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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Focalizando o Trabalhador Espírita (168) Nelson Xavier da Silva


Nelson Xavier da Silva

Nosso  entrevistado  deste  sábado  é o  mineiro de
Barbacena, Nelson  Xavier da  Silva.  Nascido  em
lar  católico, Nelson   conheceu   o  Espiritismo   no
ano  de  1993, é um dos fundadores  da Sociedade
Espírita Amor e  Paz  (SEPAZ) e  o Grupo  Teatral
AmandoArt. Hoje está à  frente  do Grupo  Espírita
Astral Paraíso do Bem, o  mais antigo da cidade de
Barbacena,  fundado  no ano de 1926.   Aproveita-
mos o lado historiador de Nelson para que   ele nos
respondesse algumas perguntas sobre o  movimento
espirita de Barbacena, que é uma preciosidade.


Caro Nelson, pode nos fazer sua apresentação?

Ismael, sou Nelson Xavier da Silva, natural de Barbacena, MG, filho de Nelson José Francisco da Silva e Maria da Glória Xavier da Silva. Tenho seis irmãos: Rose Maria Xavier Alves, Rosilaine Xavier da Silva, Renato Xavier da Silva, Robson Xavier da Silva e Rosemary Xavier da Silva. Estou há cinco anos casado com Élida Cristina de Souza Xavier, tendo como filhos Nelson Vicente de Souza Xavier (5 anos), João Pedro de Souza Xavier (4 anos) e Lívia Cristina de Souza Xavier (3 anos e meio).

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Formei em Pedagogia, embora possua alguns cursos técnicos. Estou como militar em serviço na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) (Sargento Enfermeiro); atuo também como Palestrante e Consultor em Desenvolvimento Humano; Tenho alguma experiência na área teatral: sou ator e roteirista, há mais de 15 anos do Grupo Teatral AmandoArt; estou como atual presidente da Associação Cultural AmandoArt; Colunista do Jornal Nova Mídia e do site Seara Espírita; colaborador de várias revistas educacionais militares; Produtor dos vídeos: EPCAR – 60 Anos fazendo História e Raízes Espíritas de Barbacena; Coach Individual desde 2006 pelo Instituto Ricardo Melo de Belo Horizonte; e já ministrei mais de 2500 aulas, palestras e cursos em áreas variadas.

Qual casa espírita você freqüenta atualmente? 

Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem – casa espírita mais antiga de Barbacena.


Como conheceu o Espiritismo e desde quando é Espírita?

Tenho origem em família de tradição católica e sempre fui muito atuante dentro das atividades da igreja, mas em meados de 1993, comecei a ter contato com doutrinas espiritualistas. Sentindo um vazio existencial, busquei estudar várias doutrinas religiosas até chegar a Doutrina Espírita, ao qual sou filiado até os dias de hoje. Sou um dos associados-fundadores da Sociedade Espírita Amor e Paz – SEPAZ, membro do Grupo Teatral AmandoArt, estou atuando como presidente da Associação Cultural AmandoArt (ACAT) e do Grupo Espírita ASTRAL Paraíso do Bem. Colaboro com nosso movimento espírita, auxiliando os trabalhos da AME e realizando palestras, estudos e seminários em torno da proposta espiritista. E sempre que possível coleto informações da história do Espiritismo em nossa região.

Pode nos fazer uma retrospectiva do movimento espírita em Barbacena desde suas origens?


