalho na educação. Sobretudo agora que o planeta passa por grandes mudanças. A hora é agora!

Suas despedidas dos nossos leitores.

Ismael, em primeiro lugar gostaria de agradecer muito a oportunidade de fazer parte do seu blog. Gostaria também de enviar um abraço a todos os leitores e convidá-los ao trabalho da evangelização infanto-juvenil. Que possamos continuar a caminhada da divulgação do espiritismo sob a proteção dos espíritos benfeitores da seara de Jesus.


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Walther Graciano Jr, ao lado de Dra. Marlene Nobre com a última edição da Folha Espírita

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O bebê Walther Graciano Júnior

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Walter Graciano Jr com avó paterna e irmãos

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Walther com avós e familiares de Campinas

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Walter Graciano na extrema esquerda com o avô materno.e o primo.Marcelo.em Campinas

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Mãe e irmãos de Walther Graciano Jr

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Walther Graciano com irmã e sobrinhos

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Walther Graciano Jr. com familiares

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Walther Graciano Jr. Com os pais irmãos, avó e sobrinhos

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A mãe de Walther Graciano, dona Anna Giorgetti que é professora de música

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Walther Graciano Jr, no ano de 1985.cumprimentando Chico Xavier no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, MG

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Walther Graciano Jr, de pé, na Creche Lar do Alvorecer

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Graciano em atividades com as crianças

na Creche Lar do Alvorecer


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