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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 30-08-2012

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 29-08-2012

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 28-08-2012

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O Antigo Egito (Ismael Gobbo) VIII– Segundo Período Intermediário e Novo Império




Segundo Período Intermediário

     O Segundo Período Intermediário tem se mostrado extremamente obscuro, suscitando inúmeras dúvidas e controvérsias entre os estudiosos. O principal motivo é a falta de informações precisas.
     Dentre os fatos conhecidos, emergem a debilidade política dos últimos reis do Médio Império e a invasão do Egito por povos estrangeiros, que o sacerdote Manethon chamou de hicsos, terminologia originária de uma deformação da palavra egípcia “Hekakhasut”, significando povos estrangeiros.
     Os invasores, identificados como de origem semítica e procedentes do Oriente, teriam atingido o Egito com a finalidade de buscar trabalho. Depois de certo tempo, estabeleceram-se com ânimo definitivo e, mercê de seu poderio militar, suplantaram os anfitriões, que acabaram por dominar.
     A infiltração dos hicsos acorreu pelo norte. Apoderaram-se das férteis terras do Delta e fortificaram a cidade de Ávaris, da qual fizeram capital.
     Posteriormente, avançaram por todo o país, instituíram as suas próprias dinastias (XV e XVI), elegeram seus faraós, cujos nomes inscreveram em “cartouche”, edificaram templos, monumentos e palácios, cobrindo-os de inscrições com caracteres egípcios; adoraram a Rá, de Heliópolis, e a Sete, que equivalia ao deus Baal.
     Nos quase dois séculos em que permaneceram no Egito, os hicsos absorveram a cultura e tradição local e, de sua parte, legaram expressivos avanços ao país, como a introdução dos usos do cavalo, carros de combate e carroças, o aperfeiçoamento das técnicas de trabalho com o cobre, especialmente utilizado na confecção de armas e instrumentos e o aprimoramento dos processos de fiação e tecelagem.
     Trouxeram novos instrumentos musicais, como a lira, o oboé e o pandeiro, além de promoverem a importação de novos gêneros alimentícios.
     Os hicsos foram combatidos por Ames, ou Amósis I, um príncipe de Tebas que os rechaçou do Alto Egito, retomou a cidade de Mênfis e os encurralou na região do norte.
     Em posteriores investidas, o tebano os expulsou definitivamente do Egito, perseguindo-os até a Palestina e a Síria, e reconquista a Núbia, que havia se tornado independente durante o domínio estrangeiro.
     A capital é transferida para Tebas, que pela segunda vez na história do Egito torna-se responsável pelo renascimento do país.
     Com a ascensão da XVIII dinastia, o Egito passa a conhecer uma nova era, o conhecido Novo Império, que, por cinco séculos, faria o pais preponderar sobre todo o mundo oriental e lançaria nos seus anais vultos célebres, como os faraós Tutmés, Ramsés, Aquenáton e Tutancâmon.

O esplendor 

     Amósis e seus sucessores inauguraram um período de grandes operações militares, voltadas não só à preservação do território, mas, sobretudo a uma política expansionista, que não conheceu limites e lançaram as bases de um império de domínio universal.
     Amenófis I figurou como pacificador da Núbia, onde construiu um templo. Teria subido ao trono muito novo e provavelmente teve sua mãe como regente nos primeiros anos de reinado. É conhecido como o faraó que construiu o primeiro templo mortuário isolado de sua tumba em Deir-el-Bahari, templo que acabou destruído pelo que Hatshepsute construiu para si naquele local.
     Tutmés I teve um governo significativo em termos de política externa.
     Inscrições encontradas nas proximidades da 3ª. e 4ª. cataratas do Nilo registram seus feitos na expansão e controle do Egito sobre a Núbia. Também há informações atestando sua chegada à região do Eufrates.
     A motivação principal para as investidas egípcias em direção á Núbia e à Ásia era a de garantir rotas comerciais que ensejassem a obtenção de matérias-primas, como óleos, madeiras, cobre, prata e mão-de-obra escrava.
     Tutmés II prosseguiu com a política externa agressiva do pai, como a documentada vitória em Assuã, onde promoveu um massacre para conter uma rebelião Núbia.
     Hatshepsute proclamou-se regente e alijou temporariamente o sobrinho Tutmés III na linha sucessória. Rainha por 22 anos, ao que parece usando barba e vestindo-se com trajes masculinos, teve uma administração caracterizada tanto pela tranqüilidade no campo militar como expressiva prodigalidade no campo artístico. Com efeito, foi quem mandou edificar, sob a direção do arquiteto Senemute, uma das mais esplendorosas obras da arquitetura funerária egípcia, o seu conjunto de Deir-el-Bahari.
     Tutmés III assumiu o poder com a morte de Hatshepsute. Mandou apagar todas as inscrições que levaram o nome da “usurpadora”. Reinando por 34 anos, ficou conhecido pelo cognome de “Conquistador” e, segundo a tradição, foi eleito faraó pelo próprio deus Amon.  Sob sua tutela o Egito viveu a fase de maior esplendor. Com dezessete expedições militares à Ásia, derrotou definitivamente os Mitânios. Inscreveram-se como célebres na história as suas vitórias em Kadesh, Megido e Karkemish. À época o império egípcio compreendia também as ilhas de Creta, Chipre e o grupo das Cíclades. Ao término de seu reinado, Tutmés III chegou até a quarta catarata, atingindo assim os confins desde Napata, na Núbia, até o Rio Eufrates.
     O Egito transformado em potência militar, instituiu largas zonas de protetorado, prevenindo-se contra novos movimentos de povos. Passa a cobrar tributos regulares dos seus “protegidos” e, não raramente, o tesouro foi enriquecido pelos espólios e prisioneiros de guerra.
     Os templos receberam seu quinhão, particularmente aqueles que cultuavam o deus eleito da dinastia, o deus Amon, que legara as vitórias aos seus filhos, os faraós.  Dignos de menção foram Amenófis III, que mandou edificar o maravilhoso templo de Luxor e os Colossos de Mémnon, e Amenófis IV, o faraó notabilizado como rei-poeta, herético e cismático.
     Assustado com o clero de Amon, que havia criado um verdadeiro estado dentro do próprio estado, o faraó Amenófis IV substituiu a religião de Amon pela de Áton, o disco solar, paara cuja adoração já não se faziam necessários os simulacros. Fechou os templos e dispersou os sacerdotes, abandonando Tebas.  Fundou uma nova capital, Aquetáton (O horizonte de Áton), a atual Tell-el-Amarna, além de exigir que o chamassem de Aquenáton, ou seja, “isto agrada a Áton”, como homenagem ao sol, o qual chamou de Áton.
     As artes egípcias evoluíram e ganharam com Aquenáton os mais expressivos requintes de beleza, como atestam os célebres bustos de sua esposa Nefertite, “a formosa que aqui vem”, admirados em todo o mundo, apesar dos séculos que se sucedem.
     Porém o cisma não sobreviveu. Com a morte de Aquenáton o clero de Tebas recuperou o seu poder e foi reinstaurado o culto a Amon. A coroa foi passada a um jovem príncipe, que, por influência daquele clero de Amon foi denominado Tutancâmon, como quisera seu antecessor.
     Relativamente a Tutancâmon, morto misteriosamente aos dezoito anos, além do retorno do culto religioso a Amon, registra-se o encontro de sua tumba quase intacta no Vale dos Reis, através do obstinado arqueólogo Howard Carter, em 1922. Esse imenso e rico tesouro, dos principais até hoje encontrados, lota um dos setores do Museu do Cairo e é, sem dúvida, a maior atração para os turistas que o visitam.
     A XIX dinastia prima pelo militarismo. São ressaltados Ramsés I (um militar de profissão), posteriormente Seti I, que reassumiu a política de conquistas no Oriente, e, por fim, Ramsés II, o mais famoso.
     Ramsés II, cognominado “o Grande” empenhou-se em guerrear com os hititas. Deteve-os em Kadesh em uma batalha histórica, cujo êxito é incerto. Nos sessenta e sete anos de seu reinado, Ramsés II quis demonstrar toda sua potência pelas construções, como demonstram as de Abu Simbel, Carnaque, Luxor, e um sem número de outras espalhadas por todo o país.  
     
