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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Homenagem ao querido Joaquim Soares, o JUCA. Joaquim Soares, um arauto do Espiritismo

 


Joaquim Soares (Juca)

Foto recebida de Sander Salles Leite


 

por Sander Salles Leite

Joaquim Soares – Juca , nasceu na cidade de Mococa, SP em 8 de março de 1936. Morou na cidade de Garça, SP, mudou para São Paulo para tratamento de saúde quando perdeu parte de um pulmão.

Juca nos narra que na década de 50, morando em São José dos Campos, era católico e ia à missa todos os domingos, e em uma dessas missas o padre, ao fazer o sermão, afirmou literalmente que “era mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus”.

Nunca mais ele voltou à igreja para assistir missa.

Várias vezes falava em conhecer um centro espírita, mas nunca tinha tempo, de tanta coisa que a “noite” oferecia e foi protelando...

Em 1959 um amigo, José Domingues da Silva, de São José dos Campos, forneceu-lhe dois livros com temática espírita: um versava sobre as consequências da negligência com a família nas futuras reencarnações, outro falava sobre o suicídio.

A partir da leitura destes livros o Juca passou a se considerar espírita.

No recenseamento de 1960, agora morando em Marilia no interior do estado de São Paulo, ao ser questionado sobre religião ele mandou registrar “espírita”, embora nunca houvesse pisado em um centro.

Em 1961, foi internado para tratamento de saúde, agora na cidade de São Paulo, quando conheceu e passou a frequentar uma reunião que um conhecido seu, Antônio Alves, realizava todas as segundas feiras, estudando as Obras Básicas, assumindo a partir de  então ser espírita.

Mas nesta ocasião houve um fato curioso: na primeira reunião que o Juca participou havia uma médium, por sinal excelente, que recebia um preto velho com sotaque e todos os trejeitos aplicando o passe mediunizada.

Ele ficou com tanto medo que tem certeza que naquela ocasião não recebeu nada.

Ao deixar o hospital e indo trabalhar no bairro de  Vila Prudente, chegou até o casal Florindo e Ruth, para alugar uma das dependências como pensionista.

Andou peregrinando par alguns centros, mas nenhum lhe atraía, até que certa segunda feira no final de 1964, ao chegar para jantar, procurou o Florindo, e travaram o seguinte diálogo:

Juca: “Florindo, não estou legal, preciso ir a um centro espírita, você conhece algum que tenha reunião hoje”?

Florindo: “Meu filho Geraldo vai num centro que tem reunião justamente hoje”.

Juca: “Mas é espírita mesmo”?

Florindo: “É”.

Foi com o Geraldo, gostou e não mais deixou de ir.

Era o Evangelho no Lar na residência de Pedro Francisco de Britto e esposa, Iraci Mola de Britto.

Muito concorrido, com a presença de amigos e familiares atraídos pela mediunidade de D. Iraci que recebia o Espírito de sua mãe, Dolores Mola, aplicando passes e oferecendo conselhos edificantes,  tornou-se o ambiente inadequado  para receber aquelas pessoas.

O Sr. Pedro e sua esposa entenderam que o melhor caminho para aquele tipo de atendimento seria o de constituir formalmente uma instituição, um centro espírita independente e desvinculado da residência.

Em 1965 convidaram alguns amigos que participavam daquelas reuniões, expôs o assunto e o pessoal achou a ideia muito boa. Todos relativamente jovens.

Montou uma diretoria assim composta: Presidente, Pedro Francisco de Britto (idade: 43); Vice Presidente, Joaquim Soares , “Juca” (idade: 29); 1º Secretário, Sander Salles Leite (idade: 21); 2º Secretário, Reinaldo Rubens Comotti (idade:19); 1º Tesoureiro, Geraldo Sergio Sarro Frésca (idade: 19); 2ª Tesoureira, Iolanda Húngaro da Silva (idade: 23) e Fiscal Geral, Iraci Mola de Britto (idade: 39).

Solucionados os problemas burocráticos necessários para a fundação de um centro espírita tais como livro de atas, modelo de ata de fundação, modelo de estatuto, modelos de Livro Caixa, recibos, etc, o Sr. Pedro convidou todos os frequentadores daquelas reuniões para uma Assembleia Geral e no dia 18 de setembro de 1965, com ata lavrada pelo 1º Secretário, fundou-se a Fraternidade Irmã Dolores, nome dado em homenagem a mentora espiritual Dolores Mola, nascida em 6 de outubro de 1889 e desencarnada em 22 de setembro de 1944.

