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sábado, 5 de março de 2011

Focalizando o Trabalhador Espírita Ercilia Zilli

Dra. Ercilia Zilli

Entrevista para Ismael Gobbo ao

Notícias do Movimento Espírita

A entrevistada Ercilia Zilli, é espírita de berço. Psicóloga de formação, foi uma das fundadoras da ABRAPE – Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas, entidade que conta com cerca de 600 filiados e que vem prestando relevantes serviços à comunidade e contribuindo com órgãos do governo na formulação de políticas publicas. No movimento espirita a entidade tem participado das reuniões do CFN-Conselho Federativo Nacional da FEB-Federação Espírita Brasileira. Nesta entrevista Ercilia nos conta um pouco de sua história de vida e do belo trabalho na entidade que dirige.

Ercilia, por favor faça-nos sua apresentação.

Sou natural de Bauru, descendente de italianos e de família espírita. Meu pai, Humberto Zilli, desencarnou quando eu ainda era muito jovem e minha mãe, Gabriela Pereira Zilli, em 2005. Tenho um único irmão, Itamar, economista, muito inteligente, hoje está aposentado e, como os aposentados da atualidade, mais ocupado do que nunca. Ele é casado com a Mônica, engenheira civil e irmã muito querida. Meu marido, Ivo Tolesano Jr., é administrador de empresas, diretor tesoureiro da ABRAPE e também expositor da doutrina. Tem sido um grande incentivador e colaborador das minhas atividades doutrinárias e acadêmicas.

Deus me abençoou com dois filhos maravilhosos, certamente, espíritos que vieram compor a nossa equipe de trabalho. A prática do Evangelho no Lar faz parte da nossa vida e eles compartilham da visão e do estudo da Doutrina Espírita. Eduardo, o mais novo, é administrador de empresas, trabalha na área de Trade Marketing numa empresa multinacional e faz parte de uma banda. Incrível como consegue se dedicar às duas atividades com prazer e responsabilidade. Faz cursos sobre o espiritismo e já atua como expositor, fazendo palestras em Centros Espíritas e representando a ABRAPE. Mirella também é administradora de empresas, trabalha em multinacional e é cantora. Tem uma linda voz e já cantou em diversos Seminários e Congressos nossos, inclusive no evento Espiritismo 150 Anos. Casada com Daniel Murray, violonista erudito, já nos presenteou com o Henrique, que está com 5 aninhos.

Qual sua formação acadêmica e profissional?

Psicóloga, Mestre em Ciências da Religião/PUC e Pós Graduada em Administração para Organizações do Terceiro Setor/FGV.

Como e desde quando é Espírita?

Nasci em família espírita e freqüentei todos os cursos de formação espírita. A mediunidade e a visão espiritual sempre fizeram parte do meu cotidiano. Quando era criança, ainda em Bauru, morava perto de uma igreja que ocupava o centro de uma linda praça, mas eu freqüentava um pequeno centro espírita, no quintal de uma casa. Na época em que se faz a primeira comunhão, eu era a única a não participar desse rito na minha escola. Fiquei tão curiosa que fui procurar o padre para que ele me desse “aquela bolachinha”. Depois de um longo sabão, deu-me uma hóstia para experimentar, gritando que não era “consagrada”. Não fazia a menor idéia do que ele falava, mas fiquei satisfeita. No entanto, minha mãe foi severamente criticada por não me oferecer orientação católica. Quando minha família mudou-se para São Paulo, sem imaginar o tamanho desta cidade, perguntei às amigas do Colégio Caetano de Campos, onde era o “centro espírita”. Acabei chegando à FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde fiz a mocidade e a juventude. Assim, nunca tive outra formação religiosa e costumo brincar com os amigos que sou “espírita de nascença”.

Descreva-nos, por favor, sua trajetória pelo movimento espírita.