Nova decadência

     A dinastia seguinte, a XX, foi governada pelos “Ramsés” (Ramsés III a XI), em cujos reinados o Egito começou a sentir os efeitos de grande recessão econômica, além da invasão dos chamados “Povos do Mar”, repelidos duramente por Ramsés III.
     Em face do assédio desses invasores, a capital do país foi transferida inicialmente para a região do Delta, em PI-Ramsés, cidade fundada por Ramsés II, e posteriormente para Tanis, mais a Nordeste.
     Com a XXI dinastia o declínio se acentua. Surge outro período conturbado na história egípcia, sobretudo por problemas políticos; o poder passa às mãos de dinastias estrangeiras e brota outra fase complicada, conhecido como Terceiro Período Intermediário.

Próximo artigo, na próxima semana: IX–  O fim do imperialismo egípcio

Templo de Hatshepsute em Deir-el-Bahari, Egito. Projeto concebido pelo arquiteto Senemute em dois pisos e escavado na rocha. foto Ismael Gobbo
Grande e famosa estátua do faraó Ramsés II no
Museu Egípcio de Turim, Itália.
Foto do museu. Arquivo  Ismael Gobbo
  
Nefertiti, esposa de Aquenáton.  Museu Egípcio de Berlim, Alemanha.


Nefertiti e Akhenáton. Museu do Louvre, Paris.
Trono de madeira revestido em ouro e outros materiais preciosos
pertencente ao faraó Tutancâmon. Exposto no
Museu do Cairo, Egito. Foto Ismael Gobbo
Sala Hipostila do templo de Carnac
É considerada uma das coisas mais belas que a arte egípcia legou à posteridade.
Destacam-se as belas colunas “papiriformes” com altura de 23 metros
e que podem abrigar em seu topo cinqüenta pessoas. A sala mede 102x53 metros.
Foto Ismael Gobbo
Templo de Luxor, na região da antiga Tebas, no Egito. A obra foi iniciada por Amenófis II, ampliada por Tutmés III
e concluída por Ramsés II. Era ligada ao templo de Carnac por uma avenida adornada de esfinges com cabeça de
carneiro da qual apenas um trecho é hoje visível. O obelisco que ficava à direita da porta de ingresso foi doado à França e
colocado no centro da Praça da Concórdia, em Paris, a 25 de outubro de 1836, homenageando Champollion. Fotos Ismael Gobbo
Colossos de Memnon. É tudo o que resta do templo funerário de Amenófis III, em Tebas,
atual Luxor. As estátuas de vinte metros de altura guarneciam a entrada do templo que não mais existe. Foto Ismael Gobbo
Rio Nilo e o porto em Assuã, Egito. Foto Ismael Gobbo
Tecelões egípcios confeccionando tapetes na região do Cairo. Foto Ismael Gobbo
























NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 27-08-2012

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sábado, 25 de agosto de 2012

Focalizando o Trabalhador Espírita (156) Fábio Ricardo Villarraga Benavides


Fábio Villarraga


Nosso entrevistado é o médico espírita residente
em Bogotá, na Colombia, Fábio Villarraga.
Conheceu o Espiritismo em meados da década de
1960; é trabalhador  da “Asociación Espírita Sen-
deros de  la  Esperanza”; preside   a   Associação
cão Médico Espírita da  Colômbia  e participa ati-
vamente do  movimento de unificação  através da
Confederação  Espírita  Colombiana  e  do   CEI-
Conselho Espírita Internacional.
Fabio você pode nos fazer sua auto apresentação?

Nacimos em Bogotá Colombia. Nuestros padres: Hernando Villarraga y Lucrecia de Villarraga. Nuestros hermanos: Orlando, Joaquin, Sonia ,Marta y Zaida. Todos espiritas. Soltero dedicado completamente al movimiento espirita y a la medicina.

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Médico Cirujano de la Universidad Nacional de Colombia. Postgrado en Bioteica de la Universidad El Bosque. Postgrado em Gerencia em Servicios de Salud de la Universidad Jorge Tadeo Lozano

Como você conheceu o Espiritismo e desde quando é Espírita?

