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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Adelaide Augusta Câmara (11-01-1874 / 24-10-1944)

 

Aura Celeste.

Foto do acervo do Asylo Espírita João Evangelista, Rio de Janeiro, RJ


Adelaide Augusta Câmara foi uma das mais devotadas figuras femininas do Espiritismo no Brasil, bem conhecida pelo seu pseudônimo de Aura Celeste. Encarnou na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, em 11 de janeiro de 1874, e desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de outubro de 1944. Aura Celeste veio para a antiga Capital Federal em janeiro de 1896, graças ao auxílio de alguns militantes do Protestantismo, a cuja religião pertencia, os quais lhe propiciaram a oportunidade de lecionar no Colégio Ram Williams, o que fez com muita proficiência, durante algum tempo, até que organizou em sua própria residência, um curso primário, onde muitos homens ilustres do meio político e social brasileiro aprenderam com ela as primeiras letras. Foi nesse período de sua vida, no ano de 1898, que começou a sentir as primeiras manifestações de suas faculdades mediúnicas. Nessa época, o grande Bezerra de Menezes dirigia os destinos da Federação Espírita Brasileira, revestido daquela auréola de prestígio e de respeito que crentes e descrentes lhe davam, e o Espiritismo era o assunto de todas as conversas, não só pelos fenômenos e curas mediúnicas, como pela propaganda falada, pelos livros e pela imprensa. Sob a sábia orientação de Bezerra de Menezes começou a sua notável carreira mediúnica como psicografa, no Centro Espírita Ismael. O grande apóstolo do Espiritismo brasileiro, pela sua conhecida clarividência, prognosticou, certa vez, que Adelaide Câmara, com as prodigiosas faculdades de que era dotada, um dia assombraria crentes e descrentes. E essa profecia de Bezerra não se fez esperar, pois em breve Adelaide Câmara, como médium auditiva, começou a trabalhar na propagação da Doutrina, fazendo conferências e receitando, com tal acerto e exatidão, que o seu nome se irradiou por todo o País. Com a desencarnação do inolvidável mestre, doutor Bezerra de Menezes, em 1900, Adelaide Câmara aproximou-se do grande seareiro que foi Inácio Bittencourt e, nas sessões do Círculo Espírita “Cáritas”, passou a emprestar o seu concurso magnífico como médium e como propagandista de primeira grandeza. Contraindo núpcias em 1906, os afazeres do lar, e a educação dos filhos mais tarde, obrigaram-na a afastar-se da propaganda ativa nos Centros, mas, nem por isso, ficou inativa. Nas horas de lazer, entrava em confabulação com os guias espirituais, e pôde receber e produzir páginas admiráveis, que foram dadas à publicidade na obra “Do Além”, em 21 fascículos, e no livro “Orvalho do Céu”. Foi aí que adotou o pseudônimo de AURA CELESTE, nome com que ficou conhecida no Brasil inteiro. Em 1920, retorna à tribuna e aos trabalhos mediúnicos, com tal vigor e entusiasmo, que o seu organismo de compleição franzina ressentiu-se um pouco, mas, nem por isso, deixou ela de cumprir com os seus deveres. O Dr. Joaquim Murtinho era o médico espiritual que, por seu intermédio, começou a trabalhar na cura dos enfermos e necessitados, diagnosticando e curando a todos quantos lhe batiam à porta, desenvolvendo-lhe, espontaneamente, diversas faculdades mediúnicas nesse período. Além das mediunidades de incorporação, audição, vidência, psicográfica, curadora, intuitiva, possuía Adelaide Câmara, ainda, a extraordinária faculdade da bilocação. Muitas curas operou em diferentes lugares do Brasil, a eles se transportando em “desdobramento fluídico”, sendo visível o seu corpo perispirítico, como aconteceu em Juiz de Fora e Corumbá (provadamente constatado), por enfermos que, sob os seus cuidados, a viram aplicar-lhes “passes”. Poetisa, conferencista, contista, e educadora sobretudo, deixou excelentes obras lítero-doutrinárias, em prosa e verso, assinando-os geralmente com o seu pseudônimo. É assim que deu a público “Vozes d”Alma”, versos; “Sentimentais”, versos; “Aspectos da Alma”, contos; “Palavras Espíritas”, palestras; “Rumo à Verdade” e “Luz do Alto”. Esparsos em revistas e jornais espíritas, há muitas poesias e artigos doutrinários de sua autoria. O grande jornalista e literato Leal de Souza, referiu-se a Adelaide Câmara como “a grande Musa moderna, a Musa espiritualista”. Em 1924, teve as suas vistas voltadas para o campo da assistência às crianças órfãs e à velhice desamparada. Centralizou todos os seus esforços no propósito de materializar esse antigo anseio de sua alma. Pouco, entretanto, pôde fazer em quase três anos de lutas. Aconteceu, então, que um confrade, João Carlos de Carvalho, estava angariando donativos e meios para a fundação de uma instituição dessa natureza, e, um dia, faz-lhe entrega da lista de donativos a fim de que Adelaide Câmara arranjasse novos óbolos para tão humanitário fim. Dias depois, João Carvalho desencarna, e ela fica de posse da lista e do dinheiro arrecadado. Passados alguns meses, o Sr. Lopes, proprietário da Casa Lopes, que andava estudando a Doutrina, mostrou-se interessado na organização de uma instituição de amparo e assistência aos órfãos e Adelaide lhe informa possuir uma lista com alguns donativos para esse fim. A idéia foi recebida com entusiasmo e logo concretizada. Alugaram uma casa em Botafogo e aí foi instalado, no dia 13 de março de 1927, o Asilo Espírita “João Evangelista”, sendo ela a sua primeira diretora. Compareceu a essa festiva inauguração o doutor Guillon Ribeiro, então 2o . secretário da Federação Espírita Brasileira e representante desta naquela solenidade. Adelaide Câmara, em breves palavras, exprimiu o júbilo de sua alma, afirmando realizado o ideal de toda a sua existência – “ser mãe de órfãos, graça do céu que não trocaria por todo o ouro e todas as grandezas do mundo”. Dedicou, daí por diante, todo o seu tempo a essa grandiosa obra de caridade, emprestando-lhe as luzes do seu saber e de sua bondade até o dia em que serenamente entregou a alma a Deus. Com extremosa dedicação, trabalhou Aura Celeste em várias sociedades espíritas beneficentes da cidade do Rio de Janeiro, dando a todas elas o melhor de suas energias e de sua inteligência. No Asilo Espírita “João Evangelista”, porém, foi onde realizou sua tarefa máxima, não só como competente educadora, mas também como hábil orientadora de inumeráveis jovens que ali receberam, como ainda recebem, instrução intelectual e educação moral. A vida e a obra de Adelaide Câmara foram uma escada de luz, uma afirmação de fé e humildade, e um perene testemunho de amor. Era a grande educadora que ensinava educando e educava ensinando, pelo exemplo. Médium sem vaidades, sincera e de honestidade a toda prova, praticava a mediunidade como verdadeiro sacerdócio. Dotada de sólida cultura teria, se quisesse, conquistado fama no mundo das letras. Poetisa de vastos recursos, oradora convincente e natural, senhora de estilo vigoroso e de fulgurante imaginação, tudo deu e tudo fez, com o cabedal que possuía, para o bom nome e o engrandecimento da Doutrina Espírita. O Asilo Espírita “João Evangelista”, no Rio de Janeiro, aí está ainda, em sede própria, atestando a obra e o devotamento à causa do bem daquela nobre mulher que se chamou Adelaide Augusta Câmara. Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p. 384