Em um dos livros mais completos sobre a história de Barbacena, encontraremos informações importantes sobre a doutrina dos espíritos em nossa cidade. O grande pesquisador Nestor Massena, em seu livro – Barbacena: A Terra e o Homem, diz que:
O Espiritismo tem muitos adeptos em Barbacena. Allan Kardec tem aí inúmeros prosélitos.
E mais a frente relata sobre o espiritismo existente em Barbacena no século XIX:
O Grupo Espírita União Fraternal de Barbacena, manteve, em 1897, uma Escola Noturna, foram, nesse ano, Presidente, Eduardo Magnin, Te­soureiro, Alfredo Ferreira Paes e o Secretário, o Capitão Agostinho Lopes de Oliveira.
Dos espíritas de Barbacena, teve, em seu tempo, grande relevo entre seus companheiros de crença: Modesto de Araújo Lacerda, pai da professora Maria Lacerda de Moura, natural de Barbacena, escritora espiritualista, que teve grande projeção em nossa vida intelectual.
Barbacena se encontra entre as pioneiras da divulgação do Espiritismo em Minas Gerais, e ao nos aprofundarmos nas pesquisas, perceberemos que uma grande parte dos fundadores dos grupos iniciais estavam vinculados à “Central do Brasil”. Podemos afirmar que o espiritismo viajou pelas estradas de ferro, vindo da França pelos navios e se espalhando pelos rincões mais simples desta Gerais.
No início do século XX, a Doutrina Espírita já caminhava pelas terras barbacenenses, fato este, que podemos constatar no jornal ´O ESPÍRITA MINEIRO´ (1908) – Órgão da antiga Federação Espírita Mineira. O jornal faz menção à existência do “GRUPO ESPÍRITA DE BARBACENA”, em 1904.
Em uma entrevista, Jacinto Bertola (um dos mais antigos trabalhadores de nosso movimento espírita ainda encarnado) declara que seu pai – que sofria um processo obsessivo – foi levado a uma casa espírita por seu irmão Antônio Bertola. Este fato se deu entre 1910 e 1912. Jacinto relata ter conhecido espíritas do século XIX, como dona Clarieta Lacerda – responsável pelo grupo familiar de estudos espíritas FRANCISCO DE ASSIS.
Outro fato que nos chama a atenção, de que a Doutrina Espírita já era conhecida em nossas plagas, está no livro LINDOS CASOS DE BEZERRA DE MENEZES, de Ramiro Gama.
O autor recorda Pedro Richard (escritor espírita, diretor da Assistência aos Carentes pela Federação Espírita Brasileira e grande seguidor de Bezerra de Menezes), que caminhava pelas ruas de Barbacena, em 1910, e ao passar em frente a um internato de meninas, viu grande número de pessoas velando o corpo de uma jovem de 16 anos.
No ambiente onde havia tristeza e dor, Pedro entrou sensibilizado, pediu licença à diretora do Internato para fazer uma prece. Quando terminou o ambiente era outro. Todos envolvidos por aquele sentimento abraçaram-no.
Uma irmã de caridade, com lágrimas nos olhos, perguntou-lhe:
_ “Qual é a sua religião?”.
_ “Sou espírita, minha irmã!”.
Ela disse: _ “Somente um espírita seria capaz de orar assim!”.
A Doutrina Espírita viajava pelas estradas de ferro – com os ferroviários; pelos caminhos empoeirados – com os caixeiros viajantes; e chegava de cidade em cidade através daquelas pessoas que se mudavam constantemente e eram seus adeptos. Exemplo disto é o Fernando Napoleão de Augusto Alencar: médico, abolicionista, poeta, escritor, teatrólogo, articulista e orador; que deu ao Espiritismo grande colaboração. Tornou-se espírita dedicado quando, por ocasião do óbito de sua mãe, esta apareceu para ele. A notícia chegou semanas depois da morte. Assim seu espírito inquieto fez com que buscasse informações para explicação do fenômeno e encontrou no Espiritismo a resposta, tornando-se divulgador entusiasta da Doutrina Espírita. Publicou artigos e poemas no REFORMADOR e no ESPÍRITA MINEIRO e em diversos jornais de Minas. Fez uma palestra na fundação da FEDERAÇÃO ESPÍRITA MINEIRA, em 1908.
