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terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Antigo Egito (Ismael Gobbo) XV– As grandes necrópoles



A maneira de sepultar os mortos no antigo Egito foi quase sempre subterrânea e, neste sentido, os pesquisadores não registraram grandes avanços nos seis milênios que medearam a pré-dinastia e o final do período romano.
     Os sepultamentos ocorreram em covas simples, nas sepulturas escavadas nas encostas rochosas ou ainda, em câmaras construídas com tijolos de barros ou pedra.
     O método das covas, muito utilizado nos tempos pré-dinásticos, foi o mais persistente ao longo de toda história do Egito por ser acessível às classes mais pobres.
     As sepulturas escavadas nas rochas têm exemplares espalhados por todo o país.  Dezenas delas podem ser contempladas nas belas paredes do monte Tabet El-Haua, uma esplêndida paisagem à margem do Nilo, em Assua, ou nas famosas necrópoles de Sacará, Gizé e Tebas.
     No estudo das necrópoles egípcias, a atenção dos especialistas concentram-se quase sempre nas obras que foram edificadas sobre as câmaras funerárias, invariavelmente em forma de “capelas de oferendas”. Eram nelas que ficavam os pertences dos mortos, o altar das ofertas e um sem número de representações e fórmulas que os egípcios cultuavam como o guia para a alma na eternidade.  Essas belas construções no Antigo e Médio Império se apresentaram sob duas formas: as Mastabas, construções quadradas com as paredes ligeiramente inclinadas, e as pirâmides, em forma de degraus, como em Sacará, ou as de faces lisas e pontiagudas, como as de Gizé.
     No Novo Império, as chamadas tumbas não mais apresentavam construções externas visíveis e os templos funerários eram separados daquelas, uma alternativa adotada para tentar fugir dos olhares cúpidos dos ladrões de túmulos.

Sacará
     Vizinho da cidade do Cairo, constitui-se no complexo funerário mais extenso do Antigo Egito e, sob o ponto de vista histórico, é o mais importante. Seu nome deriva do deus “Sokar” patrono da necrópole.
     O interesse por Sacará tem uma explicação mais que convincente. Ali se encontram exemplares de túmulos que remontam da primeira dinastia até as épocas ptolomaicas, um impressionante acervo arqueológico colecionado ao longo de mais de três milênios.
     Como as sepulturas egípcias são riquíssimas em escritos e desenhos que retratam as cenas do dia-a-dia, esse cemitério é uma verdadeira história ilustrada de todo o período faraônico. Ainda hoje, a busca de riquezas arqueológicas enterradas em suas imediações, sob as areias saarianas, constitui-se em verdadeiro filão para os arqueólogos que ali fazem inesgotáveis descobertas.  É o caso, por exemplo, do descobrimento, em 1975, da tumba de Horemheb, comandante supremo e regente de Tutancâmon, que, com a morte inesperada do jovem faraó, acabou reinando em seu lugar.
     No ano de 1976, num túmulo de pedra na estrada de Unas, foi encontrada uma múmia identificada como a mais antiga já descoberta no Egito, tendo permanecido naquele local por mais de 4 mil anos.
     Procurada pelos arqueólogos, vem sendo a tumba de Imhotepe, o famoso arquiteto da Pirâmide dos Degraus, ao que parece sepultado naquele cemitério.
     Em suas adjacências, encontra-se um vasto complexo de palácios e templos que são os mais antigos modelos de construção de pedra em larga escala, o Palácio Heb-Sed, a Casa do Sul e as inscrições em grafita nos muros do santuário.
     Também se destacam a chamada Casa do Norte, com os mais antigos exemplares de colunas papiriformes; Serdab, encerrando uma réplica da estátua de Djoser, cujo original encontra-se no Museu do Cairo; e a Cobra Frieze, próxima da qual, a trinta metros de profundidade, foi encontrado o apartamento funerário de Djoser.
     Dignos de menção são a famosa Pirâmide de Unas (V dinastia), escavada por Mariette em 1881, contendo os famosos “Textos das Pirâmides”, a pirâmide de Teti (VI dinastia), além de várias Mastabas e inúmeros sarcófagos de pedra espalhados pela areia.
     Não menos importante é o “Serapeum”, uma das maravilhas de Sacará, o imenso complexo subterrâneo de 64 criptas funerárias, 20 das quais ainda contendo os imensos sarcófagos de granito dos “Boi Ápis” com suas oitenta toneladas.
     Ainda em Sacará, foram descobertas várias estelas funerárias que registram a cronologia dos faraós, de Amenófis III até os Ptolomeus, com números de dias, semanas e anos de seus reinados.

