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domingo, 10 de julho de 2011

Focalizando o Trabalhador Espírita (No. 96) Gloria Antonia Collaroy

Glória Collaroy

Entrevista para Ismael Gobbo ao Notícias do Movimento Espírita

Hoje entrevistaremos nossa companheira de ideal espírita Glória Antonia Collaroy, uma destacada trabalhadora do movimento espírita em Sidney, na Austrália. Menina pobre de Soure, cidade da Ilha de Marajó, no estado do Pará, está naquele país desde o ano de 1973, onde se juntou às irmãs que lá já viviam e onde tambem se casou. Gloria, podemos dizer, soma-se a outros tantos pioneiros que desfraldaram a bandeira do espiritismo em terras australianas. Espírita convicta, idealista e batalhadora, honra o compromisso assumido de levar aos irmãos da Austrália a doutrina codificada pelo mestre lionês Allan Kardec em toda sua pureza e grandiosidade.

Gloria poderia nos fazer sua apresentação?

Sou Gloria Antonia Collaroy. Antonia, porque nasci no dia de Santo Antonio e Gloria, por ter sido uma gloria para meu avô, médico, que tinha que fazer uma viagem a Belém, onde faria uma cirurgia, e não gostaria de fazê-la antes da primeira netinha nascer. Nasci dois dias antes do dia da sua partida. Meus pais foram Osmar Nascimento e Fernanda Nascimento que, além de mim, tiveram mais 10 filhos. Vim ao mundo na cidade de Soure, na Ilha do Marajó, no estado do Pará. A minha cidade natal tem tradição na criação de búfalos, animais de grande porte, entre os quais me criei.

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Nenhum diploma. Meu pai, que era Ferreiro, tinha o conceito de que mulher nasceu para ser dona de casa e pronto. Em Soure só estudei até o 4º. ano primário, em Belém, fiz o primeiro ano Ginasial e foi só.

Como você conheceu o Espiritismo e desde quando é Espírita?

Cresci vendo meu pai receber Espíritos, embora ele não suportasse a idéia. Com 11 anos, morando em Belém na companhia de uma tia, que era médium, numa tarde fomos até a União Espirita Paraense, assistir sessão de desobsessão. La me dei conta que via pingos de luzes verdes, lindos, tanto de olhos fechados como com eles abertos. Minha mãe conta que desde os 4 anos de idade eu via os espíritos, deixando-a em polvorosa. A conselho de meu avô, que era espírita, mamãe me levou para uma senhora que aplicava passes; ela fez um tratamento comigo e a partir de então não mais vi os espíritos, até a idade de 15 para 16 anos. Posso dizer que comecei mesmo a freqüentar o Espiritismo aos 18 anos, ocasião em que me encontrava muito enferma. A partir dali nunca mais parei de freqüentar as Casas Espíritas e estudar.

Pode nos descrever sua trajetória pelo movimento espirita no Brasil?

Sim, como já disse, comecei aos 18 anos na União Espirita do Pará, em 1961. Participei da Mocidade Espirita, ocasião em que tínhamos como dirigente o Mario Barbosa e, como Diretor, seu irmão Dr. Jonas Barbosa. Fui evangelizadora, participava dos cantos para juventude (coral), época de minha vida que me marcou. Jamais me esquecerei do quanto éramos felizes, onde reinava a alegria entre todos, a união, a fraternidade, as brincadeiras,as fugas para o cinema na sessão da tarde no Olímpia. Estudávamos O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns. Morei algum tempo em Tatuí, interior de São Paulo e São Jose dos Campos, no mesmo estado. Em seguida fui morar no Rio de Janeiro, onde freqüentava um Centro Espirita próximo de minha casa, no bairro do Meyer, já pedindo desculpas por não me lembrar do seu nome. Estive em Casa de Frei Luis, mas, de vez em quando, eu era levada por amigos ao Templo Tupyara, no Engenho Novo, subúrbio do Rio.

