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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

FOCALIZANDO A TRABALHADORA ESPÍRITA ADALGISA DE LOURDES ANTUNES ROSITO (DONA ZIZA)

 

Adalgisa de Lourdes Antunes Rosito (Dona Ziza)

Foto: Ismael Gobbo



Dona Ziza, pode nos fazer sua apresentação pessoal?

 

Meu nome de nascimento é Adalgisa de Lourdes Antunes. Nasci no dia 19 de julho de 1923 (portanto, beirando um século de vida...) em Matão, SP, na Fazenda Palmares, da qual meu pai Benedicto José Antunes era administrador. Minha mãe chamava-se Dna Maria Eufrozina Antunes,  dona de casa. Fui a décima dentre seus onze filhos.  À época de entrar para a escola primária, fui matriculada no então Grupo Escolar de Matão (hoje E. E. José Inocêncio da Costa,  esta, sim, já centenária), no qual permaneci pelos quatro anos regulamentares. Na parte inicial do curso, eu me deslocava desde a Fazenda até o Grupo, sempre em dupla com uma prima, utilizando os meios disponíveis: charrete,  cavalo (cujas rédeas eu mesma tomava), eventualmente automóvel,  ou até mesmo a pé. Como esses deslocamentos eram um tanto penosos, minha segunda etapa no Grupo iniciou-se quando meus pais decidiram me transferir para a casa de minha avó “Marica”, na cidade. E a terceira e última etapa de meu curso primário deu-se quando da reunião da família, todos agora na cidade e debaixo de um mesmo teto.

Nessa terceira etapa, minha mãe,  mesmo ainda na fazenda mas já frequentando o Centro Espírita Amantes da Pobreza (hoje renomeado Centro Espírita O Clarim), me levava com ela às sessões lá realizadas. Estabelecemos uma amizade mais próxima, porém sempre respeitosa,  com o fundador e responsável pelo Centro, o Sr. Cairbar de Souza Schutel, habitualmente chamado de “Seu” Schutel. Este, além de dirigir o Centro, já tinha fundado uma  Editora, a Casa Editora O Clarim, então com duas publicações mensais de divulgação espírita: o jornal O Clarim e a Revista Internacional do Espiritismo (RIE), ambas com circulação ininterrupta até a atualidade. A Editora publicava também livros sobre temas espíritas. Ademais, como “Seu” Schutel  tinha familiaridade com o ofício de prático de farmácia,  montou também a Farmácia Schutel.

Concluído o curso primário, as opções para prosseguimento dos estudos eram muito limitadas, de modo que meus pais resolveram matricular-me no curso de Comércio do Colégio São José, sempre em Matão. Frequentei o curso. Dentre as provas de conclusão, havia uma que, curiosamente, se tornaria inesquecível para mim: a professora Yara Buck Ferreira, de Taquigrafia, perguntou à classe se algum aluno poderia indicar um nome apropriado para fazer um discurso; para nós, os futuros formandos, a prova final consistiria em taquigrafar o texto a ser proferido pelo convidado perante a classe.  Apesar  de meu pai privar do convívio de distinguidas figuras do município, ocorreu-me  indicar o nome do “Seu” Schutel, que foi aprovado, cabendo a mim mesma convidá-lo. Pelo respeito que eu lhe dedicava, morri de medo de dirigir-lhe o convite, mas assim fiz, mesmo um tanto insegura. O convite foi aceito, o convidado compareceu para discursar e os resultados escolares foram muito bons. Lamentavelmente, não tive acesso ao texto oficial então proferido perante os alunos nem conservei as anotações taquigráficas recolhidas, mas posso garantir que, tal como ele costumava fazer, não deixou de tocar no assunto Espiritismo, divulgador diligente que era da Doutrina.