Gizé
     É o sitio arqueológico que ganhou notoriedade por abrigar as três maiores e melhores pirâmides construídas durante o Antigo Império, ou seja, as dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, todos governantes da IV dinastia.
     Ainda que as grande pirâmides e a Esfinge de Gizé sejam os monumentos mais importantes da região, o platô de Gizé não pode ser considerado como completamente explorado, possibilitando novos achados ao longo do tempo.
     Também ali, sob o mar de areia, o encontro de tesouros arqueológicos é a expectativa constante dos escavadores.
     O último monumento descoberto, a Mastaba V, provavelmente da I Dinastia, teria sido construída durante o governo de Djete (2.980 a.C). Embora o nome de seu proprietário não seja conhecido, a presença de 56 sepulturas de auxiliares  indicam ele ou ela pertenciam à elite real.
     Nas proximidades das pirâmides, foram descobertos vários barcos funerários, um deles, cuja reconstrução durou vários anos, está exposto no local do seu encontro.
     No lado leste da Grande Pirâmide, foi localizado o túmulo de Hetepheres, mãe de Quéops, com algumas indicações de que poderia também ter abrigado um dos faros do período.
     As pirâmides, cujos comentários a respeito de sua construção merecem um capitulo á parte, possuíam em seu interior vários corredores e câmaras, uma das quais, provavelmente, guardava o sarcófago com o corpo do faraó. Tantos elas, as pirâmides, como as Mastabas, foram despojadas de suas riquezas, ao que parece pelos ladrões de túmulos, à época do Primeiro Período Intermediário, quando ocorreu a queda das autoridades responsáveis pela manutenção.

O Vale dos Reis
    Os faros do Novo Império, visando obter um local mais tranqüilo e seguro para última morada, escolheram os vales do outro lado do Nilo, defronte de Tebas, para implantação de sua necrópole. É conhecido como Vale dos Reis.
     Os sepulcros desse recanto montanhoso seguem um estilo mais ou menos comum e consistem em grandes poços escavados na rocha em estilo de escadas, á vezes íngremes, comportando várias câmaras, entre elas uma que abrigava o sarcófago real. Eram vedadas por portas seladas em alvenaria, encobertas por aterro e não mais possuíam as grandes obras que as encimavam, como nos períodos precedentes. Os templos funerários passaram a ser construídos à parte.
     Porém, ainda que aparentemente ocultos, da mesma forma que as pirâmides e as mastabas, os túmulos de Tebas não se livraram da costumeira rapinagem. Salvo o de Tutancâmon, encontrado quase intacto, todos os demais acabaram praticamente vazios, embora ostentando ainda em suas paredes riquezas artísticas de valor inestimável.
     Muitas das múmias expostas no Museu do Cairo e procedentes de Tebas só chegaram até nós porque os sacerdotes em várias épocas, tentando proteger os soberanos dos ladrões, os enterraram improvisadamente em sepulturas feitas às pressas, amontoadamente, sem qualquer daqueles cuidados dispensados em suas ricas sepulturas originais. No Vale dos Reis encontram-se entre outros os esplêndidos túmulos de vários Ramsés, de Seti I, Amenófis II, Horemheb (que também tinha um escavado em Sacará), Tutmés III, Hatshepsute, Mineftá e do célebre Tutancâmon.