Desde quando você reside na Austrália e o que a levou a residir no país?

Vim para Sydney em 1973 a convite de minhas irmãs que já estavam aqui e também para me casar com um jovem maduro que já residia na cidade. Minha irmã Zuldicéia e meu cunhado Cardoso já eram casados e tinham dois filhos, e a outra, Nilda, era solteira. Tudo foi arranjado e no final de 5 meses eu me casei com o carioca Jorge Coelho,

Teria como nos fazer uma descrição do Espiritismo na Austrália?

Bem, essa é uma longa história que vou procurar resumir. Quando eu cheguei aqui em Sydney, fiquei decepcionada por não encontrar nada de Espiritismo. Tinha trazido na minha bagagem muitos livros Espíritas, mas com a dificuldade de falar o idioma inglês e a necessidade de trabalhar, uma vez que eu era arrimo de família, passei um largo período apenas estudando esses livros em casa. Passado algum tempo, devido a problemas meus de adaptação ao novo país, resolvemos, eu e o Jorge, voltar ao Brasil onde ficamos por pouco tempo e retornamos para a Austrália, na mesma cidade. Anos depois, junto com alguns brasileiros participei de reuniões, cada sábado na casa de um dos membros do grupo, para estudar o espiritismo. Até havia “comes e bebes” ao final de cada reunião. Devido alguns problemas, me afastei do grupo e passado mais algum tempo, quando ele já se encontrava mais organizado, voltei a participar por mais ou menos três anos. Nesta fase foi constituída uma Diretoria e fundou-se então o Centro Espírita “SEED OF LIGHT”, que significa “Sementes de luz”. Apenas para registrar, a minha sugestão era que fosse nomeado de Centro do Divino Mestre.

E ai tomou outro rumo?

Tendo deixado o Seed of Light, eu mais uma vez fiquei sem chão e resolvi junto a uma amiga que também havia deixado aquele centro, nos reunir e estudarmos juntas. Surgiu uma terceira interessada e então se iniciaram as reuniões na garagem de minha casa. Em nossa garagem, foi muito divertido, porque ficávamos de portas abertas, e a noite os mosquitos e alguma barata que entravam, se encarregavam de promover uma farra, era aquela gritaria, exigindo-nos cuidados para não queimarmos as pernas, pois colocávamos citronela debaixo da mesa para afastar os mosquitos. Como a garagem passou a ser insuficiente, pois só tínhamos 16 lugares, o resultado foi nos cotizar e partirmos em busca de novo endereço. Achamos um apartamento nos altos da Agência que nos alugou, aqui em Rockdale.

Ah!!, meus irmãos, ai vem a prova dos nove. Quando o dono da Agencia viu as cadeiras entrando, (ganhamos quase tudo da Maçonaria) ele ficou possesso, passou a gritar conosco, nos ameaçar com policia, dizendo que lá não era lugar para Igreja e que tínhamos de dar o fora. Tivemos que recorrer a um nosso amigo, que também freqüentava nossos estudos, e na condição de dono de Agência, ele sabia das regras e das Leis, dos direitos dos cidadãos, foi se acalmando e nos deixou ali ficar durante os 3 meses de contrato.

Uma verdadeira prova de fogo?

Ali era o momento crucial para desistirmos, porém, sentimos que tínhamos no leme Joana de Cusa e o pai Francisco de Assis a nos secundar. Fazia duas semanas que Chico Xavier havia desencarnado e nós estávamos vivendo um sufoco para encontrarmos outro lugar já que os dias de “tolerância” iam se esgotando.

Lembro-me de certo dia ter ido abrir a casa mais cedo, ainda no entardecer, e abrindo a janela comecei a chamar pela presença de Chico Xavier para nos ajudar. Eu chorava muito, pois o sufoco era grande e o momento exigia solução urgente. Em duas semanas, já tínhamos encontrado outro lugar em Kogarah, bairro vizinho de Rockdale, que é um lugar maravilhoso. E o mais interessante é que o dono da Agencia, Tony, um senhor grego, se encantou por nós. Abriu-nos as portas facilitando tudo, com aluguel igual, mas com luz e ar condicionado incluído.