A minha primeira atuação foi como evangelizadora pela FEESP. Colaborei no Centro Espírita Emmanuel, na Moóca: no DEPOE – Deptº de Orientação e Encaminhamento, como expositora e dei aulas no Curso de Aprendizes do Evangelho. Posteriormente, reiniciei minhas atividades na Área Federativa da FEESP, tornando-me diretora do Departamento de Conselhos. Com a fundação da ABRAPE – Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas, precisei dedicar-me à nova instituição. Foi um início muito singelo em que tínhamos à nossa disposição a sala de artes do Centro Espírita Emmanuel, uma vez por mês, para as nossas reuniões.

Nessa época, senti a necessidade de uma formação acadêmica mais adequada aos propósitos da ABRAPE e fui fazer o mestrado em Ciências da Religião, na PUC, onde tive contato com representantes de outras religiões. Foi um período de crescimento e aprendizado com esses amigos. Mais adiante, senti necessidade de maiores conhecimentos em administração e fui fazer uma pós em Administração para Organizações do Terceiro Setor, na FGV.


A que Centro Espírita está vinculada e as atividades que nele desenvolve?

Em virtude das atividades de aulas e palestras, reuniões, viagens de representação e participação pela ABRAPE, não tenho condições de ter uma vinculação regular com um Centro Espírita. De toda forma, procuro me manter com os tratamentos espirituais em dia e a Associação conta com o apoio dos amigos do Centro Espírita Caminheiro do Bem, no bairro Mirandópolis, instituição com a qual tenho grande afinidade e proximidade.

Quais as obras de sua autoria?

O meu mestrado resultou no livro “O Espírito em Terapia”. A 1ª edição ficou esgotada um bom tempo e está para ser relançado pela Mundo Maior Editora, com inserções e nova formatação. O trabalho de conclusão do curso da FGV, transformou-se num material interessante de pesquisa sobre “A fé como fator de motivação para o trabalho voluntário”, realizado com um colega de curso, Valmir Amásio Fernandes, que aplicou as pesquisas e fez as devidas tabulações, o que gerou muitos gráficos. A pesquisa sobre fé, motivação, Terceiro Setor, foi feita por mim, aplicando conhecimentos da Psicologia Szondiana, abordagem que utilizo na prática clínica, e da Doutrina Espírita. Tenho mais três textos aguardando revisão e publicação.

Como surgiu a Abrape e qual a sua proposta?

A ABRAPE é uma associação civil, cultural, científica, beneficente e sem fins lucrativos, de âmbito nacional e tem como princípios básicos, o estudo da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, sua fenomenologia, aplicada em todos os campos do conhecimento humano, voltado especialmente para a Psicologia, tendo em vista suas relações com a Filosofia, Ciência e Religião, buscando fundamentá-la através de estudos, idealização e realização de experiências e investigações.

Nosso objetivo também é levar a psicologia para as camadas menos favorecidas da nossa sociedade. Nos últimos cinco anos, fizemos mais de 250.000 consultas gratuitas.

“MISSÂO: Utilizar a psicologia e a visão espiritual como instrumentos de auto-conhecimento, potencializando o ser humano para realizar escolhas;

VISÃO: Todo ser humano tem potencial para realizar escolhas de forma consciente;

VALORES: Acreditamos que: Todo ser humano é um espírito em evolução, todas as pessoas são iguais, todos tem direito ao equilíbrio físico e espiritual e a dimensão espiritual estimula a fraternidade e a solidariedade, eliminando a competição entre os homens.”

A Abrape congrega quantos associados?

Por volta de 600 associados.

São todos espíritas?

Não é obrigatório ser espírita para se associar à ABRAPE, o que seria inconstitucional. Muitas pessoas associam-se à ABRAPE para obter descontos nos programas de contrapartida e nos nossos cursos e eventos. No entanto, a maioria das pessoas que buscam a nossa associação são espíritas, o que significa 56% da demanda pelos nossos projetos. Quanto aos psicólogos, todos são espíritas.

