Wellington Balbo, Bauru, SP
Certa vez, no Centro Espírita Esperança, adentrou bela jovem segurando nas mãos de encantadora criança que aparentava 5 anos.
Procurou pelo dirigente da instituição e ao encontrá-lo não conteve sua emoção, exclamando:
- Engravidei com 16 anos, foi como se o mundo desabasse sobre meus ombros, o pai da criança, ao saber, nada assumiu, ou melhor, sumiu... Restou a mim toda responsabilidade pelo ato, no entanto, não poderia ter aquele filho, tinha toda uma vida pela frente, meus estudos, meus passeios, meus amigos... Meus pais certamente não compreenderiam e o aborto me parecia a solução mais razoável, porém, quando andava angustiada pelo calçadão da cidade recebi de um desconhecido uma mensagem que por coincidência falava sobre o aborto e suas conseqüências nefastas. No rodapé da mensagem o endereço dessa instituição religiosa. Aquele singelo lembrete soou como despertador em minha consciência. Não fiz o aborto, enfrentei tudo e todos para ter minha filha, e agora, passados 5 anos do ocorrido, venho lhes apresentar essa adorável criança, filha daquela sublime mensagem e luz da minha vida, muito obrigada a todos!
O dirigente lembrou-se de que há alguns anos ele e mais alguns seareiros do bem divulgavam a doutrina espírita distribuindo mensagens pelo calçadão da cidade, porém, há meses a atividade havia acabado por falta de voluntários.
Emocionado, percebeu que os esforços não foram em vão e renderam abençoados frutos. Mais que depressa imprimiu algumas mensagens e rumou para o calçadão prosseguindo com a sublime tarefa.
Uma das missões de nós que esposamos a Doutrina Espírita como bússola existencial é levá-la aos corações humanos.
Seja explicita ou implicitamente devemos divulgar os postulados espíritas para além dos horizontes do Centro, obviamente que respeitando opiniões.
O espiritismo deve dialogar com o povo, educar consciências, despertar corações...
Não podemos nos ilhar em nossas instituições como se a Doutrina Espírita fosse um patrimônio para alguns poucos iniciados.
Imaginemos se Cairbar Schutel, Eurípedes Barsanulfo, Jerônimo Mendonça, Chico Xavier e tantos outros, houvessem negligenciado a divulgação dessa abençoada doutrina. Certamente, o movimento espírita não teria o respeito e a força que tem hoje.
Portanto, somos nós, espíritas, os responsáveis por essa propagação de idéias. É interagindo que fortaleceremos nossas instituições e nos uniremos para que se torne mais acessível a todos a proposta educacional da Doutrina Espírita.
Mãos a obra!
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