BLOG DE NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA.....ARAÇATUBA- SP

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terça-feira, 31 de julho de 2018

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 01-08-2018.

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Pintura mediúnica por Marilusa Moreira Vasconcelos trazendo assinatura de Leonardo da Vinci. Araçatuba, SP.
Fotos Ismael Gobbo.
Jesus carregando a cruz. Obra de Aleijadinho. Congonhas, MG. Foto Ismael Gobbo
O otimista e o pessimista. Óleo em madeira por Vladimir Makovscy
Imagem/fonte:
Imagem da Corrida de São Silvestre. São Paulo, 12-2017. Foto Ismael Gobbo
Capa do livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec. Lançado em 01-08-1865.

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.
Uma menina lê para um convalescente enquanto uma enfermeira traz o remédio do paciente.
Imagem/fonte:

segunda-feira, 30 de julho de 2018

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA. 31-07-2018.

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O óbulo da viúva em aquarela de James Tissot.
História de Heloisa e Abelardo
Heloise e Abelard. Óleo sobre tela por  Edmund Blair Leighton
Óleo sobre tela, “A noite estrelada”, de Vincent van Gogh
Atibaia vista da Pedra Grande.  Foto Ismael Gobbo
6º. Movimento “Você e a Paz”. Amparo, SP com Divaldo Pereira Franco

Defesa da Vida- Feego- Mesa sobre o tema Aborto-  na primeira fila – Hélio Ribeiro (RJ) e Júlia Nezu (SP)
 Lançamento
Allan Kardec: Princípios e Valores
Detalhe dos jogos infantis de Pieter Breugel, o Velho, 1560. Óleo no painel.

domingo, 29 de julho de 2018

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA. 30-07-2018.

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 Conforme a autora, o quadro retrata entidade espiritual feminina da falange de Meimei acolitando crianças.
Óleo sobre tela da artista plástica Nair Camargo, de São Paulo, SP.
Obra exposta no salão de reuniões do Fraternidade Espírita Gina, em São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo.
Estátua de um anjo guardião na igreja paroquial de Memmelsdorf perto de  Bamberg, Franconia no  norte da Baviera, Alemanha. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Schutzengel.jpg
Alegoria que ilustra Francisco Cândido Xavier psicografando mensagem ditada pelo seu espírito-guia Emmanuel.
Imagem/fonte:


MENSAGEM PSICOFÔNICA COM O MÉDIUM CHICO XAVIER


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Campos de tulipas na Holanda. Óleo sobre tela por Claude Monet
Imagem/fonte:

sexta-feira, 27 de julho de 2018

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 28-07-2018.

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http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JULHO/28-07-2018.htm

Porto de Cherbourg. 1871. Óleo sobre tela por Berthe Morisot.
Imagem/fonte:
Cristo e a mulher acusada de adultério. Óleo e “Grisaille” em madeira por Pieter Bruegel, o Velho.
A Última Ceia com a cena de Jesus lavando os pés dos apóstolos. Grupo em terracota
de tamanho natural. Igreja do Santo Sepulcro, Milão, Itália. Foto Ismael Gobbo

quinta-feira, 26 de julho de 2018

NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA. 27-07-2018.

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A Câmara Municipal de Saint-Hervé em d'Uzel em Côtes-d'Armor. França.

A cura da sogra de Pedro. Óleo sobre tela por John Bridges
Ponte Sant’Angelo, Roma, Itália. Fotos Ismael Gobbo.
Melancolia, 1891. Edvard Munch. Óleo, pastel e lápis sobre tela.
A Alegria das coisas. 1884. Óleo sobre tela por Armand Point
Imagem/fonte:

quarta-feira, 25 de julho de 2018

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 26-07-2018.

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Concepção artística de um  disco protoplanetário, onde partículas de poeira e areia colidem e se acumulam formando planetas ou asteróides.
Fonte: NASA

Formação e evolução do sistema solar
Estima-se que a formação e evolução do sistema solar começou há cerca de 4600 milhões de anos com o colapso gravitacional de uma pequena parte de uma nuvem molecular gigante. A maior parte da massa colapsos recolhidos no centro, formando o Sol , ao passo que o resto achatada em um disco protoplanetária a partir do qual formado o planetas , satélites , asteroides e outro corpo do sistema solar pequeno.
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O Mármore Azul. “The Blue Marble”. Foto colhida pela Apollo 17 aos  07-12-1972.