Aqui em Barbacena, entre um café, um negócio ou um cigarro, as questões filosóficas que sempre torturaram as criaturas (De onde venho? O que estou fazendo aqui? Para onde vou?) surgiam; dai o ensejo para apresentar as questões propostas por Kardec aos espíritos. Um simpatizante aqui, outra ali: alguém sugere uma reunião para estudos daquelas questões profundas que intentavam explicar o fenômeno da vida e da morte. Os interessados se reuniam em casas, unidos por laços afetivos e pelo interesse em conhecer a Doutrina Espírita e presenciar a fenomenologia mediúnica.
  Foi na década de 20 que encontramos um aumento no número de interessados pela Doutrina Espírita. E aí é que se destacam os irmãos Antônio (Tunico) Abrantes e José Abrantes Júnior (Zezinho Abrantes), pertencendo à família tradicionalmente radicada à Igreja Católica Apostólica Romana, tomaram conhecimento da Doutrina dos Espíritos – daí, corajosamente se afastaram da religião familiar e iniciaram “reuniões espíritas”.
Tunico Abrantes reunia-se com amigos em um Centro Espírita, na conhecida “casa do Galo”, uma antiga fazenda situada perto do Pontilhão. Nessa casa eram realizadas especificamente reuniões mediúnicas. Zezinho Abrantes fazia suas reuniões na casa de D. Rosa e Sr. Joaquim; um sobrado de dois andares localizado à Praça Conde Prados, onde, posteriormente, fundaram o Grupo Astral Paraíso do Bem. Faziam reuniões mediúnicas, estudos das obras de Allan Kardec e também a evangelização infantil e Mocidade Espírita.      D. Clarieta, Eugênia Carneiro, Zezé Freitas, Randolpho Possas, D. Nonozinha, José Chedid formaram outro grupo e os encontros semanais eram marcados por sessões mediúnicas.
Na casa de D. Corina, à Rua Silva Jardim, a movimentação se fez presente, e mais interessados começaram pela busca de espiritualização.
O professor Durval faz menção também às reuniões do GRUPO FAMILIAR DE ESTUDOS ´FRANCISCO DE ASSIS’:
Há uma casa espírita modesta de aparência, de aspecto par­ticular, mas notável pelo valor espiritual de sua diretora, profes­sora Corina de Araújo, moça de talento e cultura.
E depois o nobre professor cita o médium Vitalino Gonçalves:
O nosso veterano do Espiritismo é o irmão Vitalino Gon­çalves da Silva, um médium notável, homem de grande valor nor­mal e espiritual, um genuíno apóstolo de Cristo, atualmente um tanto sem atividade por idoso e enfermo.
Alguns núcleos familiares de estudos espíritas vieram a formar Casas Espíritas, outras deixaram de existir, como foi com o grupo da Dona Corina.
Por muitos anos, as reuniões estavam vinculadas ao reduto doméstico, participando aí, pessoas próximas e amigos dos amigos. A discriminação, a perseguição religiosa, o preconceito reduziam estes grupos, entrementes, quando a dor chegava, buscava-se a cura no espiritismo – que naquele período esteve principalmente vinculado à prática mediúnica. E a mediunidade de cura exercia um fascínio sobre o povo. Quando eram atendidos em sua dor, muitos ficavam e se tornavam espiritistas, fazendo aumentar o número de interessados por essa doutrina. Foi necessário que os grupos familiares se organizassem para receber os novos adeptos da proposta do Espírito da Verdade. Podemos identificar fases precisas no movimento espírita de nossa região:
Final do século XIX e início do século XX – até a década de trinta, temos a PRIMEIRA FASE. E é neste momento que identificamos oGrupo Espírita União Fraternal de Barbacena e o Grupo Espírita de Barbacena.
Sabemos pouco sobre estes grupos, contudo podemos conjecturar que foram os primeiros a se organizarem legalmente. Isso é provado pelos anais da história barbacenense.
Teríamos então, a SEGUNDA FASE, que se inicia na década de 20, com o aparecimento de grupos que formariam a Aliança Espírita Barbacenense. Algumas pessoas, ainda, se recordam destes pioneiros.
Na TERCEIRA FASE, destaca-se o papel de Mário Lacerda da Cruz Machado, a partir do ano de 1965, quando se tornou presidente da AME e vai até meados da década de 80.
E a QUARTA FASE se iniciou a partir de 1986, com eleição de nova diretoria, que delineou o atual movimento espírita de Barbacena.