Conocimos el Espiritismo a traves de mi padre Carlos Hernando Villarraga que asistia al Circulo Fuerzas Amigas desde mediados de la década del 60 y fue él quien llevo la doctrina a nuestro hogar, en el cual mi madre se hizo espirita posteriormente y luego formaron em el año de 1970 la Asociacion Espirita Senderos de la Esperanza.

A que casa espirita você esta vinculado presentemente?

A la Asociación Espírita Senderos de la Esperanza de la ciudad de Bogotá. www.senderosdelaesperanza.org

Poderia nos fazer um resumo de sua vivência no movimento espirita durante esses
anos? 

Tuvimos nuestras primeras experiências espiritas en el grupo infantil espirita El Rosal de la Esperanza, donde aproximadamente 12 niños recibiamos clases espiritas y se hacian concursos de literatura espirita em verso y prosa con los niños integrantes.
Despues formamos parte del Grupo juvenil Espirita Senderos de la Esperanza, em el  cual, entre 12 a 15 jovenes estudiabamos las obras de kardec, Leon Denis, Andre Luiz, Emmanuel.  Participamos del Movimiento Juvenil Espirita Colombiano y nos correspondio organizar el V Encuentro Espirita Juvenil em Colombia em  la ciudad de Bogotá com la presencia de diversos grupos juveniles de otras ciudades de pais. Nuestro lema em esse evento fue: “La Juventud es la ventana por la cual se mira el porvenir del mundo”.
Posteriormente ya como adultos nos integramos a la casa espirita em diversas actividades(estúdio, mediumnidad, charlas publicas, pases, asistencia social y espiritual).
Tuvimos el cargo y el encargo de presidente de la Federacion Espirita de Cundinamarca por 18 años y la presidencia de la Confederación Espirita Colombiana CONFECOL durante 4 años. Organizamos el V y el X Congreso Espirita Colombiano em la ciudad de Bogotá.
Em el 2001 recibimos del Consejo Espirita Internacional CEI, la responsabilidad de la Coordinacion para Sur America a traves de la cual se han realizado hasta el presente 4 reuniones del CEI Suramerica (1ª. Buenos Aires 2002; 2ª La Paz 2005; 3ª Lima 2008 y 4ª. Punta del Este 2011 ).
Se inicio el Primer Congreso Espirita Suramericano organizado por la Federacion Espirita Uruguaya em octubre de 2011.

Fale-nos sobre a Associação Médico Espírita e o trabalho que você vem nela desenvolvendo.

La Asociación Médico Espirita de Colombia AME Colombia nace jurídicamente el día 3 de octubre de 2010 y está constituida, como expresa su estatuto: “por personas naturales que son médicos espíritas u otros profesionales del área de la salud que profesan el ideal espirita.”
Su Consejo Administrativo (2010-2013) está constituido por:
PRESIDENTE.  FABIO RICARDO VILLARRAGA BENAVIDES 
PRIMER VICEPRESIDENTE.  CARLOS ALMIRA MOLINA
SEGUNDO  VICEPRESIDENTE.  LEONIDAS MONTAÑA ARÉVALO
SECRETARIA.   MARÍA DEL PILAR CABUYA DE LEÓN
TESORERA.   SONIA VILLARRAGA BENAVIDES
FISCAL.   PIEDAD TELLEZ  VELASCO
La AME Colombia nace por el consenso de vários profesionales de la salud em incentivar el estúdio y divulgacion del conocimiento medico espirita y em general del Espiritismo em relacion com las ciências de la salud. Nace tambien por el estimulo e incentivo constante de la Dra Marlene Nobre presidente de la AME Internacional para la formacion de núcleos y AMEs em diferentes partes del mundo.  

Quais foram os principais eventos realizados pela entidade?

Se han estudiado los libros “Momentos de salud” de Juana de Angelis y “Espiritualidad en el cuidado del paciente” del Dr Harold Koenig. De este último se hizo la traducción del portugués al español. Se realizó la revisión del libro “Cura y Autocura” del Dr Andrei Moreira. Se han grabado 20 programas radiales “Momentos de Salud” en lawww.radiocolombiaespirita.com
Se participo en la Investigación en el Hospital de Facatativá sobre los “Efectos de los campos psico-bio-energético en el desarrollo bacteriano” y  en el Seminario de Actualización, en esta misma institución, con la conferencia: “Acompañamiento al paciente y respeto ante la muerte” el viernes 13 de mayo de 2010.
Cumpliendo con uno de los objetivos institucionales y estatutarios como es el: “Esclarecimiento, difusión y expansión del movimiento y del conocimiento médico espírita a otros profesionales de la salud, al medio espírita y a la sociedad en general”, varios de sus miembros han participado con conferencias en eventos espiritas regionales, nacionales y en congresos medico espíritas en Estados Unidos y en Brasil.
También se organizo el Primer Seminario sobre Salud y Espiritualidad en la ciudad de Bogotá el día 15 de mayo de 2011 con la presencia de la Dra Marlene Nobre, presidente de la AME Internacional y delegaciones de profesionales de la salud diversas ciudades de Colombia (Barranquilla, Cartagena, Cali, Zipaquirá, Pitalito, Ibagué, Pereira, y Bogotá).
Realización en conjunto con la Federacion Espirita de Cundinamarca del Seminario Interinstitucional “Muerte Transición y Vida” con el Dr. Daniel Gómez Montanelli de la AME-Argentina realizado en Bogotá el día 30 de octubre de 2011.
Participación en el Seminario “Salud y Espiritualidad” organizado por la Federación Espírita del Pacífico (FESPA)  en la ciudad de Buga, el 12 y 13 de noviembre de 2011, con la presencia de los médicos espiritas argentinos: Dra. Patricia Mansilla, médico, secretaria de la AME-Argentina y 2° secretaria de la AME-Internacional y el Dr. Sabino Luna, presidente de la AME-Argentina.
Pueden encontrar información médico-espírita y conferencias en la página WEB www.amecolombia.org

E os que se encontram em andamento?

Se esta realizando la traducción del libro Enfermedades Cura y Salud a la luz del Espiritismo de Geziel Andrade. Y recibimos y la autorizacion para su publicacion em español de su autor y de la editora EME.
Estamos em los preparativos del II Seminario de Salud y Espiritualidad que realizaremos los dias 22 y 23 de septiembre de 2012 em la ciudad de Bogotá, com la presencia de la Dra Marlene Nobre Presidente de la AME Internacional y del Dr Andrei Moreira presidente de la AME Minas Gerais.