 

No Movimento Espírita

No ano de 1967 o C. E. Fraternidade Irmã Dolores recebeu a visita de dois trabalhadores do Movimento Espírita, representando na época a UDE – 17ª Zona, hoje USE Distrital do Tatuapé: os senhores Agostinho Andreoletti e Benedito Eleotério que apresentaram USE, seus objetivos e  seu trabalho pela união das sociedades espíritas na difusão do Espíritismo.

Abraçando a causa, ainda no mesmo ano, a Casa enviou dois de seus membros para representá-la junto ao órgão distrital da região, então USE- Distrital 14ª Zona (Vila Formosa): Joaquim Soares e Sander Salles Leite.

A partir de então, por mais de quarenta anos, participou ativamente no Movimento Espírita da USE, seja participando tanto nos quadros administrativos, quanto nas mais variadas comissões formadas para organização de congressos, seminários, estatutos e regimentos internos da USE e de seus órgãos.

No ano de 1984, diretores da USE e FEESP reuniram-se na sede do Instituto Espírita de Educação para uma aproximação fraterna e, entre os diretores da USE presentes estava o companheiro Juca (gestão Antonio Schiliró).

Participou na segunda gestão de A. Schiliró (1984-1986) como 3º Secretário; na gestão de Nedyr M. da Rocha (1986-1988) como 2º Secretário; na segunda gestão de Nedyr M. da Rocha (1988-1990) como 1ª Secretário; na gestão de Attilio Campanini (1994-1997) como 1º Secretário, substituindo a Sander Salles Leite que passara a condição de Assessor Administrativo em tempo integral; como Secretário Geral na gestão de Antonio C. Perri de Carvalho (1997-2000) e, finalmente como Secretário Geral na Gestão de Attilio Campanini de 2000 a 2003).

Seus problemas de saúde fizeram com que ele se ausentasse da instituição da qual foi um dos fundadores mas passou a contribuir em um centro espírita no bairro onde residia, pois um amigo o pegava em casa e o trazia de volta uma vez por semana.

Sua última palestra ele proferiu no C. E. Fraternidade Irmã Dolores, em setembro de 2015, no mês de comemoração de 50 anos da casa. Estava utilizando um respirador portátil.

Em 3 de março de 2016, retorna à pátria espiritual deixando saudades aos amigos, familiares: sua esposa Terezinha, as filhas Sandra e Telma e netos.

 

REFERÊNCIAS

 

·         MONTEIRO, E. Carvalho;NATALINO D’Olivo. USE 50 Anos de Unificação. 1ª Ed.

S. Paulo: Ed. USE, 1997

·         TOLEDO, Rubens (Org). USE 70 Anos. 1ª Ed. S. Paulo: Ed. USE, 2017

·         LEITE, Sander Salles. 50 Anos de Fraternidade. Ed. Especial. S. Paulo: Fraternidade I. Dolores, 2015

·         Site: www.fratidolores.org.br

·         Informações e fotos fornecidas por familiares




Joaquim Soares (Juca) com a esposa Terezinha e netos

Foto recebida de Sander Salles Leite


Joaquim Soares (Juca) na Faculdade Aberta para a Terceira Idade

Foto recebida de Sander Salles Leite


Filhas Sandra e Thelma com os pais Joaquim Soares (Juca) e Terezinha.

Foto recebida de Sander Salles Leite


Curso de Direção de Órgãos de Unificação. Gestão da USE/SP tendo como presidente Attilio Campanini.

Joaquim  Soares (Juca) sentado na mesa.  Foto recebida de Sander Salles Leite



Juca como apresentador em Bazar Beneficente em prol da sede própria da FID

Foto de Sander Salles Leite.



Juca em passeio no Jardim Botânico com a Evangelização.

Foto recebida de Sander Salles Leite.



Joaquim Soares (Juca) com a esposa Terezinha Soares

Foto recebida de Sander Salles Leite.


Joaquim Soares (Juca) em palestra no Jubileu de Ouro da Fraternidade Irmã Dolores em setembro de 2015,

sua última palestra. Foto recebida de Sander Salles Leite.



Reunião da diretoria da USE/SP em 2000 presidida por César Perri.

ladeado por dois companheiros já desencarnados:  Juca e Atilio Campanini. Foto Ismael Gobbo

BOLETIM DIÁRIO DE NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA. 25-02-2022.

