Ary Brasil Marques
A alegria é uma maravilhosa dádiva de nosso Pai Celestial. Ela deve ser objeto de nosso cultivo no dia a dia, e certamente a pessoa alegre é saudável e feliz.
O Carnaval é uma festa popular que proporciona às pessoas a alegria durante o período de quatro dias. Teoricamente, o Carnaval deveria trazer ao ser humano um estado espiritual magnífico e a oportunidade de esquecer os problemas e as crises que assolam o planeta.
Será que esse objetivo é alcançado durante o reinado de Momo? Ao contrário, o período carnavalesco é a época do ano em que acontecem as maiores desgraças, os mais sérios acidentes e um número infindável de doenças provocadas pelo excesso dos foliões, pelo uso de drogas e de bebidas alcoólicas e pelo total desrespeito do ser humano ao seu próprio corpo. As estatísticas são alarmantes, mas o prejuízo real que o homem tem com o Carnaval é muito maior do que nos mostram os registros. Milhões e milhões de pessoas perdem a saúde. Outro tanto se afunda em dívidas que fizeram para poder ostentar suas fantasias luxuosas. As pessoas ficam alucinadas, passando por cima das mais elementares regras de ética e de respeito ao próximo, e o número de estupros e de abusos sexuais supera de muito em quatro dias os índices do restante do ano.
Além do prejuízo causado pelos excessos nas cidades, os congestionamentos de veículos nas estradas e o grande número de pessoas que dirigem alcoolizadas, trazem a todos, no período carnavalesco, muita dor e tristeza com a perda de vidas valiosas.
Religiosos de várias correntes condenam o Carnaval, e alguns afirmam mesmo ser essa festa obra do demônio.
Nós, espíritas, sabemos que o Demônio é uma figura folclórica que não tem existência real, pois ele seria um filho de Deus que se rebelou contra o Criador, o que contrariaria a perfeição da obra de nosso Pai Celestial.
Em nossa opinião, todas as coisas que o homem faz, devem ser objeto de equilíbrio e de sensatez. Dançar, cantar, se divertir não teria nada de mal, desde que não houvesse o excesso, o despudor, a transformação do momento alegre em verdadeira orgia, como acontece no Carnaval.
Os meios de comunicação exploram essa festa popular, e induzem o povo aos excessos com seus programas destituídos de equilíbrio. Novelas, filmes e programas tipo “big brother” são verdadeiras escolas de marginalidade, exemplos diuturnos de condutas que fazem do homem um ser desprezível, sem dignidade, levando-o ao máximo da decadência moral no Carnaval.
Diante da natureza atual do Carnaval, o melhor é procurarmos ficar tranquilamente em nossa casa, lendo, estudando e meditando. Quatro dias de descanso com atividades saudáveis, certamente nos dará um saldo positivo de saúde e bem estar.
SBC, 21/02/2009.
(Texto recebido em email de Ademir Mendes)
A alegria é uma maravilhosa dádiva de nosso Pai Celestial. Ela deve ser objeto de nosso cultivo no dia a dia, e certamente a pessoa alegre é saudável e feliz.
O Carnaval é uma festa popular que proporciona às pessoas a alegria durante o período de quatro dias. Teoricamente, o Carnaval deveria trazer ao ser humano um estado espiritual magnífico e a oportunidade de esquecer os problemas e as crises que assolam o planeta.
Será que esse objetivo é alcançado durante o reinado de Momo? Ao contrário, o período carnavalesco é a época do ano em que acontecem as maiores desgraças, os mais sérios acidentes e um número infindável de doenças provocadas pelo excesso dos foliões, pelo uso de drogas e de bebidas alcoólicas e pelo total desrespeito do ser humano ao seu próprio corpo. As estatísticas são alarmantes, mas o prejuízo real que o homem tem com o Carnaval é muito maior do que nos mostram os registros. Milhões e milhões de pessoas perdem a saúde. Outro tanto se afunda em dívidas que fizeram para poder ostentar suas fantasias luxuosas. As pessoas ficam alucinadas, passando por cima das mais elementares regras de ética e de respeito ao próximo, e o número de estupros e de abusos sexuais supera de muito em quatro dias os índices do restante do ano.
Além do prejuízo causado pelos excessos nas cidades, os congestionamentos de veículos nas estradas e o grande número de pessoas que dirigem alcoolizadas, trazem a todos, no período carnavalesco, muita dor e tristeza com a perda de vidas valiosas.
Religiosos de várias correntes condenam o Carnaval, e alguns afirmam mesmo ser essa festa obra do demônio.
Nós, espíritas, sabemos que o Demônio é uma figura folclórica que não tem existência real, pois ele seria um filho de Deus que se rebelou contra o Criador, o que contrariaria a perfeição da obra de nosso Pai Celestial.
Em nossa opinião, todas as coisas que o homem faz, devem ser objeto de equilíbrio e de sensatez. Dançar, cantar, se divertir não teria nada de mal, desde que não houvesse o excesso, o despudor, a transformação do momento alegre em verdadeira orgia, como acontece no Carnaval.
Os meios de comunicação exploram essa festa popular, e induzem o povo aos excessos com seus programas destituídos de equilíbrio. Novelas, filmes e programas tipo “big brother” são verdadeiras escolas de marginalidade, exemplos diuturnos de condutas que fazem do homem um ser desprezível, sem dignidade, levando-o ao máximo da decadência moral no Carnaval.
Diante da natureza atual do Carnaval, o melhor é procurarmos ficar tranquilamente em nossa casa, lendo, estudando e meditando. Quatro dias de descanso com atividades saudáveis, certamente nos dará um saldo positivo de saúde e bem estar.
SBC, 21/02/2009.
(Texto recebido em email de Ademir Mendes)