Os médicos não espíritas tem simpatia ou respeitam o trabalho da AME?

Algunos médicos ya estan empezando a conocer el trabajo de la AME Colombia y se estan vinculando mas profesionales de la Salud espiritas a la AME.

Eles médicos e entidades são convidados a participar dos eventos da AME Colombiana?

Si. Hacemos uma invitacion extensiva por todos los médios físicos y virtuales a todos los profesionales de la salud espiritas y no espiritas aqui em nuestro pais.

Quais as principais contribuições que os médicos espíritas podem oferecer para o desenvolvimento e humanização da medicina?

Practicar uma medicina com Jesus y com Kardec, dentro del marco cientifico de la ciência medica actual y las normas legales vigentes,  com los preceptos cristianos em la vivencia de la relacion medico paciente, ló que de hecho genera um proceso de humanizacion em la practica, recordando siempre las acciones del buen samaritamo que com amor ayudo y mitigo los Dolores humanos. 

Nos prontuários médicos dos cidadãos colombianos podem ser consignadas informações acerca de alguma anomalia que envolva perturbação espiritual, como os casos de obsessão?

Pueden ser consignadas las informaciones pero no existe um item em la historia clinica oficial para ello. Sin embargo há sido incluída la pregunta a que religion pertenece?. Esto permite abrir un espacio oficial para hablar de espiritualidad y religiosidad com el paciente y como ellas pueden influenciar em su salud o enfermedad. Todos los casos que em la practica clinica detectamos que tengan problemas de perturbacion espiritual los orientamos hacia la casa espirita para su adecuado tratamiento.


Quais os livros de sua autoria espíritas e não espíritas e de que eles tratam?

No tenemos libros publicados. Solamente artículos em revistas espiritas.
Por ejemplo um articulo LAS INFECCIONES FLUIDICAS publicado em la Revista Colombiana de Espiritismo.

Algo mais que queira acrescentar?

Tenemos programado em el CEI Suramerica la 5ª reunion em octubre de 2013 em Asuncion Paraguay junto al 2º. Congreso Espirita Suramericano. Y ya tambien esta marcada la fecha para la 6ª reunion del CEI Suramerica em octubre de 2015 em Santiago de Chile donde se realizara el 3er Congreso Espirita Suramericano.
Estamos em la AME Colombia tramitando uma autorizacion para la publicacion del libro ESPIRITUALIDAD EM EL CUIDADO DEL PACIENTE del Dr Harold Koenig, el cual ya lo tenemos totalmnente traducido y revisado.

As suas despedidas dos nossos leitores

Saludos fraternos a todos los lectores virtuales. Que perseveren siempre em cultivar em sus corazones la doctrina espirita, com el pensamiento kardeciano critico y juicioso y que la luz sublime del Maestro Jesus los ilumine em todos los actos de sus vidas.

Fábio Villarraga, de terno escuro, com a mãe e os irmãos

Fábio Villarraga visitando um asilo de idosos.
Da esquerda para a direita membros da AME Colombia: Sonia e Zaida Villarraga, Leonidas Montaña, Piedad Tellez, Monica Montaña, Dra Marlene Nobre (AME Internacional), Carlos Almira, Fabio Villarraga e Maria del Pilar Cabuya.


Fábio, na extrema direita, de óculos, em recente reunião da Comissão Executiva do
CEI – Conselho Espírita Internacional, em  Brasilia, DF, agosto/2012.
Fábio, na extrema direita, em recente reunião da Comissão Executiva do
CEI – Conselho Espírita Internacional, em  Brasilia, DF, agosto/2012.


Abaixo cartazes de eventos nos quais Fábio Villarraga teve participação





Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com e no
site www.noticiasespiritas.com.brO trabalho é totalmente gratuito e desenvolvido com o concurso de colaboradores voluntários. 

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 25-08-2012

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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 24-08-2012

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Noticias do Movimento Espírita 23-08-2012

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 22-08-2012

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 21-08-2012

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Focalizando o Trabalhador Espírita (155). Gutemberg Paschoal da Silva


Gutemberg Paschoal da Silva

Nossa entrevista deste sábado é com Gutemberg Paschoal da Silva, fluminense de Valença, interior do Estado. No Espiritismo Gutemberg começou pela pré-mocidade aos 15 anos. Nos seus 30 anos de vida espírita passou por diversas Casas Espíritas, onde vem atuando  tanto na área doutrinária como na da divulgação.  Gutemberg é o diretor de Comunicação Social do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro – CEERJ.



Caro Gutemberg, pode nos fazer sua apresentação pessoal?

Sou natural da cidade de Valença – RJ, aos 22 de novembro de 1967, filho de Jurandir Paschoal da Silva e Ruth Sebastiana da Silva, atualmente extremamente feliz com a oportunidade bendita de ser avô do Christian e da Sophie, de quem também é avó Raquel Luciene. Amo muito meus netos, filhos de minhas filhas Luciete e Luciene, respectivamente; ambas casadas com Christian pai e Thiago.

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Sou professor docente atuando no Ensino Fundamental e Médio (Curso Normal), formado em Letras, especialista em Psicopedagogia e História da Educação, estudioso de matérias relacionadas à liderança e administração. Também atuo no campo da música, tanto no ambiente espírita como profissional.

Como conheceu o Espiritismo e desde quando o freqüenta?

Frequento a Doutrina Espírita desde os 15 anos, estimulado pelo meu pai desde bem cedo; e conduzido a minha 1ª Casa Espírita, o GEB – Grêmio Espírita de Beneficência, Barra do Piraí – RJ, pelo querido irmão João Henrique Martuscello, com quem até hoje mantemos forte vínculo fraterno.

A que casa espírita está vinculado presentemente?

Atualmente compomos a diretoria da nossa federativa, na Área de Comunicação Social Espírita do CEERJ – Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro. Nosso sistema de diretoria é um colegiado composto por sete diretores de área.

Pode nos fazer uma resenha de sua trajetória pelo movimento espirita durante esses anos?

