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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Brasília recebe nesta quarta-feira a 4ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida. Brasília, DF

O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida realiza, nesta quarta-feira, 31 de agosto, a 4ª Marcha Nacional pela Vida com apoio da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida do Congresso Nacional e diversas instituições da sociedade como a Rede Brasileira do Terceiro Setor (REBRATES) , a Associação Nacional Estação da Luz, o Setor Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Espírita Brasileira (FEB), o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (FENASP) e também da Arquidiocese de Brasília.

O Estatuto do Nascituro é o foco da mobilização neste ano

A Marcha deste ano tem como objetivo apoiar o Projeto de Lei 478/2007, conhecido como ESTATUTO DO NASCITURO de autoria dos ex-deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini. O Substitutivo à proposta original foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados e agora tramita na Comissão de Finanças e Tributação. Antes de chegar ao plenário terá que passar também pela Comissão de Cidadania, Constituição e Justiça.

Com o lema “Quero viver! Você me ajuda!” os organizadores da Marcha pretendem chamar a atenção dos parlamentares e da sociedade para a importância de se aprovar uma lei que defenda os direitos do nascituro, dentre eles, políticas públicas de apoio à maternidade, desde o instante em que a mulher detecta que está grávida, bem como consolidar juridicamente de que a vida humana tem o seu início com a fecundação.

A concentração está marcada para as 15 horas, desta quarta-feira, dia 31 de agosto, em frente ao Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios, com previsão de início às 16 horas, quando então os manifestantes caminharão em direção ao Congresso Nacional. Ao final da Marcha, representantes das diversas instituições que integram o Movimento Brasil Sem Aborto, além dos coordenadores dos Comitês Estaduais do Movimento, vão entregar ao Presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia, um documento em que solicitam celeridade na tramitação do Estatuto do Nascituro.

Dia Nacional de coleta de assinaturas

A coordenação nacional decidiu ampliar o prazo do abaixo-assinado que está sendo realizado em todo o país, pela internet e em folha impressa, em apoio ao Projeto de Lei do Estatuto do Nascituro até o 31 de outubro e estabeleceu o dia 12 de outubro, dia da criança, como dia nacional de coleta de assinaturas em apoio a este projeto de lei.

Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto

O objetivo do movimento é defender a vida a partir da fecundação. Para isso reúne juristas, cientistas, professores, parlamentares e cidadãos que representam a sociedade civil, em manifestações pacíficas de natureza suprapartidária, supra-religiosa, plural e democrática, focado na luta por uma agenda positiva, que discute questões fundamentais do direito à vida plena.

O movimento conta com Comitês Estaduais e a cada dia conquista novos integrantes, que vêm se organizando em caminhadas e eventos em todo Brasil. E é este entusiasmo que contagia as pessoas, as entidades, os clubes, as organizações religiosas, as associações de classe, cidades inteiras que se juntam em caravanas para que todos possam demonstrar ao país, a vontade popular, a verdadeira opinião da sociedade sobre este tema tão relevante.

O número dos que são contrários ao aborto vem aumentando a cada ano. Segundo a última pesquisa Datafolha, 82% dos brasileiros são contra o aborto.

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Contato: Jaime Ferreira Lopes – Coordenador Geral da 4ª Marcha Nacional pela Vida – (61)8117-9107/9841-5729 ou pelo telefone (61) 3345-0221 com Luis Fernando.

Ministro do STF escreve sobre aborto em Reformador

O jurista Eros Roberto Grau que, recentemente, aposentou-se do Supremo Tribunal Federal, escreveu o artigo “Pequena nota sobre o direito a viver”, especialmente para a revista Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira, publicado na edição de setembro (Ano 129, n. 2.190, p.332-3, set. 2011). O autor se posiciona contra o aborto de anencéfalos, afirmando que “o nascituro é protegido pela ordem jurídica, e que sua dignidade humana preexiste ao fato do nascimento”. Leia o artigo no link: http://www.febnet.org.br/site/noticias.php?CodNoticia=1085; Informações: diretoria@febnet.org.br; imprensa@febnet.org.br

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Ministro Eros Roberto Grau

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eros_Grau_(2009)_copyred.jpg


Fatalidade

Richard Simonetti

richardsimonetti@uol.com.br

1 ­– Os construtores do navio Titanic apregoavam: “Nem Deus afundará nosso navio”. Deus castigou?