 

 

(Texto copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Adelaide-Augusta-C%C3%A2mara.pdf)



Recebido em email de Asylo Espírita João Evangelista [mailto:asylojoaoevangelista@gmail.com]



Aura Celeste. Imagem do acervo do Asylo Espírita João Evangelista

Rio de Janeiro, RJ


Imagem de Natal, Capital do Rio Grande do Norte em 1903. Autor: Virgilio Cardoso de Oliveira

Imagem/fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Natal_(Rio_Grande_do_Norte)

 

 

 

Em  Natal (RN) nasceu Adelaide Camara aos

11 de janeiro de 1874. Leia a biografia acima.



Vista panorâmica da Enseada de Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil, em 1889.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)#/media/File:Rio_de_janeiro_1889_01.jpg

 

 

 

Adelaide Camara nascida em Natal, RN, aos

11 de janeiro de 1874  aportou na  cidade do .

Rio de Janeiro em janeiro de 1896.

Leia a biografia acima.

Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo

Dr. Bezerra é conhecido também por “Médico dos pobres.

LEIA A BIOGRAFIA DE DR. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES

https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Adolfo-Bezerra-de-Menezes.pdf

 

 

Adelaide Camara nascida em  Natal, RN, aos

11 de janeiro de 1874  aportou  na   cidade do .

Rio de Janeiro em  janeiro de 1896. No Rio de

Janeiro Adelaide Camara recebeu orientações

do Dr, Bezerra de Menezes   para desenvolver

suas atividades no Espiritismo. 

Leia a biografia acima.

Inacio Bittencourt.

Imagem/fonte: http://bvespirita.com/Inacio%20Bittencourt%20-%20O%20Apostolo%20da%20Caridade%20(CELD).pdf

LEIA SOBRE INACIO BITTENCOURT AQUI:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/17-02-2018.htm

 

 

 

Adelaide Camara nascida em  Natal, RN, aos

11 de janeiro de 1874  aportou  na   cidade do .