Após o primeiro contato, no GEB, não pude mais me afastar da abençoada Doutrina. Iniciei meus estudos pela pré-mocidade, passando imediatamente à mocidade, enquanto já frequentava, meio a contragosto de alguns diretores, os estudos de adultos noturnos. Isto por que lia abundantemente as obras de André Luiz e os romances históricos de Emmanuel, que me faziam sentir uma enorme sede de debater, ouvir e aprofundar os temas incríveis que tais obras me traziam.
Logo aos 16 anos conheci a COMEERJ – Confraternização de Mocidades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro. Esta atividade, da qual participo desde então, formou-me, junto do centro que frequentava, a consciência espírita. Atualmente colaboramos na coordenação da Área de Estudos desse trabalho de amor que reúne cerca de 5000 jovens e trabalhadores durante o período de Carnaval. (E fica aqui o convite para que os jovens espíritas que nos leem venham participar conosco. Recebemos jovens de vários outros Estados e até do exterior! É um trabalho maravilhoso!).
Durante os 30 anos, amparado pela Doutrina dos Espíritos, atuamos na coordenação de mocidades, na realização de palestras, seminários, cursos, encontros, na diretoria de Casas Espíritas, de Conselhos Espíritas, na campanha do quilo, nas distribuições junto aos irmãos menos favorecidos, nos atendimentos noturnos a moradores de rua, em coordenação de grupos de estudo e prática da mediunidade, na atuação como dialogador ou médium e algumas outras tarefas cotidianas da casa e do movimento espírita.


Gutemberg, como aconteceu o seu envolvimento com arte?

A música, desde muito cedo já era algo que me tocava profundamente. Tinha na infância o hábito brincalhão de reproduzir a voz dos cantores, coisa que pra mim era normal. Vivia batucando e imitando ritmos – e minha mãe enlouquecida com tanta batucada em seus ouvidos. Assim recebi bem cedo um violão das mãos de meu pai  e comecei solitário a aprender as primeiras notas. Quando descobria algum vizinho que sabia dedilhar um instrumento, pra lá corria pedindo que tocasse algo pra eu ver. E, vendo, fui aprendendo o que fazer com os dedos sobre as cordas do violão, da viola de dez cordas, do cavaquinho, do contrabaixo...
Ao conhecer as obras de André Luiz, foi um encontro definitivo com a Arte. Cada um dos livros desse autor traz diversas citações sobre o tema, sobretudo a Música! Então pude ter a certeza de que tocar e cantar era algo que ia muito além do que eu imaginava. A responsabilidade muda quando se aprende que cada nota musical, o jeito de executar a música, o ritmo empenhado na execução... todos os elementos da música interferem em nossas emoções imediata e diretamente.
Assim, comecei a realizar algumas pesquisas e anotar apontamentos que ia encontrando nas diversas obras espíritas as quais lia com regularidade e intensidade. Tais pesquisas motivaram alguns companheiros, que as iam apreciando e criticando, a me sugerirem sua publicação. Mas, diante de tudo que eu lera, não me sentia apto a ingressar no rol dos escritores – de jeito nenhum. E as pesquisas foram se avolumando... até que um amigo querido, Hélio Ribeiro Loureiro, de Niterói, enviou minhas anotações ao igualmente querido Orson Peter, que, por sua vez, nos remeteu elogiosa carta convidando-nos à publicação. Feito isso, o opúsculo se espalhou. E temos recebido fraternos comentários, haja vista ser este tema pouco explorado. Esperamos que a obra alcance seus objetivos que são: estimular os espíritas artistas a estudarem e a explorarem este tema; despertar os mais habilitados a mergulharem neste vasto universo da Arte, confrontá-lo com a Doutrina Espírita e trazerem ao público informações mais aprofundadas e abalizadas; e servir à causa espírita.

No âmbito das obras da codificação kardequiana encontramos algum capitulo especial tratando de arte?

Sim. Em praticamente todas as obras da codificação há alguns apontamentos. Mas especialmente em Obras Póstumas vamos encontrar logo no início referência sobre a música no capítulo que trata da Manifestação dos Espíritos (itens 14, 51); Depois em “A Música Celeste”, “Música Espírita”; “A Morte Espiritual”, “A minha primeira iniciação no Espiritismo” etc.

De que maneira os profissionais da musica, por exemplo, podem aplicar seus conhecimentos para divulgar a doutrina espírita?

Vale a pena provocar uma reflexão: artista-espírita ou espírita-artista? Brincando aqui com essas palavras justapostas, pensemos que a Doutrina precisa ser o foco principal e a Arte o veículo de sua divulgação. Já encontramos no nosso movimento apresentações belíssimas, de alta produção, sem, no entanto, alcançarem o que algumas outras peças ou composições musicais bem simples alcançaram. Estas, embora singelas, puseram em evidência as verdades do Consolador; aquelas... se perderam nos panos e danças fazendo a arte pela arte. É claro que a “forma” pode conviver e interagir plenamente com “fundo”, ou seja, não estamos aqui defendendo que devemos fazer a arte de forma simplória. Pode-se conjugar a simplicidade com o bom gosto, com o cuidado, com o detalhe, com a dedicação, com os recursos possíveis etc. O que não se pode é perder o foco: A Arte no Movimento Espírita tem o objetivo, na nossa visão, de sensibilizar o espectador para colher os frutos da mensagem. Não sendo assim, ocorre uma inversão dos valores e fins a que a Arte deve servir.
Mas, lamentamos ainda encontrar em nosso meio aqueles irmãos que, dotados de qualidades artísticas, apenas pensam que introduzi-la em nossos arraiais será suficiente. A Arte é mais um (e positivamente o mais contundente) meio de divulgação da Doutrina, e não o seu fim. Faz-se, portanto, necessário estudar o tema em profundidade – o que poucos fazem. Ora, se pra desempenhar a mediunidade o candidato precisa de anos de estudo; se para fazer palestras é necessário dedicar-se ao tema; se para evangelizar deve-se escolher dentre os candidatos o mais estudioso, impossível o espírita-artista não crer na importância de se debruçar no estudo da influência que seu dom artístico pode causar. Fica nossa breve reflexão.

O mesmo pode acontecer com a pintura, a literatura, a dança e a ginástica dentre outros?

