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sábado, 19 de abril de 2014

Artigo especial. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Uma verdade acima da verdade


Roosevelt A. Tiago. Barra Bonita, SP
www.roosevelt.net.br

É difícil calcular um método didático para fazer com que uma verdade possa atender as necessidades de várias gerações e as variadas capacidades de entendimento.
Assim é o Evangelho estruturado por Allan Kardec, e que reflete uma grande  obra, que em verdade, é dos Espíritos.
Vemos em seu estudo, além da beleza de seu conteúdo, uma grandiosa forma de apresentação, onde os que pouco sabem, se confortam, vendo o que necessitam no texto, os que se dedicaram a estudar as bases da Doutrina Espírita com afinco e vontade, e por isso sabem mais, encontram questões que atendem as suas necessidades. Da mesma forma, os que muito sabem do Espiritismo (embora que em Mundo de Expiações e Provas, ninguém sabe muito), ou observam os problemas sociais com maior profundidade, absorvem respostas e apontamentos com a mesma grandeza de suas dúvidas e anseios.
Temos relatos que nos chegam, tendo a mediunidade como veículo, de que em esferas superiores, Espíritos prosseguem a estudar o Evangelho pela riqueza de suas informações, que lembramos, se apresentam na medida em que pode entender, aquele que se destina a estudá-lo.

Quanto mais adquirimos esse entendimento, mais temos que olhar com paciência e até caridade, para os companheiros que alimentam a ideia de que O Evangelho Segundo o Espiritismo estaria ultrapassado.
Somente a ignorância diante do que nos é grande demais, poderia justificar ideias contrárias a uma obra que apenas conhecemos na superficialidade. O Evangelho apenas estará superado, quando sua aplicabilidade for algo praticado por todos os integrantes que ele deve orientar.
No entanto, se uma obra possui a finalidade de promover transformações morais ao nosso planeta, podemos com relativa facilidade, perceber que muito ainda falta para que essa reforma se estabeleça, o que evidencia que a finalidade da obra está apenas no começo, mesmo com tantos benefícios já apresentados.

Quando lembramos das passagens registradas nas antigas escrituras, onde Jesus destacava seus discípulos ao trabalho de divulgação e implantação da Boa Nova, gera-nos a impressão de que eles foram privilegiados pela presença do Mestre, propiciando o chamado pessoal.
No entanto, por meio do Evangelho, Jesus prossegue a convocar as almas despertas para o mesmo trabalho. Assim como no passado, que Sua voz ecoava nos corações dos que estavam prontos para segui-lo, hoje o Evangelho é a sempre atual voz de Jesus.
No capítulo: Muitos os Chamados, Poucos os Escolhidos, item 12, lemos: “Quem quer que conheça os preceitos do Cristo e não os pratique, é certamente culpado (...)”, desta forma, o contato com as diretrizes apresentadas no Evangelho, devem provocar profundas transformações comportamentais, não permitindo que o homem siga sendo o mesmo.
Assim, Jesus chamou e prossegue chamando a muitos, e escolhendo os que apresentam maiores disponibilidade em servir, e servido, promovem em si mesmos, as modificações necessárias em sua estrutura moral.
  Como vemos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, é o caminho mais seguro para as aquisições da alma, e sua observação cuidadosa, uma necessidade constante.
Crer em uma vida feliz, sem a substituição dos valores medíocres e marcados pela inferioridade é ilusão.
O Evangelho é uma obra de primeira grandeza e que aguarda, pacientemente, que o homem desperte para a necessidade de sua aplicação. Seu conteúdo é de origem divina e que ofusca aos olhos que apenas concebem a materialidade.
Tudo o que acontece a nossa volta, tem como gênese a condição de adiantamento ou não do Espírito, que caminhando pela imortalidade, armazena experiências e aprende sempre, depurando-se e tendo como norte a perfeição relativa.
Com Jesus na condição de Governador do planeta, o Evangelho é o manual de conduta, que orienta a criatura humana sobre as regras, as leis e acima de tudo, sobre sua destinação.
Sem o Evangelho, nos faltaria a segurança com relação a estrutura da vida e sem a capacidade de entender, nem sequer poderíamos viver. Seríamos impulsionados a uma vida fútil e uma reencarnação quase estéril.
Na expressão de Jesus “Eu sou o caminho a verdade e a vida”, somos forçados a entender que o Evangelho traduz passo a passo esse caminho, essa verdade e que nos leva para a vida.
Hoje existem muitas obras Espíritas que auxiliam a caminhada do homem, porém, todas elas nasceram das verdades trazidas anteriormente pelo Evangelho, cujas ideias estão popularizadas de várias formas, aguardando que o homem lhe reconheça a grandeza e se felicite em aplicá-las.

Lembramos ainda que o Evangelho traça o perfil de Jesus, nele está contido as ideias, o comportamento e o caráter do Mestre. Estudar o Evangelho é aproximar-se do Cristo e reconhecê-lo com o próprio coração.
Nesta data, que levantamos homenagem aos cento e cinquenta anos de O Evangelho Segundo o Espiritismo, desejando que nossa adesão ao bem seja a manifestação de nossa gratidão, pois essa obra é prova da confiança de Jesus no futuro do homem.
Univeridade Jean Moulin, em Lião, França. Foto Ismael Gobbo
Em Lião nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), Codificador do Espiritismo,  aos 3 de outubro de 1804
Turista orando com a mão postada sobre o busto de Allan Kardec no Cemitério Pére Lachaise, em Paris, França.
Allan Kardec desencarnou em Paris  aos 31 de março de 1869.Foto Ismael Gobbo
O Evangelho Segundo o Espiritismo lançado em abril de 1864
Henri Heine (1797 – 1856)  está presente em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”,
dando instrução no capítulo XX, item 3, “Os últimos serão os primeiros”.

Marina (Port de l’Arsenal) com o “Boulevard de la Bastille”. Paris, França. Foto Ismael Gobbo
O Espiritismo foi codificado por Allan Kardec em Paris.
Torre Saint-Jacques,  é um monumento em estilo gótico e  tudo o que restou  da  igreja de  Saint-Jacques-de-la-Boucherie
 (“da carnificina”) do século XVI, destruída durante a Revolução Francesa.  Paris, França.  Foto Ismael Gobbo

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