O Vale das Rainhas
     É conhecido hoje por Biban El-Harim e fica a menos de dois quilômetros do Vale dos Reis. Os antigos egípcios o chamavam de Set Neferu, que significa “sede da Beleza”.
     A expedição arqueológica comandada pelo italiano Ernesto Schiaparelli descobriu, entre 1903 e 1906, cerca de oitenta tumbas, muitas delas em estado calamitoso, algumas com vestígios de incêndios e outras reduzidas a mera condição de estábulos. Nessas tumbas estiveram sepultadas as rainhas e os príncipes de sangue real das dinastias XIX e XX. Ali se pode contemplar a tumba da rainha Titi, possivelmente esposa de Ramsés IV, com sua colocação predominantemente rosada; a de Amon-her-Khopechef, filho de Ramsés III, a da rainha Nefertari, esposa de Ramsés II, uma verdadeira jóia arquitetônica e a melhor preservada; a de Kamuast, também filho de Ramsés III, igualmente de soberba decoração, com cenas de oferendas e tributos pintados com cores intensas e brilhantes.

Próximo artigo: As Pirâmides

Pirâmide de Sacará, na região do Cairo, Egito. Foto Ismael Gobbo
Ficheiro:Imhotep-Louvre.JPG
Estatueta em bronze de Imhotepe. Museu do Louvre, Paris, França;

Complexo funerário de Sacará, nas proximidades do Cairo, Egito. Foto Ismael Gobbo
Estátua de Djoser. Museu do Cairo, Egito
Foto Ismael Gobbo
O rio Nilo na região de Luxor, antiga Tebas. Ao fundo na margem Oeste se situam os Colossos de Menon e várias
necrópoles dentre as quais as do Vale dos Reis e do Vale das Rainhas. Foto:  Ismael Gobbo
File:SFEC AEH -ThebesNecropolis-2010-FULL-Overview-039.jpg
Vista aérea da região das  famosas necropoles tebanas.
File:Saqqarah 082005.JPG
Entrada do “Serapeum” de Sacará onde se encontram os grandes túmulos dedicados aos touros sagrados,
  “Touro Ápis”, descobertos pelo egiptólogo francês Auguste Mariette em 1851
Necrópole dos Príncipes. Nas paredes do monte Tabet  El-Haua “acima dos ventos”, em Assuã,
podem ser vistas numerosas tumbas escavadas, pequenos templos funerários e o Mausoléu
de Aga Khan, falecido em 1957. Foto Ismael Gobbo
Templo de Hatshepsute em Deir-el-Bahari. Projeto concebido pelo arquiteto Senemute em dois pisos
e escavado na rocha. foto Ismael Gobbo
O Egiptologista italiano Ernesto Schiaparelli que descobriu a tumba de Nefertari.
File:Maler der Grabkammer der Nefertari 004.jpg
Pintura mural na tumba de Nefertari, esposa de Ramsés II.
Vale das Rainhas, Tebas. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/Nefertari









Focalizando o Trabalhador Espírita (164) Ieda Irma Lamas Cunha


Ieda Irma Lamas Cunha

Focalizamos  neste  sábado nossa companheira de
ideal espírita residente em São  Paulo,    Ieda Irma
Lamas Cunha. Ieda  desenvolve atividades  em vá-
rias casas espíritas; é oradora e também  escritora.
Nesta  entrevista  ela   nos  conta sua  trajetória no
movimento espírita e particularmente  sobre o seu
livro recentemente lançado  “Revivendo o  Cristia-
nismo” escrito a partir de  suas aprofundadas pes-
quisas acerca da vida do Mestre,  enriquecido com
belas imagens que ela mesma fez em Israel.   