Certamente! Toda forma de Arte provoca, em graus diferentes, emoções diversas. Como não se enternecer diante de uma tela impregnada pela sensibilidade do pintor? Como não viajar nas páginas de um romance, onde a história bem narrada nos envolve de tal maneira que mal conseguimos abandonar o livro? Como não sentir vontade de dançar junto com a bailarina que salpica no palco sua leveza e equilíbrio?
Você coloca aqui a ginástica na lista da Arte, o que achei muito interessante! Acompanhando algumas atividades olímpicas, vemos com nitidez o dom artístico estampado em cada detalhe da execução pelo atleta: no nado sincronizado, nos movimentos do cavalo, nas barras paralelas, nas argolas... enfim, há arte por toda parte! Como diz a canção: “Ah... vem ver em toda parte a beleza, canta e dança toda a natureza, que existe Arte em todo lugar”... Nos pássaros que cantam e bailam no ar, na harmonia dos cardumes, na corrida das manadas na selva, nas duplas de maritacas sempre juntas em seus bandos, na cantoria dos pardais ao entardecer, na sintonia dos planetas em suas órbitas, nas vozes de um coral... Há Arte em toda parte!

E especificamente sobre a pintura e a música mediúnica que são objeto de apresentações públicas organizadas pelas casas espíritas o que tem a dizer?

Aqui retomamos a questão de servir a uma causa maior: A Doutrina Espírita. E não à promoção pessoal. Alguns companheiros artistas chegam ao nosso meio com grande simplicidade e doçura; por sua vez, alguns espíritas, querem se tornar celebridades e receber tratamento diferenciado, seguindo a convenção do mundo. Precisamos mesmo de um antídoto infalível: estudar o Espiritismo! Assim, conseguiremos colocar as chagas humanas do orgulho e do ego bem adormecidas.
Todas as situações que envolvem recursos financeiros devem exigir de nós especial cuidado! E sempre todas as questões devem ser colocadas abertamente, com clareza e verdade, a fim de não despertar preocupações indevidas em quem não conhece o processo.
A vaidade é outro fator que precisa ser aqui lembrado! Fujamos dela!

O Espírita Artista deve saber separar os interesses profissionais aos daqueles de trabalhador da arte espírita?

Bem, esta questão é muito séria! Trazer seu talento para colaborar com a causa é uma coisa; usufruir da bondade dos adeptos da Doutrina pra vender seus produtos artísticos é outra. Mas a responsabilidade é de cada um! E a colheita é certa!
Não pode haver prazer maior do que ouvir de um confrade frases do tipo: “Muito obrigado! A música do seu CD transformou minha vida!”, ou “Este livro ajudou muito a recuperar uma pessoa de minha família”! Se coisas desse tipo não bastam, precisamos rever nossos conceitos e, quem sabe, procurar alguns outros grupamentos religiosos que pagam muito bem aos artistas que lá fazem seus shows e usam a fé como comércio. Mas afirmo: esses problemas existem, mas são raros em nosso meio.
Certa feita, ouvi um responsável expositor falar sobre frustração profissional e problemas na casa espírita. Creio que esta questão possa aqui ser encaixada. Ele comentava sobre o insucesso de alguns administradores, diretores, trabalhadores em diversas áreas, que acabavam encontrando na falta de voluntários da casa espírita um terreno propício para a auto realização. Não obstante o trabalho maravilhoso da maioria dos artistas do nosso meio, não será esse o problema?

Deve ter percebido como divulgador que aumentou em muito a oferta das conhecidas Palestras Musicadas no meio espirita. Qual sua visão a esse respeito?

Cremos que, neste outro campo minado, a consciência do indivíduo deve estar desperta pra não contrariar princípios doutrinários básicos. Lembramos o “Dai de graça tudo aquilo que de graça recebeis”. Notemos que não se diz aqui “Dai de graçae de qualquer jeito”! Portanto, tomemos a música: o artista precisará de um bom instrumento. Quanto custa um bom violão? Se ele grava um CD, quanto fica a produção? Se ele se desloca pra realizar palestra numa outra cidade e é assalariado, de quanto ele dispõe para esta tarefa sem subtrair da família e de necessidades pessoais?
São questões de foro íntimo e que devem ser tratadas de modo particular. Poderíamos tanto apontar inúmeras justificativas para o “rateio” das vendas, bem como muitas outras (e em maior número) para doação das arrecadações com a venda dos produtos. Os maiores escritores espíritas que conheço não viajam às próprias expensas, também não pagam hotel com recursos próprios. E se assim fosse, já estariam falidos devido ao número de atividades que desenvolvem. Com relação ao produto da venda de seus livros, às vezes é rateado com algumas causas... Penso que podemos tomar o exemplo que a Arte Literária vem seguindo para lidar com as questões das demais Artes: música, teatro, palestras musicadas...
O consenso, o respeito, o amor à causa, a gratidão pelo dom dado por Deus devem nortear esta questão. Agora, “cobrar” por apresentação em eventos ou Casa Espírita... sinceramente ainda não encontrei nas obras espíritas qualquer respaldo para a questão.


Tem percebido no movimento espirita, sobretudo entre os jovens, o despertar para as artes?

A nova geração já está aí. A transição planetária se opera com alarde e explicitamente. Segundo os espíritos nobres, a Arte terá papel preponderante nesse processo. No trabalho de COMEERJ, temos muitos momentos com a Arte. E é alarmante como a cada ano encontramos jovens mais talentosos, mais sensíveis à Arte.

Quais os principais eventos realizados com a finalidade de promover esse despertamento?

Temos participado e assistido encontros belíssimos onde a Arte encontra seu espaço, sem malabarismos desnecessários, sem aparatos dispensáveis etc., mas com pureza, beleza, doçura.
Aqui no Rio, o CEERJ promove anualmente um encontro nesses moldes, mas em várias regiões do Estado, há muitos eventos similares e com a mesma boa filosofia.
Nesses eventos, além de apreciarmo-nos uns aos outros, cada um com seu talento, também podemos discutir fraternalmente sobre nosso papel como espíritas e como artistas.

Como tem enxergado o nosso movimento espírita?