Lá permanecemos por três anos e só saímos porque Divaldo, em sua segunda visita, nos disse da necessidade de introduzirmos na casa a Evangelização infantil. Como a sede se situasse em andar alto, com uma escada perigosa para as crianças, resolvemos mudar. Vejam que coisa interessante a fazer parte deste histórico. Aqui perto de minha casa, um minuto andando, existia uma casa cujo proprietário, que é médico, tinha o seu consultório de um lado e o outro lado da casa desocupado para locação. Eu passei durante um ano defronte do imóvel e não me dei conta do lado desocupado. Assim que Divaldo nos mostrou a necessidade de termos a Evangelização, imediatamente se descobriu a tal metade de casa pra alugar, e é nesse endereço que estamos até hoje

1 Lister Ave – Rockdale 2216

Fone – (02) 9597 6585

www.joanadecusa.org.au

E estão bem instalados?

Temos o nosso quintal, nossa cozinha, nossa entrada, nossa sala de estudos, nossa biblioteca “Irmã Clara”, e nossa sala de passes, Tereza D’Ávila.

Quero deixar claro, que os pioneiros do Espiritismo na Austrália foram os do Seed of Light, já que foram eles que iniciaram tudo. Quanto à nossa Fundação Joana de Cusa, teve inicio muitos e muitos anos atrás. Eu vendo a quantidade de roupas que as pessoas aqui doam, ficava doente em ver e sentir a necessidade dos brasileiros, tão carentes. Eu passei a mandar roupas para pessoas necessitadas, depois, mamãe também passou a me ajudar, ocasião que chegamos a enviar mais de 6 toneladas, entre roupas, calcados, bolsas, brinquedos e guarnições de cama, banho e mesa. Muitas foram as Instituições que receberam nossas doações, o trabalho foi ficando muito grande e então resolvemos registrar a Fundação.

Só que como já tínhamos também as reuniões dos Franciscanos, resolvemos nos reunir para decidir qual delas ficava no comando, ou a Joana de Cusa ou a Casa Espirita Franciscanos, Joana de Cusa aparece para um amigo nosso, médium vidente, e diz para que não terminássemos com a Fundação Joana de Cusa, sem nos ditar o que se deveria fazer. Isto ocasionou um momentâneo impasse, mas logo em seguida veio a decisão. Registramos a Fundação Joana de Cusa e fizemos da Casa Espirita Franciscanos, um departamento daquela. Aqui quem manda são as Clarissas, e são elas que estão no comando (risos).

Quais os trabalhos que vocês desenvolvem na casa?

Nossa Casa Espirita Franciscanos, abre todos os dias, pois precisamos trabalhar para recuperar o tempo que já desperdiçamos. Eis os trabalhos:

Segundas-feiras –Prece de abertura – Evangelho - Grupo da prece, onde todos participam orando – Livro dos Espíritos – Prece de encerramento e Passes

Terças-feiras – Sessão mediúnica (privada)

Quartas-feiras – Prece de abertura – Estudo dos livros de Andre Luis, já no 4º livro Obreiros da Vida Eterna – Livro dos Espíritos – Prece de encerramento – Passes

Quintas-feiras- INGLES – Prece de abertura – Green Light – Evangelho – Livro dos Espíritos - Prece de encerramento - Passes

Sextas-feiras – Prece de abertura – Evangelho – Curso de Médiuns - Prece de encerramento.

Sábados – Reservado para Evangelização – Curso de Passes – Trabalhos de voluntários na cozinha

Domingos – Nossos Eventos de almoços – Palestras

Tem informação de quantas casas espíritas funcionam no país?

Creio que umas seis

Há algum órgão de unificação do movimento espírita?

Que eu saiba, não.