Houve uma consequência muito auspiciosa: o episódio do discurso aproximou-nos mais do “Seu” Schutel, abrindo-me as portas para que, no verdor dos meus 13 ou 14 anos, logo após minha formatura no Colégio São José, eu tivesse meu nome recomendado  para  trabalhar na  Editora, mais especificamente na Redação (aliás, “Redacção”, conforme  consta na antiga placa ainda afixada  à entrada do  prédio, hoje Memorial Cairbar Schutel, em Matão), em atividade burocrática utilizando a datilografia e os demais conhecimentos adquiridos no Colégio.

Em 1940, meu pai encerrou sua última atividade – juiz de paz -  em Matão, e mudamo-nos todos para São Paulo. Na Capital, fui trabalhar  numa Companhia de Seguros, onde permaneci por seis anos.

Nesse meio de tempo, conheci meu futuro marido, o contador Mário Rosito. Pelo nosso casamento, ocorrido em 1945,  acrescentei seu sobrenome ao meu. Tivemos uma filha (que nos deu três netas, que nos deram três bisnetos), e um filho (que nos deu  três netas, das quais uma me deu um bisneto). Meu marido faleceu em 1987.

 

Como se deu sua iniciação no Espiritismo?

 

Conforme já observei, minha mãe era espírita, algo relativamente raro àquela época. Já meu pai era no máximo um distraído observador  (tendo-se, entretanto, tornado mais para o fim da vida um estudioso do Espiritismo). De minha parte, o contato próximo e contínuo com minha mãe fez com que eu considerasse minha iniciação ao Espiritismo como algo natural. Após a mudança de minha família da fazenda para a cidade, passei a acompanhá-la assiduamente ao Centro. Éramos apenas nós duas, porque nem meu pai nem ninguém da numerosa prole nos acompanhava. Dos meus irmãos e irmãs, alguns moravam fora, outros já eram casados, uns poucos não se interessavam muito. Mas o que posso dizer é que a sementinha do interesse pelo Espiritismo, lançada por minha mãe, resistiu e  acompanhou  a todos nós através do tempo.

Permitam-me fazer uma referência à importância que uma especial família,  a Família Perche, de Matão, exerceu no ingresso dos Antunes no Espiritismo. Minha mãe fez amizade, ainda enquanto na fazenda, com essa família. Seus membros eram todos adeptos do Espiritismo e muito chegados ao “Seu” Schutel. Das irmãs Antoninha e Zélia ficaram-me recordações muito queridas. Dna Antoninha, que trabalhava ao lado do “Seu” Schutel na Editora, foi o elo de ligação entre a Família Antunes e “Seu” Schutel, tendo sido a responsável pela recomendação de meu nome para  trabalhar na Redação da Editora.  Num momento de grande consternação, logo após a morte dele em 1938, sucedeu-o na presidência e permaneceu no cargo por muitos anos. Já Dna Zélia, farmacêutica formada em Pindamonhangaba, SP, de início responsabilizava-se oficialmente pela Fármácia Schutel, da qual assumiu também a administração  após o falecimento de “Seu” Schutel. Outra das irmãs Perches, a profª Arlinda (apelidada de Linda ou Lindinha), entrou para a Família Antunes ao desposar meu irmão Raul, estreitando ainda mais os laços entre as duas famílias. É uma cunhada cuja memória conservo com muito carinho.

Gostaria de recordar com vocês um episódio muito pitoresco, que servirá também para ilustrar como corriam as coisas no Centro Espírita àquela época. Era um dia 15 de agosto, aniversário do jornal O Clarim. Houve uma festiva solenidade nas dependências do Centro, com reunião dos espíritas de Matão e de outras localidades,  discursos e outras atividades. Escolheram-me para  recitar um poema no pequeno palco do salão de reuniões, e preparei-me com afinco para o grande momento. Na hora H,  jovenzinha inexperiente,  vi-me no alto do palco, muda e travada, encarando aquela inquiridora plateia, sem descobrir de onde puxar o fio do início do poema decorado. Um terrível e invencível branco  envolvia meu cérebro. A única reação que me ocorreu para me livrar de tão embaraçosa situação foi sair do palco por uma porta lateral,  sem ter dito uma única palavra. Não lembro  como os frequentadores reagiram à minha inesperada atitude. Mas lembro muito bem o “segundo ato” do episódio: no dia seguinte, um conhecido advogado de Olímpia, SP, que havia comparecido à solenidade,  “brindou-me” com um soneto de sua autoria, do qual até hoje guardo o texto manuscrito,  que me permito transcrever agora:

                                                            Médium e muda

Festa, alegria, discursos/Poesias, emoções reais.../E em meio a tanta (ilegível)/Tem de qualidades fenomenais.