Ieda, pode nos fazer sua apresentação pessoal:

Ismael, nasci em Capivari, Estado de São Paulo no dia 06 de outubro de 1952. Sou casada com Marcio Angelieri Cunha, com quem tenho dois filhos Melisa (35anos) e Raphael (25anos). Melisa é casada com Milton e tem dois filhinhos,  o Guilherme, de 3 anos,  e Victória de 10 meses.
Sou aposentada como professora e pesquisadora da área de química nuclear e hoje atuo como voluntária em vários orfanatos e asilos da região, Sou palestrante de várias Casas Espíritas e colaboro na divulgação da doutrina espírita no Jornal Fraterno divulgado pelo Grupo Maria de Magdala.

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Sou formada em Química pela Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, com Mestrado e Doutorado pela Universidade de São Paulo-USP.

Na área científica sou autora e co-autora de artigos, com expressiva participação em Congressos nacionais e internacionais. Atuei como orientadora de alunos de pós-graduação em Mestrado e Doutorado pela USP.

Como voce conheceu o Espiritismo e desde quando é Espírita?

Nesta vida conheci o Espiritismo pela dor. Com um potencial adormecido para ajudar o próximo, para divulgar a Doutrina Espírita estava eu voltada só para a vida familiar e profissional. Sem a reforma interior, sem procurar o próximo, com uma mediunidade em desequilíbrio, todo o meu ser adoeceu. Aparentemente sem causas aparentes, pois essas estavam no Espírito e não no físico.
Sem encontrar a razão e a cura para os sintomas físicos procurei o Grupo Maria de Magdala. Assistia às palestras, tomava os passes, logo o que já estava espiritualmente latente em mim, despertou. Comecei a Escola de Evangelização em 2000 e com os estudos fui me aproximando de Jesus até que, na Terra Santa, tive um despertamento para a minha missão nesta vida, de levar as palavras de Jesus aqueles que já o encontraram e aos outros que ainda precisam desse encontro pessoal com Jesus. 


Qual casa espirita você freqüenta?

Frequento como palestrante os Grupos Maria de Magdala, Edgar Armond e Maria e Marta. Sou também convidada pela União Fraternal a apresentar palestras em outros Centros do estado de São Paulo e também em outros estados do Brasil.

Pode nos fazer uma descrição de sua atuação no movimento espirita durante esses anos?

Nas Casas acima mencionadas sou palestrante e dou aulas nos Cursos das Escolas de Evangelização. Trabalho na Orientação de Mães e Crianças no Grupo Maria de Magdala. Escrevo artigos relacionados à Doutrina Espírita para o Jornal Fraterno do Grupo Maria de Magdala.

Trabalho na arrecadação de alimentos e envio desses aos asilos e orfanatos. Ajudo na distribuição de sacolas de Natal às crianças carentes e velhinhos dos asilos.

Quais os livros de sua autoria e de que tratam?

Sou autora do Livro “Revivendo o Cristianismo”. Tenho outros já engatilhados.

Ieda pedimos que nos fale do seu livro “Revivendo o Cristianismo”. Como tudo começou?

As aulas da Escola de Evangelização que eu frequentava no Maria de Magdala já despertaram em mim a vontade de conhecer Jesus, sua vida, seus ensinamentos. Quando terminei a Escola comecei a dar palestras no Magdala e eu sempre senti uma necessidade de incluir Jesus, o que eu falava sobre seus ensinamentos, o que eu descrevia sobre os seus fluidos amorosos, atingia os assistidos.
Quando fui a Terra Santa, aquela terra me tocou profundamente. Deixei o meu sentir fluir e não há como não ser tocada pelos fluidos amorosos de Jesus, de Maria de Nazaré e de tantos outros seres elevados que lá viveram por ocasião da implantação do Cristianismo. Em um determinado momento, a inspiração foi imediata, inesperada, densa. Em poucos segundos tive uma visão do presente livro. Nos anos que se passaram transformei a inspiração em ação e escrevi o livro.

Terminei o livro, mas algo me impedia de editá-lo.

Dois meses depois da redação do livro ter terminado, surgiu a oportunidade de voltar a Terra Santa. No Monte das Bem Aventuranças fui invadida por um sentimento de amor tão intenso que não conseguia parar de chorar. Naquele momento senti o reconhecimento do objetivo cumprido. Ali se fechava um ciclo importante da minha vida. O livro estava pronto para ser editado.