Esses associados necessariamente têm formação em psicologia?

Não é necessário ter formação em psicologia para se associar, justamente porque temos atividades e projetos que são voltados à sociedade, de maneira geral.

Como a entidade se mantém?

Temos uma trimestralidade que é paga por uma pequena parte dos nossos associados. Nossos cursos e eventos costumam gerar alguma renda, mas que nos ajuda muito a manter o nosso funcionamento. O meu livro tem os direitos autorais cedidos à ABRAPE.

Os membros da Abrape se reúnem em dia e hora para atividades como as de um Centro Espírita?

Nosso funcionamento é diferente de um Centro Espírita. Como instituição ponte entre a Doutrina Espírita e a Psicologia, não podemos, e nem é o nosso objetivo, funcionarmos nos moldes de um Centro Espírita. Nossos associados psicólogos podem participar das nossas supervisões em diversos horários. Temos grupos de estudos e discussão de casos, cursos, palestras e projetos novos ou já implantados, dos quais os psicólogos participam. Algumas atividades são exclusivas para psicólogos e, outras, abertas a todos os interessados.

Como deve ser a postura de um psicólogo espirita diante dos casos que se lhe apresentam?

A postura dos nossos psicólogos é de total respeito às normas do Conselho Regional de Psicologia e também aos ensinamentos da Doutrina Espírita. Não temos nenhuma prática espírita dentro dos consultórios, o que nos colocaria diante de uma quebra de ética em relação à Psicologia. O nosso diferencial é o entendimento e o preparo para lidarmos com a religiosidade do paciente. Temos condições de entender, por exemplo, se um determinado relato é fruto de uma mediunidade equilibrada, desestruturada ou fantasia.

Qual a principal causa da depressão?

A depressão pode ter várias causas e todas são importantes. É uma doença que se caracteriza por um estado de humor deprimido, no qual a pessoa fica angustiada, profundamente triste, entediada, e, às vezes, indiferente a estímulos. Como os sentimentos são embotados e confusos, o indivíduo não demonstra afetividade em relação às pessoas que o cercam. As atividades cotidianas parecem não ter significado e mesmo aquelas mais simples, demandam um grande esforço. A vida parece totalmente desinteressante, da mesma forma que os familiares, amigos, passeios e hobbies. A depressão surge a partir de uma alteração na comunicação entre as células cerebrais, que são os neurônios, realizada, principalmente, por dois neurotransmissores: a serotonina e a noradrenalina. Quando os níveis desses neurotransmissores se desequilibram, causam alterações químicas e fisiológicas. O que os especialistas chamam de depressão, é algo muito mais grave do que sentir-se triste, eventualmente, pois o indivíduo não consegue ter controle sobre o seu estado emocional. Numa visão espiritual, encontramos dificuldades de lidar com frustrações, perdas ou medos e, eventualmente, processos obsessivos mais ou menos graves. Por vezes, uma depressão pode ser fator de reflexão e, se a pessoa entende o seu processo, pode iniciar uma fase de crescimento emocional e, portanto, espiritual. Temos observado excelentes resultados quando a psicoterapia ocorre de forma combinada ao tratamento espiritual. Em casos mais graves, o paciente é encaminhado para tratamento psiquiátrico. De qualquer forma, as causas da depressão precisam ser compreendidas para que, com a conscientização, a pessoa possa se conhecer melhor, entender as suas travas e direcionar as suas escolhas de forma produtiva.

O trabalho seria uma forma de vencer a depressão?