Tem estatura agigantada,/Morena, elegante, ajambrada,/Parece uma estátua encarnada,/Musa de graça adornada.

Entretanto, médium inconsciente,/Como fosse recitar perante a gente,/Os espíritos fizeram uma brincadeira.

E a nossa retratada/Afastou-se atrapalhada/E não fez nenhuma asneira!

(No verso, assinado:) Bianor Medeiros, Matão, 16/8/938

 

 

Poderia nos falar sobre o grande vulto do Espiritismo, o Sr.Cairbar Schutel?

 

Sim, com certeza. ”Seu” Schutel foi o começo de tudo. Um lutador em defesa de suas ideias e crenças, um batalhador pela causa espírita, uma pessoa cumprindo a missão de difundir uma doutrina na qual acreditava. Até hoje me surpreendo com todo o esforço que ele empenhou para vencer as dificuldades da fundação e da manutenção de um Centro Espírita e de uma Editora numa cidade minúscula como  era a Matão da época. Enquanto as duas instituições se consolidavam,  envolveu-se na tarefa de divulgar e defender o Espiritismo em ambiente nem sempre acolhedor, decorrente dos ataques oriundos de setores que enxergavam no Espiritismo uma ameaça e um perigo. Era incansável, sempre preocupado com a administração do Centro,  da Editora e da Farmácia. Pessoa séria e de poucas palavras, inspirou-me respeito desde o primeiro contato, naquele episódio inocente do convite para o discurso. Como meu trabalho na Redação era manual, tínhamos um limitado contato pessoal. Mas enquanto eu cumpria minhas tarefas regulares na Redação, observava-o cuidando das questões administrativas e também escrevendo artigos e textos para O Clarim e para a RIE (muito desse material é atualmente resgatado e republicado por ambos os veículos de divulgação). Além disso, escrevia livros e fazia publicar outros autores, bem como  mantinha intercâmbio de correspondências com espíritas do Brasil e com órgãos de divulgação espírita de países estrangeiros. Durante certo período, manteve também um programa de divulgação do Espiritismo na Rádio Cultura da vizinha Araraquara.

Mas eu gostaria de ressaltar, além de seu perfil de administrador e de  desbravador, uma outra de suas características. Elevava a caridade ao mais alto conceito que essa palavra possa ter. Sendo prático de farmácia, era quem dirigia a Farmácia Schutel. Ficou famoso o recorrente comentário  de que, a qualquer tempo, nenhum necessitado que lá comparecesse sairia sem o remédio que procurava, mesmo que não pudesse pagar por ele. Outra das obras assistenciais de “Seu” Schutel foi a construção de algumas modestas casinhas para acolher doentes ou indigentes. Tais casinhas foram anteriores aos meus tempos, de modo que não tenho condição de  dar maiores informações a respeito, mas elas ilustram mais uma faceta do empreendedorismo e preocupação de “Seu” Schutel para com os menos favorecidos. Uma vida tão densa me remete à recomendação de que os interessados em conhecer mais sobre a vida dessa destacada figura do Espiritismo procurem alguns livros que tratam de sua biografia; assim poderão  informar-se mais detalhadamente dos feitos de sua  vida, além de terem acesso a fotos variadas e fatos pitorescos que ilustram aqueles tempos pioneiros.

 

No movimento espírita, em quais casas a senhora já atuou?