" The Blue Marble" é uma fotografia famosa da Terra, realizada em 7 de dezembro de 1972, pela tripulação danave espacial Apollo 17 em rota para a Lua a uma distância de cerca de 29 mil quilômetros (18,000 milhas). Mostra a África , a Antártica e a Península Arábica . (Wikipedia).
Jesus em tela bordada por Alexandra Herrmann (imagem cedida por Oceano Vieira de melo)

(Colaboração recebido em email de Leopoldo Zanardi
Sermão  da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch
Estudo para Jesus em Cafarnaum (1885). Óleo sobre tela de Rodolpho Amoêdo
Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo. Foto Ismael Gobbo
Cristo lavando os pés dos apóstolos. Óleo sobre tela por Dirck van Baburen
Imagem/fonte:
Luiz Olympio Telles de Menezes
Luis Olimpio Teles de Menezes

terça-feira, 24 de julho de 2018

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 25-07-2018.

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Retrato de  Jean-Baptiste-Ambroise-Marcellin  Jobard (17-05-1792/ 27-10-1861)


Jobard foi um litógrafo belga, fotógrafo e inventor de origem francesa. Fundador do primeiro estabelecimento litográfico belga significativo, primeiro fotógrafo na Bélgica, em 16 de setembro de 1839, diretor do Museu da Indústria de Bruxelas (Museu da Indústria de Bruxelas) de 1841 a 1861, Jobard desempenhou um papel, hoje em dia, subestimado, no artístico , desenvolvimento tecnológico, científico e industrial da Bélgica Durante o período holandês e o reinado de Leopold I . (Wikipedia)
Monte do Leão no local onde se travou a Batalha de Waterloo. Litografia por Jobard após desenho de Bertrand




Batalha de Waterloo foi um confronto militar ocorrido a 18 de Junho de 1815 perto de Waterloo, na atual Bélgica (então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos). Um exército do Primeiro Império Francês, sob o comando do Imperador Napoleão (72 000 homens), foi derrotado pelos exércitos da Sétima Coligação que incluíam uma força britânica liderada pelo Duque de Wellington, e uma força prussiana comandada por Gebhard Leberecht von Blücher (118 000 homens). Este confronto marcou o fim dos Cem Dias e foi a última batalha de Napoleão; a sua derrota terminou com o seu governo como Imperador. (Wikipedia)
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.
Foi muito admirado pelo belga Jean-Baptiste-Ambroise-Marcellin  Jobard (vide acima)
Imagem/fonte: Biblioteca Nacional da França.
As colheitadeiras. Óleo no painel por Pieter Bruegel, o Velho.
 O Semeador. Obra de arte de Lucio Fontana como uma tapa de  antigo túnel por onde passava ferrovia.
Parque Urquiza, Rosário Argentina. Foto Ismael Gobbo
 O Ângelus. Óleo sobre tela por Jean-François Millet
Imagem/fonte:
Gata Luna. Foto Ismael Gobbo. Araçatuba, SP

Estátua de  viajante defronte da Estação Ferroviária Porta Susa. Praça XVIII de dezembro. Turim, Itália. Foto Ismael Gobbo.
Porta Palatina. Turim, Itália. Na antiguidade chamada de Augusta Taurinorum. Foto Ismael Gobbo.
Porta Palatina (erradamente, mas comumente referida no plural, como Porte Palatine  É a principal evidência arqueológica da era romana da cidade, bem como uma das portas urbanas mais bem preservadas do primeiro século aC. [1] (Wikipedia)

ENTREVISTA. FOCALIZANDO O TRABALHADOR ESPÍRITA APPARECIDO BELVEDERE. MATÃO, SP

Apparecido Belvedere

Nesta entrevista temos a oportunidade de conhecer facetas da vida do nosso companheiro de ideal espírita, Apparecido Belvedere, diretor da Casa Editora “O Clarim”, entidade fundada pelo inesquecível Cairbar de Souza Schutel. Apparecido nos fala também do Memorial Cairbar Schutel, local que abriga documentos, equipamentos antigos da gráfica de O Clarim e objetos que pertenceram a Cairbar.

Apparecido, você poderia apresentar-se aos leitores?
Eu vim de São Paulo para Matão, onde resido desde 1975, portanto há 43 anos. Nesta cidade me casei em segundas núpcias com Laodicéia, que já tinha dois filhos, Leliane e Eudes. Eles são os meus dois filhos adotivos muito queridos. Minha primeira esposa já é falecida. Gosto muito da cidade e sou feliz por ter a oportunidade de aproximar-me da obra legada por Cairbar Schutel, desencarnado em 1938, espírito de escol que conheci pela leitura dos livros, da Revista Internacional de Espiritismo, do jornal O Clarim e pela própria visitação in loco, para conhecer o parque gráfico e o centro espírita.