Quais as casas espíritas mais antigas de Barbacena?

Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem – 1926
Centro Espírita Mário Dufles de A. – 1935
Centro Espírita Araquém – 1936
Grupo Espírita Cristão Evangelho de Jesus – 1939
Centro Espírita Novo Oriente – 1940
Centro Espírita Amor a Verdade – 1944
Centro Espírita Estudos Evangélicos - 1952
Centro Espírita Divino Mestre – 1956
Grupo Espírita Fraternidade dos Essênios – 1973
* As datas de alguns grupos correspondem ao inicio de suas atividades e não necessariamente ao registro de cartórios.

Quais os vultos espíritas que mais se destacaram?

Fernando Napoleão de Augusto Alencar, Modesto de Araújo Lacerda – entre os pioneiros e grupos familiares;
José Abrantes Júnior (Zezinho Abrantes), Rosa e Joaquim dos Santos – Grupo Astral Paraíso do Bem
Vitório Candian, Serafim Pereira Pinto, Carlinhos Candian – Centro Espírita Mário Dufles
Henrique Zonzim, Arlindo Zonzim – Centro Espírita Araquém
Dalmo e Jandira Santos – Grupo Espírita Cristão Evangelho de Jesus
Zenóbio de Miranda – Novo Oriente
Ângelo Mazzoni e Patti Mazzoni – Centro Espírita Amor a Verdade
Jacinto Bertola – Estudos Evangélicos
José Lino da Costa, Sebastião Eliziário, João Pedro e Alice Costa Oliveira – Divino Mestre
Alberto Prado Rocha e Stela Matutina Nascimento Rocha – Fraternidade dos Essênios
Carlos Mário Lacerda Cruz Machado – AME


E sobre a história da AME Barbacena o que tem a nos dizer?

Com o crescimento do Espiritismo por toda as Gerais, as lideranças em se reunindo, durante o 2º Congresso da União Espírita Mineira, chegaram à conclusão da necessidade de melhor se organizar os grupos espíritas que existiam.
O Congresso, que com certeza, contava com a orientação espiritual, fez com que os congressistas saíssem motivados para auxiliarem no aprimoramento do nascente Movimento Espírita. Sentiram a necessidade de fundar uma instituição que congregasse todos os elementos dispersos em cada região, estabelecendo uma liga para orientação uniforme na propaganda e na prática de seus ideais. Decidiram-se por criar as Alianças Municipais.
Nossa região, contava com o espírito valoroso, nobre e motivado de Zezinho Abrantes, que representava o espiritismo de Barbacena na capital mineira...
Zezinho retorna à Barbacena vibrando no amor do Cristo, para a construção do bem. Empenhou-se em visitar as casas espíritas aqui existentes e com a alma sintonizada com o ideal da unificação: explica, comove e convence aos confrades espíritas, da necessidade de se criar um órgão administrador para os grupos espíritas de nossa cidade e região.
Zezinho Abrantes com sua garra de bandeirante auxiliou a desbravar a mata da incompreensão, da má vontade e da preguiça, trazendo a lume a PRIMEIRA ALIANÇA ESPÍRITA do estado de Minas Gerais, no dia 24 de setembro de 1944. (OBS – A AME DE JUIZ DE FORA divulga ser a mais antiga, mas a data da fundação da aliança de lá é posterior a de Barbacena. (*)).
As primeiras reuniões da Aliança Barbacenense Espírita (ABE) foram realizadas nas dependências do Grupo Astral Paraíso do Bem, sendo realizadas, mensalmente, visitas às casas espiritas já edificadas e as em formação.
A AME recebe a doação de um lote da família Varandas para a construção de sua sede a Rua Sete de Setembro e fazem o lançamento da pedra fundamental. Um projeto arquitetônico e feito, mas devido as dificuldades financeiras e o alto custo do projeto, a construção no lote doado foi abandonada.
 Em um tempo que havia muito preconceito, pouco dinheiro, dificuldades gigantescas em locomoção e baixo grau de instrução – os obstáculos a serem superados eram enormes; mas outro problema inquietava os confrades: onde funcionaria a sede da Aliança? E é aí, que entra em nossa história uma personagem marcante.
Primeiramente, demonstrou o seu desapego, e a posteriori, permitiu-nos identificar o poder da sua amizade, coragem e personalidade empreendedora: Mário Cruz Machado.
Cruz Machado assumiu a responsabilidade de construir a sede, e na antiga Rua Dr. Laurindo, no Bairro Boa Morte, em um lote de sua propriedade, começou a construção. O terreno foi doado à Aliança e quando era necessário comprar material ou pagar funcionários, o próprio Cruz Machado o fazia com recursos próprios.
Dois dedicados companheiros, que trabalharam em prol da materialização do órgão de unificação do movimento espírita.
Durante certo tempo, fizeram estudos e reuniões, mas as pessoas achavam o local distante, e a sede era apedrejada pelos antipatizantes da Doutrina Espírita, fazendo com que a frequência diminuísse até a casa ficar abandonada...
Cruz Machado então comprou algumas lojas no Edifício Mercantil e ali instalou a nova sede da Aliança.  Mas, à noite, a galeria do edifício ficava abandonada e vândalos arrombavam a porta ficando a sede desprotegida. Mais uma vez e pacientemente Cruz Machado se dispôs a ajudar; vendeu as lojas. Sua cunhada Juracy, tinha uma loja localizada à Rua Monsenhor João Gonçalves. Cruz Machado trocou um imóvel de sua propriedade por esta loja, transferindo-se a sede para ali.
A Aliança Barbacenense Espírita mudou de nome para Aliança Municipal Espírita de Barbacena, em 26 de março de 1973, seguindo a orientação da União Espírita Mineira.
Hoje, a Aliança Municipal de Barbacena (AME) mantem uma livraria na antiga sede, na Rua Monsenhor João Gonçalves, e realiza suas reuniões em todos os terceiros sábados de cada mês às 16 horas, nas diversas casas espíritas vinculadas a AME. Está sediado em Barbacena, o Oitavo Conselho Regional Espírita (CRE), que abrange diversas cidades de nossa região.
A sua tarefa continua a mesma, ou seja, tem sobre sua responsabilidade congregar o espiritismo de nossa região, promovendo eventos para a divulgação da Doutrina dos Espíritos e a busca da unificação de nosso movimento espírita.