 

Nunca tive oportunidade de atuar como voluntária ou colaboradora, apenas como frequentadora ou visitante. O primeiro Centro foi o Amantes da Pobreza, de Matão, onde tudo começou.  Já em São Paulo, ainda solteira, frequentei sessões regulares em casa de uma vizinha, Dna Zaira, bem como uma sessão de voz direta em casa de amigos de um meio parente meu. Frequentei por anos também o Seara Bendita, no bairro do Campo Belo,  após a morte de meu marido, , onde aprendi sobre a necessidade de fazer o Evangelho no Lar, rotina que até hoje pratico. Outro centro, que frequento pela Internet, é a Instituição Cristã Seara do Mestre, no bairro do Ipiranga, mediante o qual acompanho o estudo semanal do  Evangelho. Registro também um centro cujas lives venho acompanhando pela internet há já cerca de dois anos,  o Centro Espírita Perseverança, em Guarulhos, na Grande São Paulo, cujos belos trabalhos são realizados tendo a cura como objetivo principal.

 

Qual a visão da senhora sobre o Movimento Espírita na atualidade?

 

O Espiritismo firmou-se hoje como uma doutrina disseminada e aceita por milhões de brasileiros. Está tão consolidado que muita gente, mesmo inconscientemente e sem vínculos diretos com a doutrina, usa termos típicos dela, como por exemplo, “Na próxima encarnação, quero fazer isso ou não fazer aquilo”,  ou então “Eu mereço; deve ser meu carma” (como ilustração da Lei da Causa e Efeito, mesmo aceitando o termo “karma” como uma livre apropriação do Hinduísmo), ou ainda:  “O custo de vida está tão alto, que a única coisa que baixa é ‘alma do outro mundo’ em sessão espírita!”, etc..

No princípio, fosse na Europa ou no Brasil, a situação não era nada confortável, e as publicações espíritas de hoje  frequentemente relatam episódios de intolerância que nos parecem inconcebíveis. Talvez essa agressividade toda tenha deixado um resquício de temor na mente das pessoas. Ao contrário da maioria das confissões religiosas, muitos espíritas relutam em promover ou simplesmente anunciar a própria crença. Outras pessoas, mesmo não sendo adeptas mas alimentando simpatias pela Doutrina Espírita, vacilam ou escondem suas preferências ao serem questionadas sobre as próprias crenças ou mera simpatia.

Quanto a mim, à minha família e amigos, tenho a relatar que nunca fomos alvo de preconceitos, maledicências, acusações infundadas ou absurdas. Ao contrário, nos meus tempos de infância e adolescência em Matão, tenho a destacar que desfrutamos da consideração e das visitas de muitos matonenses, dentre os quais recordo o nome do saudoso Padre Garaud, um desbravador cuja memória reverencio, que se preocupou mais em promover a amizade e o amor entre as pessoas do que em organizar ou incentivar brigas para impor sua crença ou demonstrar que esta seria melhor ou mais correta que alguma outra.

 

Algo mais a acrescentar?

 

Pela minha idade, estou impossibilitada de ler e de sair com  frequência. Em compensação, os tempos modernos me proporcionaram o uso do celular e da internet, conquistas impensáveis para a minha época de infância e juventude, mas que hoje são valiosos recursos mediante os quais posso manter-me informada sobre o que ocorre no movimento espírita.

Os adeptos ou simpatizantes do Espiritismo não devem sentir-se constrangidos  por declararem suas crenças. Devem, antes, agradecer por estes tempos modernos, quando a doutrina já está plenamente consolidada em decorrência da luta de muitos  ilustres precursores, como Kardec, Chico Xavier e Cairbar Schutel. Nossas homenagens ao notável trabalho realizado por todos eles!

 

 

(Entrevista com  Dona Ziza Rosito realizada em 04-12-2021 e que contou com a presença do sobrinho Ruy Donini Antunes)


Casa de nascimento da tia Ziza, na fazenda (com aquele “feixe” de palmeiras enfeitando a frente da casa).

Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP. Do acervo de  Ruy Donini Antunes.

O “ruado” da fazenda. Tia Ziza contempla aquele trecho, passagem de pessoas e veículos, enquanto

 provavelmente  avalia a extensão do percurso já realizado em sua própria vida.

Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP. Do acervo de  Ruy Donini Antunes.