Como conheceu o Espiritismo e desde quando é espírita?
Ismael, eu fui batizado na Igreja Católica em Aparecida do Norte e cheguei a ser “coroinha”. Quando atingi meus 14-15 anos de idade, comecei a questionar o padre sobre certas coisas que achava esquisitas. Por exemplo, a chamada pena capital, segundo a qual, após a morte, a pessoa sofre eternamente no inferno que a igreja apregoa. Ele me respondia de forma evasiva, dizendo que as coisas eram assim mesmo; me mandava rezar o Pai Nosso e a Ave Maria e encerrava a conversa aconselhando que não me preocupasse e que não precisava perguntar sobre isso. Essa dubiedade fez com que me afastasse da igreja e me desinteressasse por assuntos religiosos, tornando-me naquele momento um ateu e,por que não dizer, à toa.

Apparecido, fale-nos um pouco mais sobre essa sua aproximação com a instituição fundada por Cairbar Schutel.
A história é longa, mas bonita. O primeiro centro espírita que comecei a frequentar foi o Centro Espírita Cairbar Schutel, no bairro Itaim Bibi em São Paulo. Este, aliás, foi o primeiro a adotar o nome do Bandeirante do Espiritismo após sua desencarnação. Interessante o fato de que amigos de Cairbar queriam fundar o centro com seu nome, objetivando homenageá-lo ainda em vida, proposta que ele não aceitou, justificando que enquanto estivesse vivo poderia fazer alguma coisa errada que pudesse vir a respingar no centro. Então para mim foi uma grande alegria começar no Espiritismo naquela casa espírita, onde estudei todas as obras básicas e as outras complementares, dentre as quais as de Cairbar. Como viajasse para a região a trabalho, visitando usinas de açúcar, numa delas no início da década de 1960, mais precisamente no mês de agosto, quando se comemora o aniversário de “O Clarim”, comecei a tomar contato com a instituição, sintonizando-me perfeitamente com o trabalho que ela desenvolvia, declarando a amigos que um dia me mudaria para a cidade com a finalidade dedar “in loco” aminha colaboração. E a vida me permitiu que em março de 1975 aportasse definitivamente em Matão, prestando meu trabalho pessoal ao centro e à Casa Editora O Clarim, nesta última de forma mais efetiva e em tempo integral.

Poderia nos resumir os trabalhos desenvolvidos pela instituição?
Bem, aqui no centro espírita desenvolvemos todos os trabalhos comumente realizados numa casa espírita. Além do estudo temos o atendimento fraterno, estudo e prática da mediunidade, transmissão de passes e assistência aos necessitados, tudo em conformidade como já acontecia nos tempos de Cairbar. Na editora, além do jornal O Clarim e da RIE, editamos livros impressos. Estamos nos aproximando de 200 títulos lançados desde a fundação da editora. E agora já contamos mais de 50 e-books,comercializados pela Amazon (a lista completa pode ser acessada pelo link:
Ao longo do tempo fomos acumulando materiais históricos e ocorreu a ideia de fundar uma espécie de museu para homenagear Sr. Schutel que, por questões técnicas e de registro, recebeu a denominação de Memorial Cairbar Schutel. Cabe aqui salientar o progresso que as edições de O Clarime da RIE alcançaram não só pelo crescimento do número de assinantes brasileiros como de residentes no exterior. Um fato digno de menção é que o jornal O Clarim, fundado em 1905, recebia muitas matérias do exterior, sobretudo matérias científicas, raras em nosso país, o que ensejou a fundação da revista 20 anos depois, com o nome de Revista Internacional do Espiritismo. Com o passar dos anos, houve uma sutil mudança no nome, passando a chamar-se Revista Internacional de Espiritismo. A fundação deste novo periódico foi possível pela contribuição de Luiz Carlos Oliveira Borges, fazendeiro de Dourado, cidade próxima a Matão, que era muito confiante em Cairbar. Sua foto está exposta no Memorial. Borges e Cairbar trocaram várias correspondências durante os primeiros números da RIE, mas infelizmente ele desencarnou em junho de 1925, não tendo muito tempo para prestigiar o alcance que a revista teria. Hoje em dia com a presença de Cássio Carrara, jornalista responsável pelos dois periódicos, a revista ganhou muito na qualidade de apresentação; atinge atualmente dezoito países com assinantes regulares e temos conseguido parcerias com outras editoras, muitos artigos do exterior publicamos aqui enquanto os daqui são publicados no exterior. Enfim, o trabalho de Cairbar Schutel se consolidou e se amplia cada vez mais.