CLICAR AQUI:

https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/25-02-2022.htm

Riacho do Ipiranga  em sua nascente no Jardim Botânico. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

Rio Tietê em Itapura, SP. Foto Ismael Gobbo

Uma das nascentes do Rio Jordão,  em Banias, no Monte Hermon, região da antiga Cesaréia de Felipe.

O rio caminha na direção do Mar da Galiléia e, dali, para o Mar Morto. . Foto Ismael Gobbo


Mar da Galiléia. É uma grande represa de água doce. Israel. Foto Ismael Gobbo.

 

O maior lago de água doce de Israel , o Lago Tiberíades, também é conhecido como o Mar de Tiberíades, o Lago de Genesaré, o Lago Kinneret e o Mar da Galiléia. O lago mede pouco mais de 21 quilômetros de norte a sul e tem apenas 43 metros de profundidade. O lago é alimentado em parte por nascentes subterrâneas relacionadas aosetor da Jordânia do Grande Vale do Rift, mas a maior parte de sua água vem do rio Jordão, que entra do norte. O curso sinuoso do rio pode ser visto drenando a extremidade sul do lago no fundo da imagem. Os padrões de campo angulares verdes e marrons cobrem a maioria das encostas nesta paisagem árida. Telhados brilhantes são a marca registrada de várias aldeias da região. O maior agrupamento de telhados brilhantes e quarteirões da cidade indica a localização de Tiberíades (em homenagem ao imperador romano Tibério), visível à imagem deixada na margem sudoeste do lago.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lake_Tiberias_(Sea_of_Galilee),_Northern_Israel.jpg

 

 

Jesus centralizou seu apostolado às margens do Mar da Galiléia, sobretudo na cidade de Cafarnaum. Dali partiu para outras regiões em pregações, inclusive em Jerusalém, onde foi crucificado. O Mar da Galiléia é um lago de água doce que recebe as águas do Rio Jordão.



Cristo no Mar da Galiléia. Óleo sobre tela por Jacopo Tintoretto.

Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Tintoretto_-_Christ_at_the_Sea_of_Galilee_-_WGA22616.jpg


Manhã em Verona, Italia.  Ponta Pietra sobre o rio Adige. Fotos Ismael Gobbo


O Rio Tibre e a Ilha Tiberina. A ponte da esquerda Ponte Céstio liga a ilha ao Bairro Trastevere e

a da direita Ponte Fabricius liga a ilha ao Campo de Marte. Roma, Itália. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Ponte Céstio[1] ou Ponte Céstia (em latim: Pons Cestius; em italiano: Ponte Cestio) é uma ponte romana emRoma, Itália, que se estende sobre o rio Tibre para o oeste da ilha Tiberina. A versão original desta ponte foi construída no século I a.C. (em algum momento entre 62 e 27 a.C.), depois da Ponte Fabrício, do outro lado da ilha. Ambas são pontes muito antigas, mas enquanto Fabrício permaneceu intacta, a Ponte Céstio foi parcialmente desmantelada no século XIX, com apenas parte da antiga estrutura ainda preservada.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_C%C3%A9stio

 

Ponte Fabrício[1] ou Ponte Fabrícia (em latim: Pons Fabricius; em italiano: Ponte Fabricio), chamada também de Ponte das Quatro Cabeças (em italiano: Ponte dei Quattro Capi), é a mais antiga ponte romana em Roma,Itália, em condições originais. Construída em 62 a.C., ela se estende por metade do rio Tibre, do Campo de Marte do lado leste até a Ilha Tiberina no meio do rio (a Ponte Céstio continua o trajeto da ilha até a margem oeste). "Quattro Capi" é uma referência aos dois pilares de mármore do deus romano de dupla-face Jano noparapeito, que foram levados para lá da vizinha San Gregorio della Divina Pietà (Monte Savelo), noséculo XIV[2].

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Fabr%C3%ADcio

Pont Neuf sobre o rio Sena e a loja Samaritaine ao fundo, à esquerda. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.


A cidade de Londres com o rio Tâmisa no  Reino Unido. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo.


Plantação de milho e tamareiras junto a um canal do Rio Nilo, na região do Cairo.

Foto Ismael Gobbo

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Mulher no cárcere. Óleo sobre tela por Ottó Baditz

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Baditz_Asszonyok_a_b%C3%B6rt%C3%B6nben.jpg



Visita à prisão. Óleo sobre tela por Theodor Leopold Weller.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Theodor_Leopold_Weller,_Besuch_im_Gef%C3%A4ngnis.JPG


A caridade. Óleo em painel de madeira de Jean-François Millet.

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Charit%C3%A9,_Millet.jpg

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