O Grupo Escolar onde a tia Ziza fez o curso primário. A visita que fez  ao estabelecimento, no ano de  2018, foi emocionante, não só pelo mundo de recordações que ela pôde reviver, como pelo carinho dispensado por todo o pessoal administrativo e pelos corpos docente e discente.

Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP.  por  Ruy Donini Antunes


Salão de reuniões e sessões do Centro Espírita Amantes da Pobreza. A plataforma onde a expositora (Sônia Liesenberg) encontra-se é a célebre plataforma em que ocorreu o “branco”.

Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP.  Do acervo de  Ruy Donini Antunes.


Memorial Cairbar Schutel: Máquina de Escrever. Era a única máquina da Redação; a ela tinham acesso todos os funcionários e o próprio Schutel. Tia Ziza olha comovida para aquela máquina, recordando as inúmeras vezes que a utilizou. Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP.  Do acervo de  Ruy Donini Antunes.
Memorial Cairbar Schutel: Foto do patrono da Instituição. Data incerta, mas sendo com muita probabilidade da década de 1930.Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP.  Do acervo de  Ruy Donini Antunes.


Memorial Cairbar Schutel: Tia Ziza apontando para uma clássica fotografia, hoje em destaque no Memorial. A foto foi tirada no Teatro Municipal de Araraquara, um pouco após a morte de Schutel, numa solenidade em homenagem à sua memória. Na foto, podem ser reconhecidas minha avó, minha tia e vários membros da família Perche, além de outros conhecidos.  Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP.  Do acervo de  Ruy Donini Antunes


Cemitério de Matão. Estamos à beira do túmulo de Cairbar Schutel.

Foto do ano de 2018 em visita de Dona Ziza á cidade de Matão, SP.  Do acervo de  Ruy Donini Antunes


Dona Ziza Rosito e o sobrinho Ruy Donini Antures em sua casa na cidade de São Paulo no ano de 2018. Foto Ismael Gobbo
Dona Ziza Rosito  no computador em sua casa na cidade de São Paulo no ano de 2018. Foto: Ismael Gobbo


BOLETIM DIÁRIO DE NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA. 07-12-2021.

CLICAR AQUI:

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/DEZEMBRO/07-12-2021.htm

A pregação de Cristo. Rembrandt. Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt_van_Rijn_-_Christ_Preaching.jpg

Busto de Allan Kardec. Praça Allan Kardec. Guarulhos, SP, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

Allan Kartdec, Codificador do Espiritismo, nasceu na cidade francesa

de Lião aos 3 de outubro de 1804 e  desencarnou em   Paris aos 31 de

março de 1869. A primeira obra básica: O Livro dos Espíritos, foi lan-

çada aos 18 de abril de 1857.


Capa da 1ª. edição de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, lançados aos 18 de abril de 1857.

Copiada de https://kardec.blog.br/18-de-abril-de-1857/


Universum: representação do Universo elaborada e usada pelo astrônomo na obra

“L’ atmosphère: météorologie populaire”. (Paris, 1888). Coloração de Heikenwaelder Hugo, Viena 1998)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Universum.jpg

Maternidade. Óleo sobre tela de  Eliseu Visconti. Exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Foto Ismael Gobbo


Primeiros passos. Óleo sobre tela de Vincent van Gogh após Millet.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_van_Gogh_-_First_Steps,_after_Millet.jpg


Conselho paterno. Óleo sobre tela de Josephus Laurentius Dyckmans

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Josephus_Laurentius_Dyckmans_-_Paternal_advice.jpg


Filho pródigo – o retorno. Pintura em óleo sobre tela  de James Tissot.

Imagem/fonte: https://www.wikiart.org/en/james-tissot/prodigal-son-the-return

Quadro intitulado: “Casamento a la moda” . Óleo sobre tela de William Hogarth. Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marriage_A-la-Mode_1,_The_Marriage_Settlement_-_William_Hogarth.jpg

Separação. Óleo sobre tela de Edvard Munch.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edvard_Munch_-_Separation_-_Google_Art_Project.jpg