Vocês promovem encontros entre casas espíritas?

Não, infelizmente.

Na vossa casa espírita qual a média de freqüentadores originários de outros países e de australianos?

Nossa, vamos arrumar aqui uma tigela de salada: brasileiros, portugueses, australianos, neozelandeses, turcos, norte americanos, sul americanos, suecos, malteses, ingleses, dentre outros. No total são aproximadamente 50 frequentadores adultos com alguns jovens participando. Estamos já em progresso para a organização da mocidade Espirita Australiana, para jovens com idade até 18 anos

Qual a visão do povo australiano sobre o Espiritismo?

Os australianos são um povo crente em Deus, mas se percebe que eles não sabem muito do que falam. São de descendência Anglicana, mas não os vejo tão religiosos.

Muitos espiritualistas, que são os que se interessam pelo Espiritismo, trazem a idéia dos fenômenos e quando chegam na casa e vêem que lá não existem o que buscam, se decepcionam e se afastam. Ainda são poucos os que permanecem; os quem ficam o fazem pela parte cientifica do Espiritismo. Na minha opinião aqui o Espiritismo ainda terá que ser trabalhado pelos filhos dos espíritas brasileiros. Eles é que terão essa tarefa de transformar os australianos em espíritas. Nós, de certa forma pioneiros, tivemos a tarefa de abrir uma clareira nesta mata virgem, usando ferramentas rudes, pás, picaretas, ou seja, dando duro. Costumo brincar e dizer que nós fomos os que jogaram pedras na cruz de Jesus, e, por isso, coube-nos a tarefa de deixarmos nossos torrões queridos e vir para cá, colocar em pratica aquilo que programamos na espiritualidade, cumprindo o compromisso assumido de promover a divulgação do Espiritismos em outros países.

Como você analise o Movimento Espírita de uma forma geral?

Este e um assunto difícil de se falar, porque trata-se de opiniões individuais, e nem todos estão aptos a entender o que vai no coração de cada um. Sou uma pessoa muitíssimo ocupada, sem tempo para mim mesma, aproveitando todos os minutos que tenho disponíveis. Mas costumo receber jornais, livros, revistas, ler através da internet e, na medida do que me é possível, também me inteirar dos bastidores do Movimento Espirita. Posso observar ainda muita política, até mesmo arengas entre os próprios espíritas, em notório clima de separação. É de se lamentar, já que devíamos dar o exemplo de espíritas que dizemos ser. Infelizmente ainda somos espíritas que não aceitamos sequer as criticas construtivas, todos querendo estar de posse da verdade, gerando conflitos entre os companheiros de mesmo ideal.

Tenho acompanhado debates desairosos entre nossos irmãos, o que me tem deixado confusa e triste, pois já temos ciência que não devemos perder a oportunidade que nos foi concedida em mais esta encarnação, onde precisamos trabalhar, ir a luta, nos unir, já que a união faz a força. Infelizmente e contrariamente a isso o que observo é a separação e a desunião solapando o nosso movimento espírita.

O que está a merecer atenção especial?

Eu poderia omitir este comentário, mas vou abrir o meu coração para dizer exatamente o que ele sente. Quero que os que me lêem, tentem me entender, por favor, considerem, reflitam antes de me julgar. Sei de antemão que muitos não aceitarão o que vou escrever aqui. Digo que o movimento espírita por parte de alguns está deixando muito a desejar e para provar isto vou me valer de dois casos grotescos envolvendo indevidamente duas figuras de escol conhecidas pelos espíritas do mundo todo: Dr. Inacio Ferreira e Chico Xavier.

Estes são dois Espíritos para os quais eu tenho carinho sem limites, merecendo eles todo meu respeito e considerações. É lamentável o que esta se passando com a memória desses dois vultos, no meu entender vítimas de verdadeira traição.