Com base na Psicologia do Destino, ou Teoria Gênica das Pulsões, desenvolvida pelo Dr. Leopold Szondi, na qual tenho a minha formação, todos nós nascemos com tendências, que deverão ser canalizadas de forma socialmente aprovada e produtiva. Isso significa que cada um de nós carrega uma herança genética e dentro dessa herança, podemos fazer escolhas saudáveis ou patológicas. Como exemplo, vamos pensar numa faca: nas mãos do açougueiro, ela corta bifes; nas mãos de um desequilibrado pode ser usada para matar alguém, porém nas mãos de um cirurgião, será usada para salvar muitas vidas. Da mesma forma, algumas pessoas nascem com uma “ferramenta” chamada depressão. Não necessariamente, essa pessoa terá que adoecer, tornar-se apática e desinteressada pela vida. Se bem utilizada, e direcionada para uma profissão ou atividade construtiva, a pessoa conduzirá essa tendência de forma positiva e ela não adoecerá. André Luiz, em Missionários da Luz, aponta que o ser humano nasce com tendências que deverão ser transformadas em qualidades. Dessa forma, o trabalho adequado e que corresponde ao nosso projeto reencarnatório, ou seja, ao motivo da nossa existência, é extremamente importante para vencer a depressão. As obras espíritas enfatizam a importância da genética à serviço do espírito. Meu livro aborda essa questão.

Como o psicólogo espirita age quando se defronta com um caso que percebe ser de obsessão?

O psicólogo não pode forçar ou induzir alguém a qualquer atitude, porém pode trabalhar as escolhas positivas ou negativas que essa pessoa estiver realizando. Uma mente bem posicionada, numa visão saudável, solidária e fraterna, é muito difícil de ser manipulada por entidades desequilibradas. Nosso dever é orientar o paciente de acordo com a sua convicção religiosa. Acontece que, sabendo que somos espíritas, o tema é tratado mais objetivamente. Podemos apontar o que as suas emoções sinalizam, a coerência entre o que deseja e o que está fazendo, reconhecer o que é seu e o que é do “outro”. Muitas vezes, esse “outro” é uma mente em desequilíbrio exercendo uma influência negativa. Reconhecer esse aspecto, é fator de grande importância para buscar a ajuda de um tratamento espiritual e começar a colocar limites no próprio temperamento, dificultando a ação do obsessor.

Como fazer para se associar a Abrape?

As pessoas interessadas podem entrar no site da ABRAPE e preencher o formulário de adesão, ou ligar pedindo o envio da forma que desejar.

Os membros da Abrape atendem convites para palestras fora de São Paulo?

Sim. Estou constantemente viajando e divulgando a ABRAPE e a proposta de integração entre a Psicologia e a Doutrina Espírita. Vários trabalhos foram desenvolvidos à partir de solicitações de Centros Espíritas. Como exemplo, temos Noções de Psicologia no Atendimento Fraterno. Outros colegas também realizam palestras e ministram cursos em nome da ABRAPE. Fazemos seminários sobre saúde mental e espiritualidade, levando aos amigos dos centros espíritas informações sobre depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar, transtorno obsessivo e compulsivo, bem como algumas noções sobre aspectos psicológicos e emocionais nos relacionamentos familiares e nos processos obsessivos.

Ercilia como assimilaram ao convite da FEB-Federação Espírita Brasileira para Participar da última reunião do CFN-Conselho Federativo Nacional? Vocês compareceram na condição de entidade especializada? As participações serão habituais?

Participar do CFN foi extremamente gratificante e os contatos realizados já começam a dar frutos. Comparecemos como entidade especializada e fomos muito bem recebidos. Os assuntos discutidos são relevantes no cenário brasileiro e mundial, no tocante à Doutrina Espírita e suas interações. Em novembro de 2011, estaremos lá, novamente, com muita alegria e disposição para o trabalho na Seara de Jesus.

A ABRAPE tem sido consultada por órgãos do governo para participar de algum Projeto? Acha que ela, ABRAPE, pode contribuir com o poder publico na formulação de algumas de suas políticas voltadas ao melhor atendimento da população?

Já realizamos um trabalho ligado a antiga FEBEM. Acredito que, não só a ABRAPE, mas outras instituições espíritas podem contribuir nas discussões sobre Políticas Públicas. A nossa experiência levando psicoterapia para milhares de pessoas carentes gera informações da realidade da vida que levam, que são

relevantes, e poderiam ser compartilhadas com o poder público.