(*)
AME DE JUIZ DE FORA: Tudo começou com a Casa de Kardec, fundada em 05 de outubro de 1939. Já em  10 de dezembro de 1939,  a Casa de Kardec, situada a Rua Halfeld nº 811, teve eleita sua primeira diretoria, a partir da ideia de João de Campos Monteiro Bastos. Seu desejo era fundar uma instituição que unisse e fraternizasse a família espírita juiz-forana. Assim a primeira diretoria foi composta por João de Campos Monteiro Bastos como presidente, Isaltino da Silveira Filho, como secretário, Hercules Magaldi como tesoureiro e Antonio G. Peralva como procurador. Os primeiros integrantes da Casa de Kardec desejavam unir em “amor e fraternidade” aqueles que professavam a doutrina espírita assim como almejavam a difusão da doutrina através da “cultura individual de seus sócios por meio de sua Biblioteca”. Além disso, faziam caravanas com o intuito de levar conferencistas para visitar os meios espíritas.
No final do ano de 1951, em uma assembleia feita na sede do Centro Espírita Seara de Jesus, foi aprovada uma nova designação para a Casa de Kardec, que passaria então a se chamar “União Espírita de Juiz de Fora”.

Nelson, por favor, as suas despedias dos nossos leitores.

É com o coração apertado que remexemos na gaveta do passado e evocamos todo trabalho realizado pelos pioneiros do Espiritismo em nossa região. Em um tempo de luta intensa para a própria subsistência, recordamos os esforços empregados pelos companheiros das primeiras horas, a fim de que o Espiritismo chegasse até nós. Vencendo preconceitos e distâncias, limitações e os recursos escassos nos permitiram, com sua persistência e amor ao Cristo, ter acesso ao repositório de Luz, que é a Doutrina Espírita.
Nossas palavras a estes homens e mulheres de vã guarda são: Muito Obrigado!
Já para os leitores da atualidade, pedimos um tributo de reconhecimento pelo muito que nossos antepassados fizeram por nós. Que possamos valorizar o tesouro recebido e colocar em prática com o intuito de melhorarmos o mundo que vivemos.
Nelson Xavier, Élida e Lívia Cristina – apresentação de Auto de Natal para            crianças do POMAR;  João Pedro (de azul), Lívia Cristina (amarelo) e Nelson Vicente,  filhos; Nelson Xavier palestrando para educadores na UNIPAC; Nelson Xavier documentando histórias
Trabalhadores e assistidos do Grupo Astral Paraíso do Bem. Barbacena, MG, fundado em 1926.

Joaquim Alves Coelho e D. Rosa Santos Coelho. Fundadores do G.A..Paraiso do Bem, em Barbacena, MG;
Jacinto Bertola - Trabalhador Espírita mais antigo da região de Barbacena, encarnado;
Atividades dos Ferroviários Geraldo Sérgio de Souza;  Centro Espírita Araquém. Antônio Carlos, MG
A primeira Escola de Evangelização Infantil de Barbacena: “Aula de Iracema”. Década de 1930


Lançamento da Pedra Fundamental da Aliança Espírita Barbacenense em 1953
Aliança Barbacenense Espírita, no ano de 1955

Divaldo Pereira Franco participando da 4ª. Semana Espírita de Barbacena 

Nelson Xavier em palestra no SEPAZ em fevereiro de 2009

OBS: AS FOTOS DESTA ENTREVISTA PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO ENTREVISTADO.



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