Vejamos a grosseria envolvendo Chico Xavier. Uma carta escrita por Chico, no ano de 1962, tratando de assuntos que já estavam devidamente explicados e superados, acabou chegando anonimamente e de forma covarde à TV Globo, cuja matéria divulgada teve ares de escândalo. Passou aquele momento lamentável e doloroso para o movimento espirita, e, dadas as explicações convenientes, o fato caiu no esquecimento a ponto de quase ninguém dele se lembrar.

Mas, por incrível que pareça, por ocasião do centenário de nascimento de Chico Xavier, nosso irmão Dr. Carlos Baccelli, por razoes que desconheço, mas que estranho, resolveu inserir a dita carta em seu livro “100 anos de Chico Xavier – Fenômeno Humano e Mediúnico”. É uma coisa inexplicável, mas me pareceu que nosso irmão manteve acesa a brasa em meio a cinzas para na ocasião propicia colocá-la a arder, trazendo novamente a público a carta que tantas lagrimas fez verter nosso querido Francisco Cândido Xavier. Por tabela entristeceu também a todos os espíritas que verdadeiramente o amam. Agora aqui vai uma pergunta: Isto é atitude coerente para alguém que se diz amigo de Chico Xavier?. Falemos agora das barbaridades que vem distorcendo a memória do Dr. Inácio Ferreira, um homem que dedicou mais da metade de sua vida em prol do Sanatório Espirita de Uberaba, trabalhando com amor aos ali internados com problemas mentais. Dr. Inácio, em vida de encarnado, escreveu livros como “Novos Rumos à Medicina”, volumes I e II, Psiquiatria em Face da Reencarnação, Espiritismo e Medicina; foi autor de muitos artigos traduzidos para línguas estrangeiras, era criatura educada, de linguajar excelente, homem de trato fino, elegante. Basta ler a entrevista dele para Dr. Elias Barbosa e ler a poesia “Onde mora o Esquecimento?” para enxergarmos a sensibilidade e nobreza de caráter desse Espírito, Fundou o Lar Espirita das meninas desamparadas, foi um cidadão pertencente a Maçonaria e divulgador ferrenho do Espiritismo. Basta ler o Jornal “Flama Espirita” para conhecer seus depoimentos. Mas, infelizmente, meus irmãos, choro em mostrar a vocês o Dr. Inacio que vem escrevendo nos livros que nosso irmão Baccelli tem lançado. Ali encontramos um Inacio apelidado de “Chulo”, com um linguajar torpe, sórdido, sarcástico, agressivo, onde num dialogo com o espírito Domingas, quanto ela faz referência a suposta mania de Dr. Inácio meter o dedo no nariz, este assim responde: “o nariz era meu, o dedo era meu e a titica era minha!”. Não vou mostrar aqui os comentários, que, frívolos por demais, emporcalharia este informativo. O intitulado Blog do “Dr. Inacio Ferreira” é uma verdadeira aberração, só cabendo a analfabetas espíritas se divertirem com os comentários ali postados ultimamente. Nele está registrado, sem nenhum respeito, que os “catedráticos do Espiritismo” teriam uma tendência homossexual mais forte, numa agressão direta àqueles que se colocam contra essas obras assinadas por “Inacio Ferreira” através do médium Carlos Baccelli. Desculpem-me, meus irmãos, mas, infelizmente, é isso o que venho tomando nota no movimento Espirita, coisas desagradáveis, que não tem nada de cunho Espirita. O Espiritismo é uma Doutrina que prega o livre arbítrio, mas estará aquilo certo? Que Espiritismo queremos para os nossos filhos? Ler esses livros antidoutrinários? Aprender o que? Essa enxurrada de bobeiras para poder vender livros? Todos os Centros Espiritas deveriam ser alertados, com relação a esses livros perniciosos.

