Bastas vezes sentia, mal desperto,
Com o coração pulsando, estar já perto.
Do pátrio lar risonho e bonançoso.
E deplorava o rumo escuro e incerto,
Do meu desterro amargo e desditoso,
Desalentado e fraco, sem repouso,
O coração em úlceras aberto.
Enviava, a chorar, na aura fagueira,
Minhas recordações em terna prece
Ao torrão que adorara a vida inteira;
Até que a acerba dor, enfim, pudesse.
Arrebatar-me à vida verdadeira.
Onde a luz da verdade resplandece.
Pedro de Alcântara
(Do livro Parnaro se Além-Túmulo, psicografado por Francisco Cândido Xavier)
![](http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/NOVEMBRO/15-11-2013_arquivos/image004.jpg)
Busto de D. Pedro II (1839) em gesso. Zépherin Ferraz
Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foto Ismael Gobbo
![](http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/NOVEMBRO/15-11-2013_arquivos/image005.jpg)
Retrato de D. Pedro II (1845). Óleo sobre tela de Louis Auguste Moreau
Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foto Ismael Gobbo
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