A ABRAPE oferece tratamento psicológico?

A ABRAPE realizou em 6 anos por volta de 260.000 consultas gratuitas através do Projeto Despertar da Consciência e do Projeto Terapia Comunitária.

As pessoas interessadas em participar da ABRAPE aguardam uma data em que realizamos a Reunião de Integração, na qual fazemos uma exposição de todos os trabalhos que realizamos, dos pré requisitos para participar dos nossos quadros, fazem perguntas e recebem esclarecimentos. Tomam um lanche fraterno muito agradável e, se quiserem trabalhar conosco, os psicólogos deverão encaminhar, além dos documentos de identificação, seu diploma de formação profissional, certificados de especialização acadêmica e declaração do CRP – Conselho Regional de Psicologia, atestando que estão regularizados diante do nosso órgão de classe. Pedimos, ainda, certificados relacionados a cursos realizados em instituições espíritas. O próximo passo, é participar do nosso curso de formação, em que integramos a abordagem Psicoterapia Breve e conhecimentos da Doutrina Espírita. Terminado o curso, os psicólogos participam de oito supervisões e só depois são liberados para realizarem o atendimento voluntário nos centros espíritas parceiros. Todos os nossos psicólogos participam de duas supervisões por mês, mantendo o contato e a discussão dos casos sob a ótica proposta pela ABRAPE. Costumam dizer que somos muito rigorosos, mas é isso que dá credibilidade ao nosso trabalho.

Para incentivar o voluntariado e contribuir de alguma forma (ser voluntário costuma ser caro), criamos dois projetos de contrapartida. Se alguém que não seja proveniente das camadas de baixa renda e que representam a nossa atividade-fim, nos procura em busca de terapia, podemos encaminha-la para atendimento nos consultórios dos psicólogos que realizam trabalho voluntário para a ABRAPE. Os valores de consulta para os sócios da nossa instituição ou do Clube Amigos da Boa Nova, são muito acessíveis. Esses valores são destinados aos psicólogos nos seus atendimentos profissionais. Para receber esses encaminhamentos, devem estar com a sua quota de trabalho voluntário cumprida.

O Projeto Triagem realiza mais de 1.000 atendimentos gratuitos por ano e são, da mesma forma que todos os trabalhados da nossa associação, realizados gratuitamente pelos nossos voluntários.


Algo mais que queira acrescentar?

Caro amigo Ismael, quero agradecer a oportunidade do seu convite e dizer a todos que compartilham o seu trabalho, que a vida é um ato de vontade. É uma luta entre o desejo e a vontade, entre o impulso e a ponderação, nos levando a fazer escolhas que podem nos levar ao crescimento espiritual. É preciso estar atento e reconhecer as próprias falhas, pois só se corrige o que se reconhece como erro. Não podemos parar na culpa, mas caminharmos para a conscientização que permite a correção e, nos lembrarmos todos os dias, que somos espíritos em busca de evolução.

Quero desejar a todos muita paz e muita alegria, que são os maiores geradores de saúde física e mental.







Legenda: Gabriela e Humberto Zilli; Ercília e o esposo Ivo, no ano de 2010, participando da Jornada Médico-espírita da Serra Gaucha.; Eduardo fazendo palestra no COMESPRO 2008; Mirela, em 2007, na comemoração dos 150 anos do Espiritismo; Ercília, no centro da foto, na comemoração do centenário de nascimento de Chico Xavier, no Parque da Independência, em São Paulo; descanso em Visconde de Mauá; Silvia Puglia, da FEESP, Ercilia, da ABRAPE. Jether Jacomini, da Rádio Boa Nova e Ronaldo Zucatelli, da União Fraternal; Ercilia, representando a ABRAPE, na reunião do CFN- Conselho Federativo Nacional, da FEB, em 2010.

OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.


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