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“Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim
está escrito: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo
algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti
sairá o Guia que há de apascentar o meu povo, Israel”
(Mateus 2:6)
A resposta colhida dos sacerdotes e escribas do povo deixa Herodes lívido. A ameaça ao trono se lhe mostra iminente.
Fisiologista do poder, rotulado de traidor, vislumbra, em sombrias reflexões, a turba ruidosa acolitando, entre púrpura e ouro, Aquele que lhe arrebataria o cetro.
A notícia dos magos visitantes se espalha célere como o raio.
O povo e a ortodoxia judaica rejubilam-se; os longos séculos de espera não foram em vão. Eis, finalmente, a chegada do Salvador.
Guerreiro poderoso, imaginavam, vingaria impiedosamente os algozes da descendência de Abraão, e Jerusalém, com certeza, reviveria seus antigos dias de glória.
Egípcios, babilônios, gregos, persas e romanos amargariam, em cêntuplo, os martírios do exílio, da escravidão e do esbulho que infligiram aos israelitas.
Tudo parecia conspirar contra o mandatário orgulhoso, que, cruel, não vacila. Passa a fio de espada os pequeninos onde enxerga o usurpador: “Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Rachel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem”. (Mat. 2: 18)
Belém de Judá, terra de Davi, glória a Deus nas alturas, paz na terra aos homens de boa vontade, cantam os anjos.
Na manjedoura tosca, encimada pelo zimbório azul salpicado de estrelas, repousa o Príncipe da Paz, o Rei da humanidade: JESUS. (Ismael Gobbo)
JESUS. PINTURA DE MARIA TERESA BRAGA
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