O despótico Jeová da tradição mosaica, que se vinga até a quarta geração daqueles que o aborrecem, como está no texto bíblico, é mera fantasia. Somente um Deus antropomórfico, a refletir as fraquezas humanas, promoveria aquela tragédia para castigar alguns presunçosos.

2 – Se não foi Deus, quem afundou o grande navio?

Em primeiro lugar, a desonestidade. Recentes pesquisas revelam que o aço empregado na construção daquele gigante dos mares era quebradiço e poroso, de qualidade inferior. Jamais poderia ser usado em embarcação de tal porte. Deu mais lucro para os construtores, mas irreparável prejuízo de vidas humanas, vitimando mil, quinhentas e treze pessoas.

3 – E o que mais?

A imprudência e a incompetência. Havia a intenção de bater o recorde de tempo na travessia do Atlântico. O navio seguia a pleno vapor, uma temeridade num mar gelado, minado de icebergs. Por outro lado, a desastrada manobra do timoneiro que jogou seu frágil costado no gigante de gelo.

4 – Não poderíamos debitar a tragédia à fatalidade?

A morte é uma fatalidade – todos morreremos! Mas não há um dia certo para morrer. Depende das contingências geradas pelas ações humanas. Tragédias como a do Titanic seriam evitadas se os homens agissem sempre orientados pela prudência, à distância das ambições e paixões que costumam inspirá-los.

5 – As pessoas que morreram no naufrágio do Titanic não estavam pagando dívidas?

Se alguém, pela sua índole e pelos crimes que cometeu, é remetido a uma prisão destinada a condenados de alta periculosidade, poderá ser assassinado, seviciado, agredido, sem que isso faça parte de sua pena. O egoísmo, motivação maior do espírito humano, nos sujeita a residir num planeta de provas e expiações, onde muitos males podem nos atingir, sem que, necessariamente, façam parte de nosso destino. Nós os merecemos, pelo simples fato de estarmos aqui.

6 – Então aquelas mortes não estavam “escritas”, conforme o maktub da tradição oriental?

Sabe-se que a grande maioria dos que morreram estavam na terceira classe, destinada aos passageiros de baixa renda. Não havia barcos salva-vidas para eles. Só o mais retrógrado e fantasioso preconceito poderá imaginar que entre os pobres estaria a quantidade maior de pecadores, cumprindo suposto carma. Foi a odiosa discriminação que os vitimou. Deus nos dá o dom de viver. As condições de vida e as contingências da morte, nós as fazemos.

7 – E como fica a idéia de que “não cai folha de uma árvore sem que seja pela vontade de Deus”, conforme ensina Jesus?

É preciso entender essa vontade como consentimento. Não posso imaginar assassinatos e estupros, genocídios e atrocidades cometidos pela vontade de Deus . O Senhor da Vida consente, permitindo-nos exercitar o livre-arbítrio, mas responderemos por nossas ações, sempre que levarem prejuízo ao semelhante.

8 – Isso significa que no futuro, numa Humanidade disciplinada e moralizada, tragédias como a do Titanic não acontecerão?

Certamente. Observemos que nos últimos anos houve redução no número de mortes nas estradas brasileiras. Haverá menos problemas cármicos hoje? Negativo! Esse resultado é fruto do novo código de trânsito. Mais rigoroso, impõe multas pesadas e sanções severas aos infratores, disciplinando o comportamento dos motoristas.

Informações sobre o orador e escritor Richard Simonetti acesse:

http://ismaelgobbo.blogspot.com/2009/11/focalizando-o-trabalhador-espirita_30.html