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terça-feira, 17 de novembro de 2009

O AMOR MULTIPLICA OS RECURSOS

O ano foi 1996, numa sexta-feira de outubro, em que se comemorava o Dia das Crianças. O fato ocorreu no Grupo da Fraternidade Espírita José Grosso e Maria João de Deus, situado na Rua Francisco Cândido Xavier, esquina com Allan Kardec, Vila Haro, Três Lagoas-MS.

“Neste dia, acordei com muita vontade realizar uma festa para as crianças carentes dos bairros próximos à Casa Espírita. Saí em busca de ajuda e o Supermercado Passarelli fez doações de refrigerantes e de um bolo de aproximadamente dois quilos e setecentas e cinquenta gramas. A industria de biscoitos Mabel entrou com milhares de deliciosos biscoito, O saudoso advogado Dr. João Santana custeou as despesas de um carrinho de pipoca e outro de algodão doce para atender às crianças na porta do centro. Eu, imbuído de muito amor, consegui espaço em algumas Rádios de nossa cidade e dei várias entrevistas falando sobre a festa para as crianças à noite no Centro. Naquela época, não imaginei o alcance dos programas radiofônicos, chegando a dezenas de lares. Iniciamos as atividades da Casa com uma palestra proferida pelo tenente Muniz do Corpo de Bombeiros, hoje major e subcomandante. Estava presente também Alécio Boletti. Lembro ainda hoje, da nossa surpresa – Elzi, eu, Branquinho e Maura, Otacílio e Célia e o professor Luiz Otávio, coordenador do departamento Infanto Juvenil Heleyne Cristina G. Correa -, quando vimos a quantidade de crianças que chegava sem parar, formando uma enorme fila. Elzi me chamou e disse: ‘Luizinho, aí fora tem mais de 1.000 crianças, o bolo e os refrigerantes não vão dar para nada’. Eu disse a ela, vamos distribuir o que tem, e explicar que faremos outra festa na semana que vem... O que podemos fazer?

Na época, o quintal do centro era de chão batido e tinha uma grande árvore. Organizamos a fila ali, e Maura, Célia e Elzi cortavam o bolo e entregava às crianças. Quanto mais cortavam, mais ele aumentava; de maneira que todas as crianças comeram bolo, e muitas, ainda puderam levar um pedaço para suas mães em casa. O pedaço que sobrou deu para repartir entre todos os que estavam ajudando. Esse fato da multiplicação do bolo, à semelhança do que ocorreu à época de Jesus - quando houve a multiplicação de pães e peixes -, foi testemunhado por muitas pessoas presentes à reunião, que consideram importante que seja divulgado esse acontecimento que está registrado na história do Centro, demonstrando o quanto somos assistidos pelos Benfeitores amigos, quando nos dispomos a realizar o bem”, finalizou Luizinho

Muito mais que dinheiro é preciso boa vontade, porquanto, assim como o Cristo multiplicava pães e peixes para atender à multidão faminta, a boa-vontade multiplica indefinidamente os recursos com os quais podemos e devemos ajudar nossos irmãos.

Que o digam os dirigentes de instituições de caridade. Nunca há dinheiro suficiente, mas os recursos chegam sempre, enquanto permanece a disposição de servir.

Essa matéria foi destaque numa Revista de grande circulação nacional “Luz do Leste”, edição julho/agosto/2009, página 06.

Eva Elias/Uberaba/MG

(Texto e foto ilustrativa enviados por Luizinho do Correio de Três Lagoas, MS)






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