Aylton Paiva
O mundo se contorce em dolorosos e tristes conflitos.
Nações se opõem a nações.
Algumas religiões se opõem a outras religiões.
O relacionamento pessoal também é conflituoso gerador de muito sofrimento e de pequenas e grandes tragédias.
No entanto, no fundo, todos desejam a paz. Só a paz construirá a felicidade individual e coletiva.
Por isso, Jesus sempre acenou com a paz para os discípulos e para as pessoas que o acompanhavam.
Reflitamos, então, um pouco, sobre a paz!
A paz pessoal é o estado mental de harmonia consigo próprio, com os outros e com as situações desagradáveis que se tem de viver.
Se tivermos a tendência de nos irritarmos, a todo o momento, e já reconhecemos que isso não é bom, deveremos de refletir como eliminar esse mau hábito.
É claro que, no decorrer de um dia, poderemos ter vários motivos para a irritação, porém é preciso estar atentos e tomarmos algumas providências, ainda que simples, que poderão produzir bons resultados.
Esse esforço deve começar logo pela manhã.
Ao deixarmos o leito, e iniciarmos as nossas atividades diárias, procuremos com movimentos simples fazer o alongamento, seja espreguiçando, bocejando ou alguns minutos de ginástica. Em seguida, elevemos nossos pensamentos a Deus – o Supremo Criador, - o Pai Nosso, na carinhosa invocação de Jesus -, procurando senti-LO em nós e então oremos.
Meditemos sobre a beleza da vida em nós e na natureza que nos cerca, desde os minerais, vegetais, animais e o próprio ser humano.
Que tais reflexões nos tragam pensamentos de admiração, alegria, otimismo, coragem e fé em nós mesmos, na vida e em Deus.
Ao início do dia saudemos os nossos familiares com alegria e, a partir daí, semeemos a tranqüilidade e o otimismo com aqueles que nos partilhem a vida.
Ao nos defrontarmos com problemas que nos exigem soluções, não nos deixemos envolver por pensamentos de irritação; pelo contrário, pacificando o próprio íntimo procuremos identificar a questão e, assim, refletirmos sobre as alternativas para a sua solução. Identificada a possível ou possíveis soluções, esforcemo-nos por executá-la com eficiência.
Se confrontarmos com pessoas que já estão emocionalmente descontroladas e se comportem de maneira a gerar o azedume em nós, entreguemo-nos ao diálogo amigo e esclarecedor. Caso a irritação do outro não diminua ante as nossas ponderações, deixemo-lo com o seu problema até que ele também se interesse pela solução adequada..
Quando a irritação pretende avançar para o território da raiva, juntamente com os esforços mentais e emocionais já referidos, aceitemos que nós também temos os nossos erros, os nossos destemperos, como seres que estão no caminho da evolução e do aperfeiçoamento, sem, no entanto, submetermo-nos aos caprichos ou imposições de tais pessoas, e sim estabelecendo os limites que elas precisam ter.
Sintamos, com muita naturalidade, que a vida é assim; nós precisamos uns dos outros, mesmo com os defeitos que portamos e somente nos suportando e ajudando uns aos outros é que ampliaremos o nosso bem estar, a tranqüilidade e a serenidade.
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