Os bons Espíritos tem o linguajar elegante, sério, instrutivo, com ensinamentos que pregam a evolução e indicam como uma luz o rumo a seguir na direção do Cristo, Jesus. Vejam o exemplo de nossa mentora Joanna de Angelis, com sua linguagem elegante e bonita, valorizando a nossa Doutrina. Na minha opinião todo Espírito que já progrediu um pouco não se compraz em vir até nós para escrever aquelas verdadeiras abobrinhas atribuídas ao espírito esclarecido do Dr. Inácio Ferreira. Pelo que conheço isto é coisa de Espíritos trevosos que querem atrapalhar o movimento Espirita.

Vocês tem convidado oradores de outros países?

Não, nunca convidamos. Divaldo já esteve conosco 5 vezes, mas quando vem, vem por sua conta, nós só lhe damos assistência aqui na Austrália. Nós estamos ligados com Divaldo pela nossa Mentora Joana de Cusa que é a mesma mentora de Divaldo. Divaldo tem sido o nosso orientador e nosso amigo querido.

Estamos ligados à Mansão do Caminho, a grandiosa entidade que dirige em Salvador, na Bahia. E registramos que ainda somos muito pequenos para fazer convites e trazermos por nossa conta outros palestrantes. Nossas despesas ainda são muito grandes, aluguéis na Austrália equivalem a verdadeiras fortunas semanais. Aqui pagamos um absurdo de Seguro, exigido pelos Agentes

As visitas de Divaldo Pereira Franco ajudaram a impulsionar o movimento espirita na Austrália|?

Sem duvida, 1000000%

Algum projeto em andamento?

Sim, estamos nos preparando para a distribuição de sopa. Também cogitamos para breve o inicio das reuniões para a juventude espírita até a idade de 18 anos.

Algo mais que queira acrescentar?

Nossa!! Pensei que já tinha cansado vocês.

Suas palavras finais aos nossos leitores

Para todos os leitores Espiritas e não Espiritas: muito fácil para nós, nos encontrarmos e sabermos o caminho que temos a seguir; bastando apenas prestarmos atenção em nossas tendências. Se são boas, vamos investir por melhorá-las e todas as portas se abrirão; se são ruins, lutemos por modificá-las . A Lei de Deus e imutável, de igualdade para todos. Se formos contra elas as conseqüências serão de nossa responsabilidade. Portanto, sigamos com Jesus, nosso guia maior, pois Ele é o nosso caminho, o nosso Porto Seguro. Meu carinhoso abraço para todos, pedindo desculpas se fui em algum momento grosseira, rude, mas confesso a vocês que não esquentei bancos de escola, minha Universidade foram os anos, os meses, os dias e toda hora que vivo e vou me esforçando por aprender. Muita paz, Gloria Collaroy.

Glória Collaroy (d) aos 16 anos com a irmã Zuldicéia numa festa pecuária na Ilha de Marajó


AA familia reunida para comemorar o aniversário da mãe em

Sidney Austrália

Glória (C) no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, para primeira viagem à Austrália, em 1973.

Glória Collaroy, de vestido branco, com sua mãe à frente, junto de outros familiares, em Sydney.

Glória Collaroy com o esposo Jorge e a mãe

Glória Collaroy Caminhando por rua de Soure, em companhia de duas sobrinhas

Gloria Collaroy no 7º. aniversário da

Franciscanos em 2008

Glória Collaroy (e) no 7º. Aniversário da Franciscanos

Grupo de trabalhadores no 7º. Aniversário da Casa Espírita Franciscanos em Sydney, Austrália

Grupo de trabalhadores no

7º. Aniversário da Casa Espírita Franciscanos, Sydney, Austrália

Divaldo Pereira Franco, Nedra e Gloria Collaroy

Haerton, Divina e Márcio do Sanatório Espírita de Uberaba, recebem doação da Fundação Joana de Cusa

Glória Collaroy ladeada pelo casal Tania e Richard Simonetti , na Franciscanos, Sydney, Austrália

Richard Simonetti proferindo palestra na Casa Espírita Franciscanos, em Sydney, Austrália


Grupo da Austrália recebendo Divaldo Pereira Franco em Sydney


OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.

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