Ary Brasil Marques
Da discussão nasce a luz. Será? Nem sempre. Há discussões que se iniciam de pequenas coisas, vai aumentando pouco a pouco e quando menos se espera, vira briga. Separa pessoas queridas, acaba com muitas famílias antes felizes e torna as pessoas infelizes.
O que faz nascer a luz é o diálogo fraterno e respeitoso. Diálogo coberto de carinho. E o diálogo se inicia com a discussão.
Todos nós somos espíritos ainda imperfeitos, e o grande problema que traz as discussões é o fato de não admitirmos que alguém venha a nos contrariar, que a nossa verdade seja questionada.
Será que somos donos da verdade? Será que o nosso interlocutor não tem direito de ter uma verdade diferente da nossa?
A verdade de cada um depende do ponto em que o mesmo está colocado. Além de cada um de nós estar no momento em estágio diferente, a sua verdade depende da visão que tem. Um cubo de cores diferentes em cada um de seus lados, fará que cada pessoa veja a cor do lado em que se posiciona. Embora com visões diferentes, todos vêm o mesmo cubo. É o que acontece, por exemplo, no caso de um motorista que dirige um carro e seu passageiro. Ambos estão no mesmo veículo, mas têm visão diferente.
O importante em uma discussão é manter a serenidade, evitar falar em voz alta mesmo que o outro o faça; respeitar a opinião do semelhante, mesmo que a considere errada.
O que faz uma discussão se tornar quente é o desejo de réplica e de provar a nossa verdade, que certamente será diferente da dele e pode ser que a verdade real não seja nem a dele e nem a nossa.
A réplica leva à tréplica, e ai a discussão passa a ter um caráter agressivo. Mesmo quando o nosso oponente esteja totalmente errado, falando incoerências, temos que o respeitar como ser humano e tolerar suas fraquezas. Isso é amor. Amor e perdão.
Os espíritos mais evoluídos, como é o caso de Chico Xavier, mesmo ofendidos e atacados, mantém sua calma e a sua serenidade. Não revidam. Permanecem tranqüilos, falam baixo e não fazem a defesa de sua verdade.
Nós, que ainda somos mais imperfeitos, não respeitamos o nosso irmão que não pensa como nós, e quando não revidamos muitas vezes fechamos o nosso semblante. Cara feia também é uma maneira errada de reagir.
Procuremos transformar as discussões em diálogos amigos, e só assim encontraremos a paz e a luz.
SBC, 02/08/2010.
Da discussão nasce a luz. Será? Nem sempre. Há discussões que se iniciam de pequenas coisas, vai aumentando pouco a pouco e quando menos se espera, vira briga. Separa pessoas queridas, acaba com muitas famílias antes felizes e torna as pessoas infelizes.
O que faz nascer a luz é o diálogo fraterno e respeitoso. Diálogo coberto de carinho. E o diálogo se inicia com a discussão.
Todos nós somos espíritos ainda imperfeitos, e o grande problema que traz as discussões é o fato de não admitirmos que alguém venha a nos contrariar, que a nossa verdade seja questionada.
Será que somos donos da verdade? Será que o nosso interlocutor não tem direito de ter uma verdade diferente da nossa?
A verdade de cada um depende do ponto em que o mesmo está colocado. Além de cada um de nós estar no momento em estágio diferente, a sua verdade depende da visão que tem. Um cubo de cores diferentes em cada um de seus lados, fará que cada pessoa veja a cor do lado em que se posiciona. Embora com visões diferentes, todos vêm o mesmo cubo. É o que acontece, por exemplo, no caso de um motorista que dirige um carro e seu passageiro. Ambos estão no mesmo veículo, mas têm visão diferente.
O importante em uma discussão é manter a serenidade, evitar falar em voz alta mesmo que o outro o faça; respeitar a opinião do semelhante, mesmo que a considere errada.
O que faz uma discussão se tornar quente é o desejo de réplica e de provar a nossa verdade, que certamente será diferente da dele e pode ser que a verdade real não seja nem a dele e nem a nossa.
A réplica leva à tréplica, e ai a discussão passa a ter um caráter agressivo. Mesmo quando o nosso oponente esteja totalmente errado, falando incoerências, temos que o respeitar como ser humano e tolerar suas fraquezas. Isso é amor. Amor e perdão.
Os espíritos mais evoluídos, como é o caso de Chico Xavier, mesmo ofendidos e atacados, mantém sua calma e a sua serenidade. Não revidam. Permanecem tranqüilos, falam baixo e não fazem a defesa de sua verdade.
Nós, que ainda somos mais imperfeitos, não respeitamos o nosso irmão que não pensa como nós, e quando não revidamos muitas vezes fechamos o nosso semblante. Cara feia também é uma maneira errada de reagir.
Procuremos transformar as discussões em diálogos amigos, e só assim encontraremos a paz e a luz.
SBC, 02/08/2010.
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