Rio de Janeiro em  janeiro de 1896. No Rio de

Janeiro Adelaide Camara recebeu orientações

do Dr, Bezerra de Menezes   para desenvolver

suas atividades no Espiritismo.  Com a desen-

carnação de Dr. Bezerra, Adelaide Camara se

aproximou do Sr.  Inacio Bittencourt que pros-

seguiu  orientando-a acerca da Doutrina Espí-

Rita.

Leia a biografia acima.


Asylo Espírita João Evangelista fundado por Aura Celeste em 1923. Rio de Janeiro

Imagem do acervo do Asylo Espírita João Evangelista

 

O Asylo Espírita João Evangelista é uma associação beneficente localizada no Humaitá, no Rio de Janeiro, que cuida de meninas de 3 a 15 anos moradoras de comunidades carentes.

Fundado em 1923 pela médium brasileira Adelaide Augusta Câmara, também conhecida por Aura Celeste, o Asylo realiza ainda reuniões espíritas públicas, com palestras e aplicações de passes, além de reuniões de estudo da Doutrina Espírita.

https://www.facebook.com/Asylo-Esp%C3%ADrita-Jo%C3%A3o-Evangelista-155616201198976/about/?ref=page_internal

Guillon Ribeiro, representando a FEB,  participou da inauguração do Asylo Espírita João Evangelista

 fundado por  Adelaide Augusta Câmara (Aura Celeste) em 1923. Imagem FEBNET.

 

 

Leia a biografia de Adelaide Augusta Câmara

(Aura Celeste) na publicação acima.




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Pórtico do Cemitério São João Batista no Bairro de Botafogo. Rio de Janeiro, RJ. Foto: Ismael Gobbo. Nesta famoso cemitério foi sepultada a incansável trabalhadora do movimento espírita brasileiro 

Adelaide Augusta Câmara (Aura Celeste) em 1944.

Cemitério São João Batista no Bairro de Botafogo. Rio de Janeiro, RJ., tendo ao fundo o Corcovado e o Cristo Redentor..

Foto: Ismael Gobbo. Nesta famoso cemitério foi sepultada a incansável trabalhadora do movimento espírita brasileiro  Adelaide Augusta Câmara (Aura Celeste) em 1944.




BOLETIM DIÁRIO DE NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA. 11-01-2022.

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 Cristo e a mulher apanhada em adultério. Óleo sobre tela de Giovanni Domenico Tiepolo. Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_and_the_Woman_Taken_in_Adultery_LACMA_M.2005.119.jpg

Apedrejamento de mulher.

O apedrejamento de uma adúltera, ilustração para um manuscrito de 1001 noites de Abu'l Hasan Ghaffari ou seu ateliê. Teerã, 1853-1857. (Legenda de Women in Iran from the Rise of Islam to 1800, University of Illinois Press, 2003, p. 231).

Imagem copiada de:  https://en.wikipedia.org/wiki/Stoning

                                                                

                                                                ***************


Mamon. Óleo sobre tela de Evelyn De Morgan.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_worship_of_Mammon.jpg

 

 

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Mammon / m æ m ən / no Novo Testamento da Bíblia é comumente pensado para significar dinheiro, material de riqueza , ou qualquer entidade que promete riqueza, e está associada com o ganancioso busca de ganhos. "Você não pode servir a Deus e a Mamom."

Na Idade Média , muitas vezes era personificado como uma divindade e, por vezes, incluído nos sete príncipes do inferno . Mammonem hebraico (ממון) significa "dinheiro". Mammon é o deus das coisas materiais. citação necessário ]

Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Mammon

Parábola do rico insensato. Óleo em painel de carvalho por Rembrandt

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_do_Rico_Insensato#/media/File:Rembrandt_-_The_Parable_of_the_Rich_Fool.jpg 

O jovem rico foi embora triste.  Guache sobre grafite em papel tecido cinza. James Tissot.

Imagem copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcos_10

O homem rico e Lázaro. Pintura de Fyodor Bronnikov

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fedor_Bronnikov_007.jpg

Caridade aliviando aflições. Pintura de Thomas Gainsborough 

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charity_relieving_Distress.jpg



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Pintura alusiva ao episódio bíblico da tentação de Jesus no deserto. Aquarela opaca sobre grafite em papel cinza por James Tissot

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Tempted_in_the_Wilderness_(J%C3%A9sus_tent%C3%A9_dans_le_d%C3%A9sert)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

As Tentações de santo Antão. Óleo sobre madeira por Hieronymus Bosch.

Exposto no MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Foto Ismael Gobbo