O Espírito Cairbar Schutel se comunica mediunicamente?
Aqui no nosso centro espírita os médiuns percebem a sua presença, todavia não temos recebido pelas vias mediúnicas mensagens diretas do Sr. Schutel, o que já ocorreu através da psicografia de Divaldo Pereira Franco mais de uma vez em eventos dos quais estávamos presentes. Um fato interessante ocorreu em São Paulo, quando eu já era espírita e participava do movimento de unificação promovido pela USE. Certa feita estávamos numa casa espírita, que tinha um médium muito bom e de muitos recursos. Esse médium não sabia que eu estava presente, mas ao final do encontro chamou por Apparecido, que efetivamente era eu. Ele então disse que havia uma mensagem e me entregou a psicografia assinada por Cairbar Schutel, na qual me pedia paciência e perseverança no trabalho que desenvolvia, considerando que os pequenos percalços fazem parte da luta e com fé em Deus são todos contornados. A mensagem muito linda e incentivadora infelizmente se encontra extraviada. O fato é que, por essas e outras razões, me mudei para Matão e aqui estou há 43 anos, buscando dar o melhor de mim ao lado dos queridos companheiros de ideal espírita que servem com muito amor e carinho na Seara Espírita, inspirados por Cairbar.

Acompanhando a RIEO Clarim e também os livros editados, percebe-se um grande número de colaboradores, sobretudo articulistas.
Isso realmente acontece. Temos uma gama muito grande de grandes articulistas que vêm nos ajudando a levar avante as tarefas iniciadas por Cairbar. Eles sabem da importância do trabalho e, por isso, esforçam-se nas pesquisas, trazendo ao público leitor matérias atualizadas de cunhos científico, filosófico e religioso, todos em consonância com a Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec.

Como é feita a seleção ou mesmo rejeição de alguma matéria?
Reiteramos a necessidade de que estejam em perfeita sintonia com os princípios espíritas. Aliás, diga-se, são poucas as matérias descartadas justamente por não se amoldarem a esses princípios. Às vezes ocorrem algumas distorções doutrinárias conflitantes e nesse particular temos procurado ser bastante rigorosos. Recebemos muito mais matérias aproveitáveis que descartáveis. Para isso temos nossa participação pessoal ao lado de uma equipe que nos presta inestimável colaboração, apontando alguns desses problemas que mencionei. Além dos colaboradores encarnados, temos a espiritualidade sempre nos intuindo e alertando para não deixarmos passar deslizes doutrinários, o que tem sido objeto de nossa constante vigilância.

Apparecido, voltando ao tema Memorial Cairbar Schutel, fale-nos como surgiu a idéia de implantá-lo.
Bem, a ideia de criação de uma espécie de museu não é coisa nova. Algumas décadas atrás surgiu essa inspiração e fomos nos preparando. Inicialmente buscamos acumular e organizar objetos e documentos pessoais de Cairbar Schutel, livros de registros da Farmácia Schutel, que administrava e era proprietário, da editora e do seu parque gráfico. Também recebemos ajuda de amigos como da família de Franco Fusco, filho do Sr João Fusco que era de São José do Rio Preto, muito amigo de Cairbar e fundador do centro que leva seu nome em São Paulo. Através de Flávio Fusco, também já desencarnado, recebemos muito material que foi doado e que se encontram expostos. Muitas coisas da farmácia de Cairbar que já possuíamos foram complementadas pelo dono posterior, Sr. Albertinho, já desencarnado, endereçando equipamentos que Cairbar utilizava na manipulação de medicamentos. O tempo foi passando até o momento em que eu e minha esposa Laodicéia, que também é diretora na instituição, acordamos para o seguinte ponto: para tocar um projeto desses não basta apenas vontade, é preciso alguém especializado para organizar. Pensávamos que fosse uma bibliotecária ou coisa parecida, até que nossa filha nos alertou: “Bibliotecária, não. Para o Memorial é preciso quem entenda do assunto e vocês já têm essa pessoa muito perto de vocês.” Com efeito acabamos despertados para a presença de Larissa, formada na Unicamp e na época casada com meu neto, que organizou tudo isso. A empresa de publicidade Tg3 preparou os materiais gráficos e também as fotos, tudo de forma adequada como pode aqui ser constatado.