Ah... nosso movimento é maravilhoso! Por isso cresce a cada dia! Notamos que as rusgas e divergências vão diminuindo, a figura do chefe, que já era rara, cede lugar ao líder amoroso; o pensamento de colegiado assume importante papel nas sociedades espíritas, onde todos passam a ter voz – como preconizava Kardec em Obras Póstumas (Constituição do Espiritismo); os adeptos despertam sua consciência para a importância do estudo! Nunca se vendeu tanto livros espíritas!
Estamos avançando. Seguramente, nem todos se dizem espíritas, mas grande parte da humanidade já ouviu falar e crê na existência de vida além da morte, de vida em outros planetas, na possibilidade da comunicação com os chamados mortos, na reencarnação... Basta acompanhar um debate sobre o tema em locais mistos e percebemos claramente como todos se envolvem na temática e ouvem com vigor explicações sobre a vida além da vida, a influência dos espíritos. Todos têm uma história pra contar sobre espíritos!
E nosso Movimento precisa estar na vanguarda! Muitos neófitos se aproximam e passam a buscar respostas para suas consciências sedentas. Temos que estudar! Muito! E adequar a Casa Espírita para receber essa nova demanda. Devemos ajustar os meios de divulgação da doutrina através da TV, da Internet, do Rádio etc.
Sempre pergunto em palestras quem leu as obras da codificação, ou a coleção André Luiz... as mãozinhas se levantam poucas e timidamente!

E no Rio de Janeiro em particular?

O movimento espírita no Estado do Rio de Janeiro é o terceiro maior do país, muito próximo do Estado de Minas Gerais, no que se refere ao número de Instituições Espíritas Adesas. Assim, há um extenso trabalho realizado e outro de enorme extensão por ser feito, dado o tamanho e a complexidade geográfica do Estado.
Nossa Diretoria de Unificação, através do seu diretor Humberto Portugal, mapeou todo nosso Estado e temos traçado importantes estratégias de atuação, sugerindo às lideranças dedicadas caminhos para uma equânime atuação; A Área de Ações Estratégicas (coordenada por Alexandre Pereira) têm proposto treinamentos sobre liderança e assuntos que possam facilitar a dinâmica da Casa Espírita; A Área de Educação (liderada por Darcy Neves) realiza cursos, treinamentos e acompanha todas as tarefas relacionadas ao estudo, à família, à mediunidade, o atendimento fraterno etc. A Área de Relações Externas (conduzida por Cristina Brito) mantém um diálogo aberto com a sociedade e participa ativamente de movimentos inter-religiosos, representando o CEERJ em eventos fora do movimento; A Área Financeira (Jandira Freitas) junto com a Administrativa (Luiz Augusto Coelho) orienta as casas no sentido de que

Alguma programação especial em andamento?

Em outubro, de 12 a 14, realizaremos nosso 3º Congresso Espírita. Será um grande encontro de corações e todos ainda podemos nos inscrever emhttp://www.congressoespiritarj.com.br/
Esperamos todos para um fraterno abraço e muito estudo, pois o elenco convidado é muito especial. Além disso, teremos diversas apresentações artísticas.


As suas despedidas aos nossos leitores com o abraço antecipado.

Querido Ismael, inicio minhas despedidas com um especial agradecimento a você pela dedicação na divulgação da Doutrina Espírita. Emmanuel nos exorta a essa tarefa dizendo: “...o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”. Obrigado por estar nesse time.
Em seguida, desculpo-me com os leitores se, de alguma forma, não fui justo com as palavras. Tenham piedade comigo e me ajudem com as preces. Obrigado pelos minutos que passamos juntos nessas reflexões. E que o Senhor da vida nos conduza os passos nesta encarnação. Sejamos, com nossas atitudes, os maiores divulgadores do Espiritismo e portadores de sua mensagem. Muita paz.

Amigas e irmãs da Equipe de Estudos da COMEERJ (Polos III e IX); amigos do REUNIR IV; Gutemberg ladeado por Ivana Raisky (FEEGO) e Gabriel Salum (FERGS) em Florianópolis - CFN ; Bruno Ferraz, assessor da CSE-CEERJ e Guto em gravação nos estúdios CEERJ.
João Henrique Martuscello, talentoso artista do Rio de Janeiro; Diretoria do CEERJ em atividade na federativa; os netos de Gutemberg: Sophie e Christian; a netinha Sophie.
Familiares de Gutemberg Paschoal: Luciene (filha), Sophie (neta) e Thiago Gaia (genro); Luciete (filha) com o neto  Christian no colo, Luciene (filha) com a neta Sophie, Raquel Luciene (a avó), Nancy Alves (a bisavó ou mãezinha), Rosimere (irmã do coração); O netinho Christian e Luciene com Sophie.
Carlos Augusto, irmão do coração ao violão; Christian (pai), Christian (filho) aos 8 meses e a mãe Luciete (filha de Gutemberg); COMEERJ-Grupo de Tarefeiros do Bem reunidos; Comissão Regional Sul – Grupo das CSE em Florianópolis.
Amigos do CEERJ e da FEP no Congresso da FERGS (Gramado - RS); Gutemberg (D) entrevista Alexandre Pereira, diretor da AAE- CEERJ;  Guto (E), entrevista Gilbert Peixoto, filho de Peixotinho; Gutemberg (E) entrevistando Humberto Portugal na ALERJ.
Equipe CEERJ em reunião na Regional Sul, SC; Gutemberg ao violão.
Gutemberg Paschoal sendo entrevistado por Yasmin Madeira 
no programa Despertar EspíritaImagem: http://www.youtube.com/watch?v=_a1zR4UbSVE

OBS: AS FOTOS DESTA ENTREVISTA SÓ PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO ENTREVISTADO.



NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 20-08-2012

Clicar aqui:
http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/AGOSTO/20-08-2012.htm

domingo, 19 de agosto de 2012

O Antigo Egito (Ismael Gobbo). VII– Primeiro período intermediário e médio império



Após um reinado de duração quase secular de Pepi II, o Antigo Império fenece e o Egito mergulha no dramático interregno denominado Primeiro Período Intermediário, situado entre 2181 e 2133 aC., abrangendo da VII à X dinastia.
     Esse duro trato da história egípcia é assinalado, sobretudo, pela quebra da primitiva unidade estabelecida desde Narmer, a instalação dos feudos e o quase retorno ao estado dos “nomos”.
     Com os senhores feudais exercitando a política de interesses, via de regra marcada pela opressão e o despotismo, acabam por fazer eclodir seguidas guerras civis, uma verdadeira revolução social, que, lançando pobres contra ricos, faz graçar uma inusitada onda de subversão, saques, anarquia e, para agravar, a abrupta paralisação das atividades econômicas, especialmente as agrícolas, sustentáculo da nação.
     As conseqüências  para o Egito não poderiam ser piores, resultando, como foi documentado, num nefasto período de miséria e fome.
     O faraó, que até então brilhava altaneiro, não só perdeu o prestígio como teve sua imagem aviltada pelos governantes provincianos, que, sem nenhuma cerimônia, investiram-se das mesmas prerrogativas, exigiam as mesmas deferências e escarneciam de forma provocativa aos tradicionais governantes da nação.
     Esse tipo de política regional fez folgar a vigilância das fronteiras tornando o território egípcio muito assediado e vulnerável às invasões estrangeiras. Paulatinamente, os povos limítrofes, especialmente os habitantes das regiões inóspitas e desérticas próximas do Delta, vislumbraram uma ótima oportunidade de resolver seus problemas econômicos pela tomada das tão cobiçadas terras, que sempre estavam forradas de exuberantes pastagens e se mostravam pródigas à colheita de grãos.  

Novos Rumos

     Esse estado de coisas perdurou por muitos anos e só após dolorosos sofrimentos, com o país combalido sob todos os aspectos, começaram a surgir movimentos tentando reconduzir o Egito ao antigo “status quo”, pugnando sobretudo pelo restabelecimento da ordem interna e buscando a paz e a prosperidade perdias.
     Destacam-se para este fim dois núcleos importantes. Um, em Heracleópolis, perto de Faium, onde uma família influente, polarizando considerável parcela de poder, consegue unir todo o Médio Egito e exercita influência sobre vasta área da região do Delta.
     Esses heracleopolitanos, que teriam constituído as dinastias IX e X, conseguiram com muita luta expulsar os invasores asiáticos do Delta, consolidaram o prestígio de Mênfis, fizeram grandes progressos na área de irrigação e fomentaram o intercâmbio comercial com o exterior, especialmente com Biblos*.
     O outro centro de poder, dominando uma vasta área entre Abidos e Elefantina, no Alto Egito, permaneceu independente e sob a tutela de príncipes tebanos.
     Em dado momento, os príncipes de Tebas combatem os heracleopolitanos e, sob o comando do príncipe Mentuhotepe 1, derrotam estes últimos, recobrando a reunificação do Egito, que volta a viver sob a tutela de um faraó. Este momento, tido como o fim de longa e dolorosa crise política, é considerado como o da inauguração do Médio Império.

O Médio Império

     Na XI dinastia, restabelece-se novamente a autoridade real, com a capital se transferindo de Mênfis para Tebas, berço da família que havia logrado a reunificação.
     Dos sete monarcas da XI dinastia, cinco levaram o nome de Mentuhotepe (Unificador).
     Mentuhotepe I, elevado à condição de “senhor das duas terras”, embora tenha concentrado uma grande gama de obras na região de Tebas, não deixou de fazê-las por todo o país.
     Mentuhotepe II, encontrando um estado unido e pacificado, sem vestígio algum das encarniçadas guerras civis, pôde atuar com tranqüilidade em várias frentes.
     São assinaladas numerosas expedições ao estrangeiro, como a comercial em direção ao Punte, registrou-se a melhoria da vigilância em relação aos beduínos hostis, implantou-se uma indústria naval nas costas do Mar Vermelho e também explorou-se a extração de pedra em blocos para as construções de santuários em Elefantina, Ábidos e toda a região de Tebas.
     Nessa época, em processo de aprimoramento das artes, os santuários passaram a ter relevos mais delicados que de seus antecessores.
     O templo-sepulcro de Mentuhotepe II, em Deir El-Bahari (nome árabe moderno), é característico dessa época, abandonando a tradicional forma de pirâmide e adicionando os pórticos como inovação.
     Uma vez realizada a tarefa da reunificação e com o restabelecimento de um poder central, graças aos esforços realizados pelos reis da XI dinastia, seus sucessores, os da XII, propuseram-se trasladar a capital para um lugar mais central, para isto escolhendo a região de Faium, de onde eram originários.
     Amenemés I, o Iniciador, teve como principal papel pacificar as tribos nômades do deserto, instalou postos militares nos oásis, fez várias conquistas, como a Núbia ao sul, que se transforma em província egípcia, além da Palestina e Fenícia, à leste.
     Expulsa os semitas e beduínos do Baixo Egito e constrói uma grande muralha ao longo do limite do deserto, transportando sua capital de Tebas para a orla do deserto, nas proximidades de Mênfis.
     Subindo ao poder Sesóstris I, este continua a pacificação da Núbia e se apodera das pródigas minas de ouro da região.
     Sesóstris III celebrizou-se como um grande conquistador e granjeou a fama de se apoderar de todas as nações por onde passasse.
     Com Amenemés III, Amenemés IV e Sebekneferoure, completa-se a XII dinastia e o Médio Império.
     A partir daí, advém novo enfraquecimento do poder central e o Egito experimenta, com a invasão do povo hicso, uma das maiores humilhações de sua longa história, no chamado Segundo Período Intermediário.

* antiga cidade da Fenícia, atual Líbano.

Próximo artigo, na próxima semana: VIII–  Segundo Período Intermediário e Novo Império

Ficheiro:GD-EG-Caire-Musée121.JPG
O chanceler Méketrê observa a contagem de seus animais. 11ª. Dinastia. Museu do Cairo, Egito
File:Mentuhotep Seated.jpg
Estátua de Mentuhotep II, no Museu do Cairo, Egito. Arenito pintado. 11ª. Dinastia
File:Mentuhotep Deir el-Bahri.jpg
Templo funerário de Deir el Bahri. Egito.
Ficheiro:GD-EG-Louxor-116.JPG
Senuseret III  ou Sesóstris III
Museu de Luxor, Egito
File:Siwaoasis.JPG
Ruínas de cidade no Oásis de Siwa, no deserto líbico, que abrigava o templo de  Amon.
Rio Nilo na região de Luxor, antiga Tebas. Egito. Foto Ismael Gobbo
Delta do Rio Nilo visto do espaço à noite.
Museu do Cairo, Egito. Foto Ismael Gobbo