Pode fazer uma síntese do livro para os leitores?
     
Este livro relata a história da implantação do Cristianismo e tem como tema central a vida de Jesus, seu destino, sua missão. Textos históricos falam da Terra Santa, dos grandes construtores do Cristianismo antes e depois de Jesus, com capítulos especiais sobre os apóstolos Maria de Magdala, Pedro, Paulo e João.
O Evangelho de Jesus é revivido com o relato de seus ensinamentos marcantes e a autora mostra as fotos dos locais que ela visitou por ocasião de suas peregrinações à Terra Santa.
A apresentação dos textos permite ao leitor ter uma visão da Palestina histórica do tempo de Jesus, como também dos Lugares Santos que hoje são locais de interesse para os cristãos que viajam em peregrinação a Terra Santa.
Os leitores através da internet citam que o livro é interessante, bem escrito, os textos dos ensinamentos de Jesus são de fácil compreensão e ao mesmo tempo profundo, o que parece paradoxal.
Muitos destacam que a abordagem que a autora faz sobre a Terra Santa é diferente da realizada por outros autores, sendo um guia eficaz para conhecer essa Terra ímpar no Planeta, que recebeu os profetas, os Dez Mandamentos, o rei Davi e Salomão. Ali nasceu Maria, a mais iluminada das mulheres que concebeu um menino, que se tornou a luz do mundo – Jesus, o divisor dos tempos.  
O carinho com que Jesus é apresentado leva o leitor a querer senti-lo e conhecer Aquele que nos mostrou que não há noite sem alvorecer.



No seu livro encontramos bibliografia e citações de autores espíritas. Ele é um livro espírita?

Quando recebi a inspiração do livro me foi cuidadosamente colocado que esse livro era sobre Jesus e que não deveria conter contendas, debates. Esse Livro deveria ser para todos os cristãos. Assim este livro é universal, independente de religião.
Com um cuidado muito grande fui inspirada para escrever o Capítulo Revelações Veladas, onde se fala sobre a Reencarnação. Como escritora espírita não poderia deixar de incluir nesse livro o parecer de nossos grandes autores espíritas sobre Jesus Cristo.

A excelente qualidade gráfica de seu livro, como papel, impressão e ilustrações,  foge aos padrões normais. É um livro caro? Quem o bancou?

 Sim, eu mesma banquei os custos da edição. Recebi o livro por inspiração e também que deveria custear o livro e divulgá-lo. Isso faz parte da minha missão na atual vida terrena. Embora seja um livro caro, o preço de venda não o é, pois na comercialização do livro não está inserido o valor que paguei ou qualquer outro valor de lucro. 

O livro surgiu a partir de viagens que você fez aos locais históricos do Cristianismo ou já vinha sendo elaborado antes  mesmo das viagens?

Como citei acima o livro foi inspirado quando eu visitei a Terra Santa. Lá nasceu a ideia de escrever esse livro, mostrando a Terra Santa que recebeu Jesus e a de hoje, um local de peregrinação. Reviver o Evangelho de Jesus e mais uma vez trazer Jesus para o centro da história.

Pelo que vimos no seu livro ele serve como um guia para quem queira visitar esses locais. Você o concebeu pensando nessa possibilidade?

Quando se faz uma peregrinação à Terra Santa, visita-se um grande número de locais em um curto período de tempo, por isso é difícil ter uma visão pormenorizada dos lugares santos, o que cada um representa, com qual fato da vida de Jesus está relacionado.
Então pensei esse livro poderia também ter esse enfoque, ser um guia para o cristão que queira conhecer a Terra Santa. Antes da minha viagem procurei nas livrarias de São Paulo e não encontrei um livro satisfatório para esse fim.
Para facilitar o entendimento apresentei os ensinamentos de Jesus separando-os por região geográfica, os que ocorreram na Galiléia e os que se passaram na região da Judéia.
O livro contém um encarte colorido com fotos da Terra Santa. No Apêndice também tem um pouco sobre a história de Israel, ou seja, da Terra Santa.