O Memorial está aberto a receber alguma doação de material que tem a ver com Cairbar?
Certamente. Como já disse recebemos muitos materiais em doação. Como o próprio relógio de parede que pertenceu ao Sr. Cairbar e que foi doado pelo Sr. Adail Pedro. Então se alguém dispor de alguma foto, documentos, objetos, que guardou com carinho ao longo do tempo e que queira doar serão muito bem-vindos.Mas evidentemente tem que ter esse vínculo com o homenageado. Os materiais serão somados a nossa reserva técnica que vez por outra são expostos, possibilitando um rodízio nas exposições.

Como é feita a visitação?
Normalmente pedimos que os interessados entrem em contato conosco através da Lúcia Helena, que é a vice-presidente e faz a coordenação das visitas. O agendamento se faz necessário pelo motivo principal de termos muito trabalho e não ser viável destacarmos uma ou mais pessoas para ficarem exclusivamente e o tempo todo no Memorial. Com a visita marcada antecipadamente nos preparamos para receber convenientemente as pessoas, muitas vezes em grandes caravanas. Com essa providência, companheiros previamente preparados para o trabalho fazem o acompanhamento e oferecem todas as explicações históricas e administrativas da casa, numa “visita guiada”. Aqui verão e receberão informações precisas sobre cada um dos objetos ou documentos, por exemplo a mesinha onde Cairbar realizava as experiências de tiptologia; o seu quarto de dormir com cama e guarda-roupas; a primeira impressora; livros de registros diversos; fotos interessantes; os primeiros exemplares da RIE e de O Clarim; dentre muitos outros. Enfim, estamos aqui para atender da melhor forma possível aos que se interessarem nessa importante visitação.

Lendo a RIE e O Clarim dos primeiros anos nos deparamos commuitos relatos e ilustrações de fenômenos mediúnicos que hoje não são comuns. Aqui parece que também aconteciam...
Sim, Ismael, relatos de acontecimentos no Brasil e muito mais do exterior. O jornal e sobretudo a revista tinham muitas matérias científicas. Mas aqui também eles aconteceram. Dona Antoninha, já desencarnada, participante das reuniões mediúnicas dirigidas por Cairbar Schutel, contava que em uma delas a hora avançou e todos ficaram com fome. Para surpresa geral, ao lado viram diversos salgadinhos    cuja presença foi explicada pelo fenômeno de transporte, aliás um dos mais comuns à época. Se alimentaram e após o final da reunião foram à padaria para fazer o pagamento da conta, fato que não deixou de causar espanto ao proprietário.

Agradecemos ao querido amigo Apparecido por esta entrevista e a ele deixamos as palavras finais.
Queremos aqui externar os agradecimentos ao amigo Ismael Gobbo que, através do boletim diário de Noticias do Movimento Espírita, tem buscado divulgar ao longo dos anos a Doutrina Espírita com seriedade e persistência, alcançando o Brasil e países do exterior. Que possa continuar sua tarefa inspirado por Jesus e pelos amigos espirituais dentre os quais se insere Cairbar Schutel.

Apparecido Belvedere. Acervo de O Clarim.
Apparecido Belvedere (E) em O Clarim. Acervo de O Clarim.
Apparecido Belvedere, Carlos Olson, José da Cunha e Wallace Leal V. Rodrigues, em foto da década de 1970.
Acervo de O Clarim.
1ª. Edição do jornal “O Clarim”. 15-08-1905. Acervo de O Clarim.
1ª. Edição da RIE- fevereiro/1925. Acervo de O Clarim.
Sede da Casa Editora o Clarim tendo o Centro Espírita à esquerda. Foto Ismael Gobbo.
Apparecido Belvedere na entrada do Memorial Cairbar Schutel. Matão, SP. Fotos Ismael Gobbo
Fachada antiga muito bem preservada da Redação de O Clarim. Matão, SP. Foto Ismael Gobbo
Cassio Carrara e Apparecido Belvedere nas dependências do Memorial Cairbar Schutel. Matão, SP. Foto Ismael Gobbo
Apparecido Belvedere e o Memorial Cairbar Schutel. Matão, SP. Foto Ismael Gobbo
Quarto onde dormia e desencarnou Cairbar Schutel. Foto Ismael Gobbo

VEJA MATÉRIA COM FOTOS DA INAUGURAÇÃO DO
MEMORIAL CAIRBAR SCHUTEL