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http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/11-03-2020.htm
Página do jornal Le Siècle da 7 de agosto de 1864 e recorte noticiando o suicídio de um jovem de
19 anos com um tiro na boca. Alguns detratores atribuiram o fato por ele ter estudo o Espiritismo outros que o conheciam atestaram que a motivação era bem outra, ou seja, por motivos pessoais. Na Revista Espírita de setembro de 1864, acima repassada, Allan Kardec comenta o fato e a real motivação do ato praticado pelo jovem com base em depoimento daqueles que o conheciam. Jornal Le Siècle. Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k729904p/f2.item.zoom
O Rio Sena e a Ponte de Bercy. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.
O suicídio (o homem suicida). Óleo sobre tela de Édouard Manet.
Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:%C3%89douard_Manet_-_Le_Suicid%C3%A9_(ca._1877).jpg
Sobre o suicídio.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. CAP. V- 16 e 17.
16. A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por provar aos que os ouvem ou leem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa consequência? Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heroico, a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde, para sofrer por menos tempo. A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a ideia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda
o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a coragem moral. 17. O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a Lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à ideia
do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra; a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava
encontrar; donde a consequência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espíritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da Doutrina Espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será
reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.
O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec. Lançado em 15 de abril de 1864 em Paris, França.
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo
Pluralidade dos mundos habitados.Camille Flammarion
Acesse a edição em francês aqui:
Camille Flammarion em seu observatório de Juvisy-sur-Orge (1880)
Imagem/fonte:
“Le Sauveur des Peuples. Journal du Spiritisme”. Bordéus, França. 28/08/1864.
Vista da Cartuxa de Bordéus: [desenho] / J. Daubigni del.
A Grande Chartreuse (em português: Grande Cartuxa) nome porque é conhecido o Monastère de la Grande-Chartreuse, é o primeiro mosteiro e a casa-mãe da Ordem dos Cartuxos, criado em 1084 e situado na comuna francesa de Saint-Pierre-de-Chartreuse, junto ao monte SOM, a norte de Grenoble, na Isère.
A implantação dos Cartuxos no Maciço da Chartreuse, nome que os monges adoptaram para a sua ordem, remonta ao fim dos anos 1080. Segundo as regras cartuxas, o mosteiro não se visita, mas existe um museu de mostra determinados momentos da vida do mosteiro.
Leia mais:
O Cais de Joliette e os mensageiros maritimos. Marseille. França.
Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Histoire_de_Marseille#/media/Fichier:Marseille_-_Quai_de_la_Joliette.jpg
Página do Le Monde Illustré do dia 28 de dezembro de 1861 alusiva ao Natal.
Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k6228369r/f4.item
O jovem mendigo. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murilo
Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bartolom%C3%A9_Esteban_Murillo_-_The_Young_Beggar.JPG
Pestalozzi com os órfãos em Stans
Órfãos. Óleo sobre tela por Thomas Benjamin Kennington.
Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Thomas_Benjamin_Kennington_-_Orphans.jpg
Zilda Gama
1878- 1969