Quais os locais que você visitou para compor o Revivendo o Cristianismo?

Visitei a região da Galiléia que tem vários pontos de interesse: O Mar da Galiléia, Cafarnaum, onde ficava a casa de Pedro, o Vale dos Pombos, por onde Jesus passava quando vinha de Nazaré para pregar no Mar da Galiléia, Tabgha, o local da multiplicação dos pães, o Monte Tabor, local da Transfiguração de Jesus, O Monte das Bem Aventuranças, o Vale de Jesreel, local onde o Apocalípse cita como o Armagedon, onde será travada a batalha final do Bem contra o Mal.
Depois fui para a Judéia. Passei por Jericó, Betânia onde ficava a casa de Lázaro e suas irmãs Maria e Marta, em Jerusalém, onde estão locais importantes da vida de Jesus, ali ficava o Templo de Jerusalém, ali se pode visitar o Domo da Pedra, o Muro das Lamentações, o Monte das Oliveiras onde Jesus orava com Deus e derramou lágrimas de sangue, andei pela Via Crucis, local que compreende desde a condenação de Jesus até a sua Crucificação. Visitei o local em que Jesus fez a sua ultima Ceia com os apóstolos, o Cenáculo, local também onde depois ocorreu o Pentecostes.  

O livro vem sendo comercializado de que maneira?

O Livro está sendo vendido em várias Livrarias e Centros espíritas da cidade de São Paulo  e distribuído por Distribuidoras.

Como os leitores poderão fazer para adquiri-lo?

Os leitores podem adquirir via as distribuidoras Loyola e Aliança, nos sites:
www.editoraalianca.com.br ou www.livrarialoyola.com.br  digitando na Busca o nome do livro Revivendo o Cristianismo.
Se tiverem dificuldade enviar um email para a autora ieda-cunha@uol.com.br que indicará a livraria ou centro espírita mais próximo.


Algo mais que queira acrescentar?

Neste novo milênio não nos satisfaz mais só o viver material. Vivemos a era do Espírito, que necessita de um alimento mais substancial que a matéria. O homem deve deixar a razão com suas análises subjetivas e entrar em um novo plano conceptual mais intuitivo, regido por Valores Absolutos. Com esta mudança de estado psíquico o homem tem uma ampliação de consciência o que o faz refletir sobre a sua vida terrena, seus atos, seus valores, suas escolhas e como isto poderá influenciar a sua vida futura, numa outra dimensão, a dimensão espiritual.
Com a consequente ampliação espiritual do seu ser, o homem compreenderá que Jesus, como Mestre, Cristo como Redentor, nos mostrou o caminho para atravessar a porta estreita que nos levará de volta a Casa do Pai.


As suas despedidas aos nossos leitores.

Que vocês queridos leitores possam através dos ensinamentos de Jesus e daqueles que o ajudaram na implantação do Cristianismo possam, pelo Conhecimento e exemplo de Conduta que manifestaram, ajudar a si próprios a se conhecerem, a compreenderem a razão de suas existências e a propiciar o seu crescimento espiritual.
Mas nós Espíritas devemos estar sempre atentos que muitos leem sobre Jesus, mas quantos incorporam os seus Ensinamentos em suas vidas diárias? Em seus relacionamentos com os familiares e com o próximo?
Conhecer os Ensinamentos de Jesus e manifestá-los no nosso interior. Um abraço carinhoso a cada um leitor. Com Carinho, Ieda Irma
Ieda Irma e o marido com a filha Melisa no centro
Ieda e o filho Raphael
Ieda Irma no Rio Jordão em local onde religiosos realizam cerimônias de batismo
Ieda na margem do Mar da Galiléia em Cafarnaum
Capa do livro de Ieda Irma “Revivendo o Cristianismo”
OBS: AS FOTOS DESTA ENTREVISTA SÓ PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO ENTREVISTADO.